bhenrique::acho interessante seu ponto sobre a construção da crítica mais abrangente e diversificada através da internet, mas acho que quando alguém de qualquer meio se especializa em falar sobre determinado assunto, ele simplesmente, vira um critico rs... não importa a mídia.
E acho que você foi extremamente assertivo no ponto que cita o fato de buscar a crítica que melhor direciona suas curiosidades, ou que funciona melhor como referência pra você.

Já fui professor na UNIP e lecionei várias disciplinas ligadas a comunicação.

Um exemplo prático é quando abordada a aplicação da teoria das cores não direção de arte e fotografia. A mesma técnica acabava gerando leituras diferentes e eu deixava os alunos se debaterem (as vezes literalmente). No final explicava que todos estavam certos, pois o repertório de vida de cada contribui para ter uma interpretação.

Até quando aplicamos técnicas científicas (baseadas em fatos e evidências) é possível existir interpretações diversas.


A maior questão é para quem o crítico está falando e, principalmente, qual avaliação o público espera.

Acredito que o mínimo que um crítico precisa fazer e contextualizar e classificar a avaliação de uma forma mais semântica, até para que o público possa entender também o posicionamento do autor (que muitas vezes são mau interpretados).

barao::
Já fui professor na UNIP e lecionei várias disciplinas ligadas a comunicação.

Um exemplo prático é quando abordada a aplicação da teoria das cores não direção de arte e fotografia. A mesma técnica acabava gerando leituras diferentes e eu deixava os alunos se debaterem (as vezes literalmente). No final explicava que todos estavam certos, pois o repertório de vida de cada contribui para ter uma interpretação.

Até quando aplicamos técnicas científicas (baseadas em fatos e evidências) é possível existir interpretações diversas.


A maior questão é para quem o crítico está falando e, principalmente, qual avaliação o público espera.

Acredito que o mínimo que um crítico precisa fazer e contextualizar e classificar a avaliação de uma forma mais semântica, até para que o público possa entender também o posicionamento do autor (que muitas vezes são mau interpretados).

Concordo com você em todos os aspectos, por isso que disse que existem várias opções de criticas em muitos assuntos e você pode escolher a melhor referência pra si, mas claro que se você não se identifica com a contextualização de quem faz as críticas, ai realmente não servirá de parametro. 
E acho que até mesmo quando o crítico contextualiza sua opinião ainda assim deixa margens para diferentes interpretações, mas claro que minimiza.

DjangoBahiano::

pablogbo::Crítica não é sinônimo de falar mal...

Ao meu ver o que falta é justamente o "falar mal" ahuuhahau! No aspecto de ter mais coisas negativas do que positivas ou realmente não gostar do jogo.
Só reparar quando lança um jogo novo. Acho que 80% para mais de TODOS os produtores de conteúdo "amam" o jogo! As vezes o jogo é realmente meia boca, e digamos, o povão, o consumidor final do jogo também acha meia boca, mas o produtor de conteúdo achou maravilhoso!
  Tenho alguns amigos que ficaram calejados depois que compraram alguns jogos devido a essa estrutura. Hoje em dia realmente esperam o tal hype passar e tomam cuidado com algumas análises tendenciosas.  

Tirando os jogos nacionais, a maioria dos jogos nacionalizados que chegam por aqui já passaram por um crivo de um público mais amplo e que tem opções do que o brasileiro. Então dificilmente vai chegar esta porcaria que ninguém quer jogar, pois se lá fora o jogo fracassou qual o motivo de uma editora trazer para o Brasil? 
 
Mas isso também não é um selo de qualidade, o consumidor tem que criar o seu próprio senso crítico. Eu geralmente percebo o seguinte discurso: "Meu gosto é igual ao do Rahdo", nisso o cara compra cegamente qualquer coisa que o Rahdo falou que gostou. Isso é de uma preguiça sem tamanho. 
 
Outra atitude preguiçosa: "só vou querer saber do jogo se tiver gameplay em português". Esse ao menos evita de gastar, mas também deixa de conhecer jogos interessantes ou até mesmo ver que o jogo não cai no gosto e com isso refinando o gosto. Até mesmo a oportunidade exercitar o inglês o sujeito perde. 
Então culpar o criador de conteúdo que curtiu um jogo, que é reconhecidamente bom, é uma atitude muito preguiçosa.

Excelente tópico! Estou adorando ler a discussão. Só enriquece o hobby. Muito bom mesmo

lucasandrade4, gostei tanto do seu post, que me incentivou a tirar da gaveta o projeto que eu tinha de começar a escrever análises de jogos. Não penso que vou resolver a questão, mas suas reflexões ajudam a pensar em formar de enriquecer este tipo de trabalho, e vieram bem alinhadas com o que eu já vinha há anos pensando em fazer. Parabéns, e obrigado mais uma vez .

andreferr::lucasandrade4, gostei tanto do seu post, que me incentivou a tirar da gaveta o projeto que eu tinha de começar a escrever análises de jogos. Não penso que vou resolver a questão, mas suas reflexões ajudam a pensar em formar de enriquecer este tipo de trabalho, e vieram bem alinhadas com o que eu já vinha há anos pensando em fazer. Parabéns, e obrigado mais uma vez .

Que massa cara, fico feliz se ter incentivado você, de verdade.
Boa sorte com as análises, gostaria muito de ver.

https://ludopedia.com.br/topico/23988/o-peao-de-tabuleiro-revisa-red7
Taí a primeira e única até o momento. Não tentei reinventar a roda. Peguei elementos de análises nacionais e internacionais de que gostei e tentei implementar em um só lugar .