Estivemos no 40. Além do Muro, realizado em Jundiaí, dia 26/08/2017. Dessa vez estávamos em 2 adultos e 4 crianças. Além das minhas duas filhas, uma amiga da mais nova foi conosco, e uma grande amiga com a sobrinha.
Jogamos diversos jogos de cartas, por serem mais rápidos e mais fáceis de ensinar, especialmente porque a amiga da minha filha não tinha jogado nenhum desses jogos.
Começamos com Tinco, Medievalia, Dead Man’s Draw, passando por Red 7, Love Letter e Dobble.
Antes de irmos embora passamos no stand da Flick Games, onde pudemos conferir os novos lançamentos, Robotroc e Whoosh. Não preciso dizer que ambos fizeram muito sucesso.
Robotroc jogamos eu, Dora, Nina e sua amiga Clara. O jogo é muito interessante. Primeiro na escolha da posição inicial do seu personagem, depois nos movimentos a serem realizados para pegar as cartas, principalmente as cartas de arma.
O objetivo do jogo é ao final, formar um robô principal, juntando 3 partes, pernas, tronco e cabeça além de robôs adicionais caso seja possível. Essas partes podem pertencer a um único robô, ou podem ser peças de robôs diferentes. O robô principal pode ter 1 arma, a não ser por uma carta de objetivo que permite que o robô tenha mais do que uma. Com as cartas restantes, os jogadores ainda podem tentar formar outros robôs, que também darão pontos.
Como eu fui a última a escolher a posição, já sai em desvantagem, pois todas elas se posicionaram ao lado das armas (as cartas são distribuídas aleatoriamente, num grid de 9x5). Preferi não interferir, e escolhi um local mais longe, tentando pegar partes de um mesmo robô, mas no fim acabei conseguindo duas armas.
Além dessas cartas, e das partes dos robôs, tem-se algumas cartas de objetivo, que contam pontos no final conforme algumas condições. As cartas de armas são fundamentais na segunda etapa do jogo, quando os jogadores podem roubar cartas dos oponentes, conforme o número de armas adquiridas. Primeiramente cada jogador escolhe 3 cartas para proteger, e depois, em sentido horário, começando com o primeiro jogador, cada um pega uma carta, de outro oponente ou sua mesmo, para ficarem protegidas. Eu e Nina pegamos duas armas, enquanto a Clara não pegou nenhuma, e a Dora pegou 4. Isso deu a ela uma vantagem enorme, especialmente porque ela pegou um objetivo que permitia colocar mais de uma arma no robô principal.
No fim a Dora acabou com 69 pontos, 18 a mais do que a segunda colocada!
O segundo jogo foi o Whoosh: Bounty Hunters, que será lançado aqui no Brasil ao mesmo tempo que o KS que está sendo feito lá fora. Nesse jogo preferi deixar as 3 jogando sozinhas. Em Whoosh cada jogador recebe uma pilha de cartas com diversos símbolos de magia e armas, e um a um, os jogadores vão abrindo essas cartas na mesa. No centro estão 3 pilhas de monstros (a quantidade de monstros varia conforme a quantidade de jogadores). Para capturar um monstro, é preciso que tenham sido abertas cartas de magia/armas na mesma quantidade presente na carta do monstro. O jogador que bater primeiro na carta de monstro leva a mesma, e ganhará os pontos correspondente aquele monstro. Caso um jogador bata num monstro de forma equivocada, leva o monstro, mas os pontos contarão de forma negativa.
Quando um dos montes de monstro acabar, o jogo acaba.
Definitivamente o que mais chamou a atenção das meninas nesse jogo foi a arte. Ainda que a versão apresentada no evento não seja a versão final, a arte chama muito a atenção. A Nina ficava admirando cada novo monstro que era aberto.
Eu gosto muito de jogos de reconhecimento de padrões, pois acredito ser muito interessante para as crianças. O jogo é bem tenso, o tempo todo, pois cada monstro na mesa requer uma combinação diferente de símbolos, e você precisa ficar muito atento às cartas que vão abrindo e o que falta para completar. Para dificultar, existem cartas de armas/magia que são falsas, marcadas com um x vermelho, confundindo muitas vezes os jogadores. Outro ponto positivo é que o jogo comporta até 8 jogadores. Uma boa opção quando se tem mesa cheia.
Mais uma vez a Dora venceu o jogo, com uma boa diferença para a segunda colocada. Definitivamente terei dificuldade ao jogar com as meninas, pois elas são muito rápidas!!
Gostei muito desses dois lançamentos da Flick Games, e será aquisição certa em casa. Principalmente por serem jogos voltados para o público infantil, o que possibilita as meninas jogarem com os amigos, diferente de outros jogos que temos, que embora elas já sejam capazes de jogar, não são exatamente jogos para crianças.
Recomendo fortemente para quem tem filhos/sobrinhos a dar uma olhada nesses dois jogos. Acredito ainda, que o Robotroc também pode fazer sucesso entre os adultos, pois o jogo pode ser muito estratégico.
