h0ttentot::Conde_dl::Aliás, digo o mesmo para livros. Eu tenho um Kindle, ando com ele para todo lado, envio notícias com o app "send to kindle" do Google Chrome de forma a sempre ter acessível os textos e livros que quero ler na hora do almoço. Para manuseá-lo no almoço é mais prático que um livro, mas sei que se cair no chão de jeito, tomar uma chuva inesperada ou, inevitavelmente, em alguns anos, por mais que cuide dele, vai pifar, queimar e estragar levando com ele toda sua biblioteca. Já meus livros físicos em casa, que também folheio e leio, exceto no caso de incêndio e tsunami continuarão funcionais por décadas. Com um mínimo cuidado com humildade, insetos e limpeza, por séculos.
Cara, se você sair pra rua com o livro , chover e molhar vai também perder o livro. Seu livro não fica o tempo todo em casa. Catástrofe pode acontecer tanto com o livro quanto com o Kindle.
Pense o seguinte. Eu tenho o Kindle tem dois anos e nunca quebrou ou caiu. Se ele quebrar e cair agora, o preço que eu compro outro ainda assim não fica mais caro do que o preço que eu teria gasto nesses dois anos se tivesse comprando os livros que li nele.
Agora, se você deixa seus livros SÓ no Kindle, aí concordo que vai perder tudo, mas é uma prática errada. O mínimo é ter um backup em algum lugar, seja no computador ou em alguma hospedagem. Eu tenho mais de 300 livros no google drive e sempre largo tudo lá.
Você não larga seus dados importantes em um local só sem um backup de segurança.
Caro,
Se o livro tomar uma chuva digna das monções indianas, ficar preso na porta do ônibus exposto ao vento e se desfizer, ok, uma chuva acaba com ele. Caso contrário, ele seca e vc terá páginas enrugadas, mas ainda legíveis. (Os únicos que conheço que na época moderna imprimiam livros com tinta diluível em água eram o militares da Kriegsmarine na segunda guerra hehehe para que os livros de códigos da Enigma se molhados, em caso de afundamento de navios e submarinos, ficassem ilegíveis. Aliás este foi um grande problema para que os Aliados conseguissem exemplares para tentar quebrar o código da máquina). Eu tbm mantenho backup dos meus livros, mas basta uma tempestade eletromagnética como a que acertou os EUA nos anos 1900 e tudo que for eletrônico (incluso backups seus, exceto em mídia não-magnética /eletrônica) irão fritar. Seus livros estarão a salvo...bom só eles tbm hehehe, seu carro, computador, batedeira, bichinho virtual, vão tudo para o saco. O papel ainda é mais seguro que o silício hehehe
Enfim, o exemplo do Kindle era para abordar a questão da obsolência programada de um jogo de tabuleiro. O dono do exemplar fica exposto aos humores do tempo que correm muito mais rápido na área de tecnologia do que na realidade geral. É possível criar todo um plano de contingência para isso, claro, mas vai compensar? Dificilmente. Agora, para quem trata jogo como algo descartável (não estou falando dos Legacys da vida, aliás, mas que mecanicazinha mais filha se seu tempo hein...uma ode ao efêmero e descartável) isso não é um problema. Se o sujeito nunca irá manter em sua coleção algo para jogar décadas depois, vivendo só de pular de hype em hype, o problema fica para o incauto a comprar o jogo por último.
Abraço