Excelente texto, bem escrito e trata-se de uma informação importante para qualquer jogador.

A nossa tendência, mesmo com falta de dinheiro e de tempo para jogar, é gastar em algo que nos chame atenção, aquele tema que gostamos ou aquela mecânica que adoramos ou que vê mesa com mais frequência. Eu não possuo muitos jogos (tenho uns 20, tirando as expansões), mas já reparei que adoro tema de trem (tenho o T2R Europe e o de 10º Anivers. e uma expansão do Railways of the World - Great Britain - pois é, o jogo base ainda não comprei pq faltou-me grana rsrs). Eu tbm adoro zumbis e coisas do gênero, mas tenho dificuldade em aceitação de temas tipo científicos. Adoro comércio (não à toa possuo Agricola, Puerto Rico, Merchants & Marauders, Lords of Waterdeep, Sky Traders...). Mas tbm gosto de exploração (Tikal, Empires AoD). Mas sabe qd vc percebe que olha muito pra um mesmo tipo de jogo (por tema igual ou mecânica) e começa a ficar repetitivo na sua estante?
Pois bem, estou nessa. Costumo jogar com um casal amigo, com mais uma pessoa que não é gamer e minha mãe, que tbm tem lá suas dificuldades e percebo que jogos do tipo Takenoko, Kanagawa, Hannabi funcionam muito bem. Meu foco ultimamente é: se for pra gastar mais de R$350 então que seja com um jogo lindo, cx pesada, boa complexidade e que eu jamais vá vendê-lo rsrs. Jogo é como filho, nunca me desfaço dele (até pq tenho muita dó, confesso). Tenho ciúmes deles rsrs. Mas se for pensar na mesa, na diversão dos não iniciados e na minha tbm, claro, gasto nos mais baratos que sei q terão vez sempre (como os supracitados).

To afim de investir em mecânicas q eu ainda n tenha. Leilão (como no Arte Moderna, que já joguei), por exemplo, até um blefe (que n sou mt chegada, mas adoro o Hart an Deer Grenze - parecido com o famigerado Jogo da Fronteira ou o Sheriff of Nothingham). E o Dominion é um que amei e não tenho nada dessa mecânica.

Mas é uma boa discussão.

Obrigado pela contribuição, @Gabi.

Foram poucos jogos que eu comprei considerando o tema como um dos critérios principais. Battlestar Galactica: The Board Game e O Hobbit: o Jogo de Tabuleiro foram erros meus de iniciante, pois não considerei o perfil do grupo no primeiro e a mecânica no segundo. Sid Meier's Civilization: The Board Game foi um ótimo acerto. Todos esses ainda quando estava entrando no Hobby.

Atualmente considerei o tema como critério de desempate no Tzolk'in: O Calendário Maia e foi uma boa decisão.

Realmente, acredito que o tema pode "enjoar" da mesma forma que mecânica, mas não cheguei a ter essa experiência, hehe.

No meu caso eu procuro achar defeito em tudo...rsrsrs...critérios toscos para não comprar o jogo, sério, é o único jeito para me controlar. Faço isso essencialmente primeiro por causa do espaço físico, moro em um AP de 46 m2 minúsculo, então não comporta tanto jogo assim.
Segundo ponto é o preço, principalmente agora que minha filha nasceu. Enfim, segue meus critérios toscos (e desculpas para economizar) para não comprar jogos...rsrsrs:
- Jogos com nomes japoneses ou com nomes estranhos nem me atraem (preconceito barato eu sei...rsrsrs)
- Jogos do Kickstarter, basicamente porque apesar de eu falar inglês, a grande maioria do meu grupo não fala, ou seja, só jogos em Português mesmo
- Evito comprar jogos até 4 jogadores pois meu grupo na média por jogatina dá em torno de 5 pessoas, mas vejam que usei a palavra “evito”, ou seja, de vez em quando surge um de 4 pessoas sim (certo Grand Austria Hotel ?)...rsrsrs
- Temas que me agradam, como eu sou o comprador do meu grupo e ninguém faz a mínima questão de adquirir um novo jogo, então é aquilo, meu gosto, meu jogo.
- Jogos com leilão, detesto essa mecânica, sem mais explicações, ponto final.
- Jogos em tempo real (certo Magic Maze ?!), definitivamente essa nova tendência não me agrada
- Jogos que precisem montar times ou que tenha uma quantidade mínima elevada para jogar.
 
Enfim, apenas minha opinião.
Abraços e belo artigo.

Critérios inusitados @Darth Invader, kkkkkkkk.

Dependência de idioma estava inicialmente no meu texto, mas resolvi retirar para simplificar um pouco.

Sobre jogo com nomes japoneses, sugiro Yokohama. Se não gostar desse pode adotar por definitivo o critério, hehe (embora ele também seja apenas para 4 jogadores, o que fere outro de seus critérios).

Como escolher um jogo?

Jogue ele antes de comprar.

Como não tenho grupo de jogo (e nem tempo), meus critérios são bem simples:

• Dá para jogar de 2?
• Meu filho de 8 anos consegue jogar?
• Minha filha de 5 anos consegue acompanhar? 
• O preço não está um absurdo? 

Jetro::Como escolher um jogo?

Jogue ele antes de comprar.

No meu caso tenho um critério arriscado, mas que é real: o designer.
Não diria que é um critério eliminatório, mas classificatório é.
Qualquer coisa que Stefan Feld, David Turczi, Alexander Pfister, ou a turminha do Simone Luciani lançam entra automaticamente no meu radar, com chances altíssimas de compra. Algumas editoras tbm tem minha atenção automaticamente (What's Your Game, Alea...).
Em contrapartida, tem designers que respeito mas que de cara levantam suspeitas de cilada: Uwe Rosenberg, Martin Wallace...

Tem alguns critérios que faltaram mencionar relacionados ao grupo que joga:

1 - Tem eliminação? Uma pessoa eliminada no começo de um jogo na primeira partida perde o ânimo para continuar jogando outras partidas. Um cara teve a façanha de ser eliminado no Bang! (o de cartas) na primeira rodada e desanimou, mesmo com as partidas sendo rápidas.

2 - Tempo de jogo curto, médio, extenso? Para os que estão iniciando, o ideal é começar com os party games, jogos curtos que duram até uns 45 minutos, porque dá para jogar várias partidas consecutivas. Um jogo que leva duas ou três horas pode ser muito cansativo para os que não estão familiarizados. Lembro de quando era adolescente (faz muito tempo ) das partidas de War que levavam horas e depois ninguém queria mais saber dele por várias semanas. O Supremacia, coitado, quase não jogamos porque uma partida levava mais de 3 ou 4 horas e era bem complexo. Hoje evito adquirir jogos que levem mais de 90 minutos.

3 - Competição, cooperativo ou combate? Vale a pena ter alguns distintos em cada uma dessas categorias, mas é importante perceber a preferência do grupo. Se as pessoas não gostam de confronto, evite jogos de combate.

4 - Como é a pontuação? Se a pontuação for visível desde o início e não ter como alguém se recuperar durante a partida, o cara desanima e pode até desistir no meio do jogo. Se houver bônus para os retardatários poderem se recuperar, pode ser um incentivo a esse tipo de jogador se manter concentrado. E se a pontuação só é conhecida no final do jogo, pode ajudar a manter todos focados em dar o máximo de si.

Acredito que são pontos válidos para se analisar nos jogos antes de comprar. Conheça seu grupo antes de investir 200, 300 ou mesmo 400 paus num jogo que ninguém vai querer jogar.