@Ronan,
Talvez eu não tenha sido claro na minha resposta. Se foi o caso, peço desculpas.
Em nenhum momento disse que a pessoa tem de gostar disso ou daquilo. Gosto é algo subjetivo, e cada um tem o seu.
Mas me referi, sim, à essência de uma obra. Aquilo que faz dela o que ela é. E isso você encontra em várias séries, sagas e franquias: Senhor dos Anéis, Conan, Star Wars, Jornada nas Estrelas, Harry Potter, A Torre Negra, Gundam Wing, Babylon 5, etc. Estou falando aqui de literatura, cinema e TV, mas poderia falar sobre música também.
São critérios, características e convenções particulares e completamente objetivos que definem a essência de cada uma dessas obras. Assim como há critérios também objetivos que definem o que é uma obra Clássica e uma obra Barroca. E isso não tem nada a ver com o gosto (critério subjetivo).
Um exemplo, usando Jornada nas Estrelas: uma pessoa pode preferir os filmes do JJ Abrams ou Discovery ao invés da série clássica ou da Nova Geração ou de ST:Enterprise. Porém, os primeiros são Star Trek apenas no nome, são pastiches, pois não respeitam os critérios que definiram a obra original. São filmes e séries de ação que usam o nome da franquia. Só isso.
Podem ser bons? Podem, claro. Você pode achar Discovery uma série boa. Mas não é Star Trek.
Da mesma forma, tem gente que prefere o Conan dos quadrinhos da Marvel, que é mais altruísta e honrado do que nos livros do Howard. Estão errados? De forma alguma... mas os quadrinhos da Marvel são pastiches.
Assim como o episódio VIII é um pastiche, tem o nome e elementos, mas não é fiel à série - é fiel à visão particular do Rian Johnson, e como ele acha que tem de ser Star Wars.
Isso faz de mim um purista? Tô nem aí. 
Agora, claro, que não significa que os pastiches não possam ser ruins ou que ninguém pode gostar. Pode, claro. Gosto é gosto e eu não sou dono da verdade, nem daqueles fãs xiitas que taca pedra nos outros, que acha que se você nunca leu Robert E. Howard e conhece o cimério apenas pelos quadrinhos você nem sabe quem é Conan... Isso é muito pedantismo! Respeito a opinião de quem gosta de coisas diferentes.
Mas na hora de analisar a essência de uma obra, o que faz dela o que é, eu sou bem objetivo e deixo o gosto pessoal de lado.
Abraço