rodolfolondero::Concordo com você, Groo. Já vi jogos com bastante rejogabilidade (configurações e jogadas diferentes), mas que são péssimos: normalmente  são jogos que trazem muita informação, mas não conseguem articulá-la de um modo que faça o jogo fluir. Até porque rejogabilidade não é um critério isolado, como mostra o artigo citado pela Gabi.

Concordo que fatores que favoreçam a rejogabilidade por si só não fazem um jogo bom, mas, como já disse, o contrário acredito ser verdadeiro, um jogo em que cada partida tende a ser uma repetição da anterior, onde uma estratégia é claramente a vencedora, a meu ver possuí uma baixa rejogabilidade.

Entendo que o jogo pode ser interessante até que todos "saquem" qual é o caminho a ser percorrido, uma vez que isso acontece toda a diversão se vai. 

Ainda acho q o conceito eh facilmente aplicado a videogames e difícil em BG.
Num videogame, um jogo pode ser desenhado pra durar tantas h de alguma campanha solo, mais uma ou outra opção, e outros recheados de extras, add—ons, finais diferentes, trofeus, modos diferentes de jogo, campanha online, coop, etc. td isso pra aumentar o n de h gastas, principalmente alguem q ja terminou a campanha principal e volta a jogar (rejogabilidade) mmo apos esse goal atingido.
Um BG (pelo menos 90% vai) ja sao naturalmente desenhados para serem jogados varias vzs, imaginando q o consumidor padrão n o jogue apenas uma ou duas vzs e depois venda (embora o numero de pessoas q fazem isso ja seja bem gde). Portanto naturalmente a maioria deles ja vem com algo como setup variado, n caminhos pra vitoria, possibilidades táticas ou estrategicas diferentes, personagens, poderes, campanhas, inimigos, poderes, raças, etc variados.
Então, pra mim, o q aumenta ou diminui a rejogabilidade eh a eficácia desses recursos, e nao a quantidade deles.

Não jogo somente uma ou duas vezes meus jogos.

Só compro jogo que eu fico muito empolgado para jogar (empolgado para jogar umas 20 vezes no mínimo, sem considerar as vezes que eu ainda voltarei a jogar depois que passar alguns anos).

Jogos que eu só acho "legal, bom, interessante" eu não compro. Tem ser muito interessante e empolgante para eu comprar. Penso muito antes de comprar (estudo bem o jogo antes de comprar) e não me arrependo de nenhuma compra.

E, de quebra, ainda economizo alguns milhares!

Ah, claro, tudo isso não seria possível (e eu não compraria qualquer jogo, mesmo os empolgantes) se eu não tivesse pensado numa forma ter companhia para jogar os jogos que eu gosto: faz parte da estratégia da rejogabilidade as pessoas não saberem da existência de outros jogos além daqueles que eu as apresento bem vagarosamente, um por vez, não as deixo saber dos jogos que eu já tenho, até que se esgote a vontade jogar um de cada vez, depois de jogar muito cada um. Minhas companhias não frequentam Ludopedia, kkk, nem páginas de editoras nem lojas, elas não ficam tentadas a jogar outra coisa, kkk. : )

É preciso ter disciplina para se ter rejogabilidade! : ) Sou completamente feliz neste hobby, sem qualquer peso na consciência. : )