Originalmente postada em https://jadedgamer.wixsite.com/jadedgamer/inicio-1/assyria-playthrough
Nota: Desculpe, mas perdi a foto do fim da segunda era. Mas mesmo assim acredito que será uma leitura interessante.
Esse sábado levamos as meninas para o show do Patati, Patatá aqui em Niterói. O Cláudio junto com a filha dele nos encontrou diretamente no "circo" para vermos o show. Confesso que foi uma surpresa muito agradável. A organização foi muito profissional e o evento de muito boa qualidade. Se você tiver criança pequena, e uma boa dica para se divertir com elas.
Após o show, viemos aqui para casa, para fazer um lanche e jogar alguma coisa. Aí que apareceu a chance de jogarmos o Assyria, um euro de Emanuelle Ornella lançado em 2009 pela Ystari.
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Mas antes disso a Lenice pediu para jogarmos um outro jogo que ela curte bastante: Saloon Tycoon. Mas acho que era parte do plano dela dar uma enorme surra na gente, pois além de completar os 2 secrets claims que ela escolheu no começo do jogo, que eram os mais difíceis de todos os escolhidos, ela ainda completou mais public claims que eu e o Cláudio combinados.[/ltr]
Mas voltando para a partida do Assyria, éramos 4 jogados:
- Lenice - Vermelho
- Claúdio - Amarelo
- Léo - Laranja
- André - Marrom
O Assyria é um jogo em que você coloca Huts num tabuleiro representando o mapa da Mesopotamia. A grande pegada do jogo é que para mantê-las no tabuleiro é necessário alimentá-las, todos os turnos, através de cartas de recursos. Cada Hut necessita de um ícone igual ao recurso to terreno que que ela se encontra. Essas Huts provém pontos ou camelos (dinheiro do jogo) quando colocadas em um dos dois rios. Os camelos são usados para você expandir seus Ziggurats, influenciar dignitários, comprar as cartas extras que sobraram da seleção no início do turnos multiplicar os pontos de Ziggurat no fim da era. Já pontos, são como você vence o jogo
Em termos de posição inicial, ficamos conforme a figura do fim da primeira era - como definido no manual de regras. Existe muita discussåo de que as posições iniciais não são balanceadas, e umas são muito melhores que outras. Confesso que nas 15+ partidas que já joguei não consegui notar um impacto tão significativo no resultado dos jogos, mas é possível existir uma desvantagem na posição do inicial da Lenice (vermelho), pois é a única que não tem acesso direto aos seis recursos.
Fim da primeira Era
Na primeira era, ficou bem claro que a Lenice ia tentar uma estratégia de Wells, eu ia expandir os Ziggurats. Como era a primeira partida do Cláudio, ele optou por seguir a minha estratégia de crescer Ziggurat. Infelizmente o Leo estava correndo atrás de assimilar as regras, e apesar de um começo bom, isso ficou bem claro na segunda era.
No meio da segunda era, a Lenice teve problemas de seguir com a estratégia dos Wells, e mudou no meio do caminho para construir Ziggurats. Segundo ela foi um problema de conseguir as cartas para alimentar as casas (todo mundo recebe duas cartas grátis todo turno, e tem chance de comprar as que sobrarem). Mas como ela não conseguiu pegar cartas de recursos extras durante a maior parte do jogo, ela teve dificuldade de manter as casas agrupadas para marcar os pontos e se manter competitiva. Para complicar as coisas, ela ainda tentou dominar o dignitário que dava pontos por huts nele, o que atrasou a migração dela para a estratégia dos Ziggurats.
Por ela ter parado no meio da estratégia de pocos, ela deixou de fazer uns 4 ou 5 Wells que botaria ela bem próximo do vencedor. Por ela ter mudado no meio do jogo, a estratégia de Ziggurat que Cláudio e eu seguimos começou a dominar em pontos de vitória, e por isso Cláudio e eu conseguimos passar a Lenice. E nesse ponto ficou claro como o Léo estava tendo dificuldade com o flow do Jogo - Infelizmente basta olhar o tabuleiro no fim do jogo.
Fim do Jogo
Foi interessante notar que eu estava 1 turno na frente do Cláudio em termos da execução da estratégia de construir Ziggurats, e foi isso que permitiu minha vitória por pouco mais de 10 pontos. Mas quero enfatizar que o Cláudio conseguiu (pelo menos aparentemente) gerenciar as Huts dele mais facilmente que eu, pois ele sempre conseguia manter mais casinhas na mesa que eu. Adicionalmente, se a Lenice conseguisse ter ficado um pouco mais nos poços e dominar os dignatários ela poderia facilmente ter ganho jogo.
O resultado, uma partida ótima de um jogo extremamente apertado (todos acabamos sem nenhuma carta de recursos na mão), muito punitivo, que é extremamente bem amarrado e sempre muito tenso pela questão de escolher quais Huts vão ficar na mesa, e qual Huts vão morrer.
