Faz parte do amadurecimento de qualquer coisa.
Muita coisa já não impressiona mais, ou, para alguns, chegou num nível de "estabilidade" que não compensa aumentar a coleção. 
Outras pessoas deixar para testar novos caminhos, novos "hobbies", quem sabe.
Mas, não sei se isso significa retração de mercado. Quanta gente que começou com o magic lá atrás, e que há anos não compra um booster? nem por isso acabou o magic. 
Renovam-se os "clientes". No meu caso, conhecia uma pessoa que tinha um zombicide, depois dela eu comprei alguns, um amigo meu comprou outro, o amigo desse amigo, ouvi dizer, comprou um dixit, e assim vai, o que era só uma pessoa consumindo no começo, só aqui, já viraram umas cinco....

Acredito que todos tenham um momento no hobby (principalmente no começo) que querem jogar tudo, colecionar, ter os clássicos, os consagrados e os novos.

Mas aos poucos você vai delimitando seu gosto, suas preferências e acaba por ter jogos que não são utilizados.

Sem contar que tudo isso aqui é um estímulo de compra. Qual canal faz um Review genuíno de um jogo? Sem interesse comercial? Quantos reviews falam realmente os defeitos de um jogo? Se você procurar na Ludo parece que só tem jogo incrível e tudo merece o seu dinheiro.

Não existe boom, nem onda, nem moda lançada pelo Lukita. Existe sim o bom senso de cada um, que vai se apurando e fornecendo limites (ou não) à coleção.

O hobby é ótimo, jogar estimula o contato social, estimula várias formas de inteligência. Mas também reflete em competitividade irritante em alguns, consumismo.

Tenho conhecidos que possuem vários jogos que não jogaram (pagando muito caro por esses jogos), outros se irritam na mesa e desandam a jogatina. Mas no fim, cada um está dentro do que sua consciência produz.

Eu comecei nesse ritmo: quero todos os jogos do mundo. Comprei muita coisa que não gostei. Vendi bastante. Hoje já sei meu gosto, meu limite, me forcei a jogar mais.

7 Wonders Duel (meu terceiro jogo) foi jogado mais de 25 vezes, quando percebi que recentemente outros haviam sido jogados 3-4 vezes entendi que algo estava errado.

Se a pessoa gosta de "colecionar" jogos tudo bem. Eu não vejo fundamento, mas cada um tem sua diversão. Mas aprendi, aqui na Ludo e nesse hobby, que muitos lugares e pessoas vão te fazer acreditar que mais é melhor, que ter uma vasta coleção é o ápice do hobby - pode até ser verdade para uns, mas a partir do momento que passa de um hobby para uma obrigação tudo complica.

Eu fiz uma grande reflexão recentemente, ainda compro jogos, ainda jogo, mas sem o mesmo ímpeto de consumo que já tive.

O hobby é ótimo e tem lugar para todos.

Abraços

fersim::As pessoas são diferentes. Os objetivos de cada um é diferente. Muitas vezes julgamos os outros com base nas nossas convicções e no nosso conceito de certo e errado.


Dizer que não faz sentido a pessoa ter jogos que dificilmente não vai jogar, é como dizer pra uma pessoa que gosta muito de livros que ela não precisa ter uma biblioteca pessoal em casa.


Quem têm uma biblioteca pessoal em casa, dificilmente vai reler um livro que já leu (até por ter muitos). Mas muitas vezes ela curte ter aquele livro raro, aquela edição especial de capa dura de um livro que ela já leu.


Por simples lógica isso é totalmente desnecessário, pois a pessoa poderia ter um Kindle e ter toda esse bliblioteca. Mas se ela gosta e pode ter, e não faz mal pra ela, que bom pra ela. Ás vezes a pessoa curte essa coleção dela, de livros ou jogos. Mesmo não jogando ou lendo frequentemente, vez ou outra pode repassar por eles e curtir os momentos.


O prazer da pessoa pode até estar em formar essa coleção, sem sentir essa necessidade e pressão pra ler tudo frequentemente ou jogar tudo frequentemente. É algo bem pessoal e vai de cada um. Muitas vezes as pessoas querem ditar uma regras pelos seus objetivos e convicções.

Cara, falou tudo.
Mas eu ainda faço uma observação. Muita gente lida com jogos como se fossem produtos com prazo de validade limitada, ou como se fosse algo tóxico ou perigoso deixar o jogo encalhado na estante por um tempo.
Outro dia decidi vender meu Blood Rage porque ele raramente vê mesa. Mas daí pensei: cara, você gosta muito desse jogo, ele não ver mesa é apenas um momento e esse objeto é im-pe-re-cí-vel. Não se trata de um tecnologia que vá ficar obsoleta ou de um material orgânico que vá estragar com facilidade.
Essa cultura do descartável em que vivemos não nos deixa refletir ou imaginar sobre como seria interessante poder jogar aquele mesmo jogo querido 10 anos depois.

Paulo Jr::

fersim::As pessoas são diferentes. Os objetivos de cada um é diferente. Muitas vezes julgamos os outros com base nas nossas convicções e no nosso conceito de certo e errado.


Dizer que não faz sentido a pessoa ter jogos que dificilmente não vai jogar, é como dizer pra uma pessoa que gosta muito de livros que ela não precisa ter uma biblioteca pessoal em casa.


Quem têm uma biblioteca pessoal em casa, dificilmente vai reler um livro que já leu (até por ter muitos). Mas muitas vezes ela curte ter aquele livro raro, aquela edição especial de capa dura de um livro que ela já leu.


Por simples lógica isso é totalmente desnecessário, pois a pessoa poderia ter um Kindle e ter toda esse bliblioteca. Mas se ela gosta e pode ter, e não faz mal pra ela, que bom pra ela. Ás vezes a pessoa curte essa coleção dela, de livros ou jogos. Mesmo não jogando ou lendo frequentemente, vez ou outra pode repassar por eles e curtir os momentos.


O prazer da pessoa pode até estar em formar essa coleção, sem sentir essa necessidade e pressão pra ler tudo frequentemente ou jogar tudo frequentemente. É algo bem pessoal e vai de cada um. Muitas vezes as pessoas querem ditar uma regras pelos seus objetivos e convicções.

Cara, falou tudo.
Mas eu ainda faço uma observação. Muita gente lida com jogos como se fossem produtos com prazo de validade limitada, ou como se fosse algo tóxico ou perigoso deixar o jogo encalhado na estante por um tempo.
Outro dia decidi vender meu Blood Rage porque ele raramente vê mesa. Mas daí pensei: cara, você gosta muito desse jogo, ele não ver mesa é apenas um momento e esse objeto é im-pe-re-cí-vel. Não se trata de um tecnologia que vá ficar obsoleta ou de um material orgânico que vá estragar com facilidade.
Essa cultura do descartável em que vivemos não nos deixa refletir ou imaginar sobre como seria interessante poder jogar aquele mesmo jogo querido 10 anos depois.

Não é uma tecnologia, mas tem jogos que ficam obsoletos sim, sempre há lançamentos com novas edições de jogos, jogos repaginados, ou até mesmo outros melhorados que substituem outro jogo.

Paulo Jr::

fersim::As pessoas são diferentes. Os objetivos de cada um é diferente. Muitas vezes julgamos os outros com base nas nossas convicções e no nosso conceito de certo e errado.


Dizer que não faz sentido a pessoa ter jogos que dificilmente não vai jogar, é como dizer pra uma pessoa que gosta muito de livros que ela não precisa ter uma biblioteca pessoal em casa.


Quem têm uma biblioteca pessoal em casa, dificilmente vai reler um livro que já leu (até por ter muitos). Mas muitas vezes ela curte ter aquele livro raro, aquela edição especial de capa dura de um livro que ela já leu.


Por simples lógica isso é totalmente desnecessário, pois a pessoa poderia ter um Kindle e ter toda esse bliblioteca. Mas se ela gosta e pode ter, e não faz mal pra ela, que bom pra ela. Ás vezes a pessoa curte essa coleção dela, de livros ou jogos. Mesmo não jogando ou lendo frequentemente, vez ou outra pode repassar por eles e curtir os momentos.


O prazer da pessoa pode até estar em formar essa coleção, sem sentir essa necessidade e pressão pra ler tudo frequentemente ou jogar tudo frequentemente. É algo bem pessoal e vai de cada um. Muitas vezes as pessoas querem ditar uma regras pelos seus objetivos e convicções.

Cara, falou tudo.
Mas eu ainda faço uma observação. Muita gente lida com jogos como se fossem produtos com prazo de validade limitada, ou como se fosse algo tóxico ou perigoso deixar o jogo encalhado na estante por um tempo.
Outro dia decidi vender meu Blood Rage porque ele raramente vê mesa. Mas daí pensei: cara, você gosta muito desse jogo, ele não ver mesa é apenas um momento e esse objeto é im-pe-re-cí-vel. Não se trata de um tecnologia que vá ficar obsoleta ou de um material orgânico que vá estragar com facilidade.
Essa cultura do descartável em que vivemos não nos deixa refletir ou imaginar sobre como seria interessante poder jogar aquele mesmo jogo querido 10 anos depois.

Cuidado com o mofo!!!

[/quote]
Não é uma tecnologia, mas tem jogos que ficam obsoletos sim, sempre há lançamentos com novas edições de jogos, jogos repaginados, ou até mesmo outros melhorados que substituem outro jogo.
[/quote]

Isso eh bem verdade. E a economia denomina esse processo de “destruição criativa”, quando um produto novo vem substituir um outro, tornando-o muitas vezes obsoleto (a exemplo do discman e do IPod, ou do vinil e o CD). Se o jogo eh bom e a galera gosta, com certeza vão arrumar uma forma de melhorar o jogo e lançar uma outra edição, seja com um material melhor, regras atualizadas, etc. Algumas raras exceções vão aparecer por aí (xadrez...gamão...), mas no geral eh por aí.

Eu era doente por um Hero Quest, quando comecei a jogar, vi que o DEscent tinha bebido da fonte e melhorado MUITAS coisas. Para mim, ter o Hero Quest na coleção era um plus, mas como não estava decidido a ser colecionador, passei adiante e fiquei com o DEscent.

Exelente Tópico...

Sendo redundante, mas acho que cada um segue o que acredita... Eu particularmente não vejo problema nenhum no sujeito ter uma coleção enorme, desde que ela não seja um problema...

Eu, que sou adepto que uma coleção não tão grande (antes tinha um limite de 40 jogos... mas por motivos de força maior estou em 60) se tivesse um espaço maior em casa, mais $, e principalmente mais tempo pra jogar, com certeza teria uma coleção maior, entretanto acabei criando alguns critérios para limitar esse número e evitar que a coleção se torne um problema.

Existem tantos pontos a serem comentados... 

Fato já citado anteriormente é o incentivo ao consumismo que encontramos em nosso hobby, fato complicado já que por aqui os jogos são "artigos de luxo" e sempre existe a chance que o impulso de compra seja um problema na vida financeira, não me sinto bem com essa faceta de nosso hobby e também sinto que existe um estímulo muito grande nesse sentido, como se o melhor jogo fosse sempre o próximo lançamento, algo que inexistia quando entrei no hobby... acho que parte disso está diretamente ligado ao colecionismo, e como já foi dito, vale a pena repensar se o hobby é jogar ou colecionar, não vejo problemas em ser colecionador, mas acho que é necessário ser honesto quanto ao propósito das compras. Eu particularmente não me vejo como colecionador e realmente acho que um jogo que não tem chance de ver mesa é dispensável na coleção, e esse acaba sendo o principal critério para decidir sobre a permanência ou não de um jogo na coleção, mesmo que o jogo só vá raramente para a mesa acho ok manter, mas aqueles que sempre são preteridos por outros, normalmente com mecânica/temática semelhante, acabam sendo colocados à venda.

Algo que não vi comentado aqui e também considero relevante é a fase da vida na qual cada um está passando, muita gente se casou ou teve filhos e isso tende a gerar necessidade de adequações, muitas vezes não sobra tempo/espaço/dinheiro pra uma coleção tão grande. Haja visto o comum fenômeno do abandono do RPG em decorrência da falta de disponibilidade de madrugadas para as aventuras... também, como já foi dito, acho que a maioria acaba chegando em um número "ideal" de jogos e tende a, mais ou menos, manter esse número com uma diminuição no ritmo das compras muito em decorrência do desenvolvimento de maiores critérios para o que deve entrar pra coleção. Eu mesmo estou no hobby a 10 anos e me casei e depois tive dois filhos nesse nesse tempo, evidentemente minha frequências de jogatina e de compras se alterou bastante.

Abraço!

Carlostaipan::Acho que a "coolzice" passou para boa parte.
Uma parte ficou mais seletiva depois do rush inicial, outra retraiu um pouco por causa da escalada quase arbitrária dos preços e tem aquela parcela que passou a "coolzice".

Todo mercado tem disso. O quanto ele vai encolher daqui para frente aqui no Brasil é que é a questão.

Pô, honestamente não vejo o mercado encolhendo, acho que pra cada jogador que passa a ter mais parcimônia na compra outros estão entrando no hobby,  "passando por essa fase" e posteriormente se mantendo como comprador. Apesar de nos últimos anos termos visto um crescimento absurdo do mercado ele ainda representa uma parte ínfima de nossa população e a possibilidade de crescimento é enorme.
Abraço. 

sauron182guitar::

Paulo Jr::

fersim::As pessoas são diferentes. Os objetivos de cada um é diferente. Muitas vezes julgamos os outros com base nas nossas convicções e no nosso conceito de certo e errado.


Dizer que não faz sentido a pessoa ter jogos que dificilmente não vai jogar, é como dizer pra uma pessoa que gosta muito de livros que ela não precisa ter uma biblioteca pessoal em casa.


Quem têm uma biblioteca pessoal em casa, dificilmente vai reler um livro que já leu (até por ter muitos). Mas muitas vezes ela curte ter aquele livro raro, aquela edição especial de capa dura de um livro que ela já leu.


Por simples lógica isso é totalmente desnecessário, pois a pessoa poderia ter um Kindle e ter toda esse bliblioteca. Mas se ela gosta e pode ter, e não faz mal pra ela, que bom pra ela. Ás vezes a pessoa curte essa coleção dela, de livros ou jogos. Mesmo não jogando ou lendo frequentemente, vez ou outra pode repassar por eles e curtir os momentos.


O prazer da pessoa pode até estar em formar essa coleção, sem sentir essa necessidade e pressão pra ler tudo frequentemente ou jogar tudo frequentemente. É algo bem pessoal e vai de cada um. Muitas vezes as pessoas querem ditar uma regras pelos seus objetivos e convicções.

Cara, falou tudo.
Mas eu ainda faço uma observação. Muita gente lida com jogos como se fossem produtos com prazo de validade limitada, ou como se fosse algo tóxico ou perigoso deixar o jogo encalhado na estante por um tempo.
Outro dia decidi vender meu Blood Rage porque ele raramente vê mesa. Mas daí pensei: cara, você gosta muito desse jogo, ele não ver mesa é apenas um momento e esse objeto é im-pe-re-cí-vel. Não se trata de um tecnologia que vá ficar obsoleta ou de um material orgânico que vá estragar com facilidade.
Essa cultura do descartável em que vivemos não nos deixa refletir ou imaginar sobre como seria interessante poder jogar aquele mesmo jogo querido 10 anos depois.

Cuidado com o mofo!!!

É uma dica sempre válida!

frevolta::Efeito manada... virou uma especie de onda. Mas tbm tem ai no meio vaaaarios “desapegas” de leilao com 50 jogos lacrados e incrivelmente a pessoa “acabou” tendo 3 copias iguas lacradas....
Nao é lojista não, nem vendedor informal. É só uma pessoa “desapegando” de alguns estoques pelo preço normal de venda ou mais caro.

Não me orgulho disso, mas eu já me esqueci que eu tinha o jogo... mas felizmente não cheguei a comprar outra cópia.
Abraço.