Sobre a lei que citaste no tópico, art. 124 da Lei 9279 é bem clara quanto a eventos culturais:

XIII - nome, prêmio ou símbolo de evento esportivo, artístico, cultural, social, político, econômico ou técnico, OFICIAL OU OFICIALMENTE RECONHECIDO, bem como a imitação suscetível de criar confusão, salvo quando autorizados pela autoridade competente ou entidade promotora do evento;


A sua suposta alegação de que detém os direitos sobre o termo "Retiro Lúdico" é invalidada na medida que não é oficialmente reconhecida por nenhum órgão competente. Caso você tivesse registrado o nome, a sua alegação seria totalmente correta e essa discussão jamais estaria acontecendo.

é muito fácil chegar aqui e dizer, por exemplo, que eu criei o termo "Feira do Livro" e dizer que EXIJO que quem queira usá-lo tenha a minha autorização, sendo que minha "posse" do termo não é OFICIALMENTE RECONHECIDA por nenhuma entidade competente.

Se quer que o debate não aconteça mais é simples, entre com um processo para o registro do termo "Retiro Lúdico" para eventos culturais e ninguém mais usará o termo além de você. Até lá, quem quiser usá-lo para fazer o seu evento na sua cidade poderá fazê-lo.

Galera, sou mais leitor do que participante neste fórum, mas me senti tentado a dar uma opinião de, talvez, um ponto de vista diferente.

Eu acho que toda esta comoção só faz mal mesmo ao jogador de boardgame. Faz mal mesmo ao Iclaudius, ao Ricardo, a mim e a todos que querem que o Brasil desponte no cenário de boardgame internacional, atraindo assim interesse de empresas e investidores para vermos os jogos que tanto gostamos por nossas terras tupiniquins. Imaginar jogos de ponta por aqui, com tantas editoras lançando os mesmos com pouca diferença de tempo do que lá fora.

Sonho? Digo não.

Me recordo de etapas parecidas qdo o nicho de fans de video-game sonhavam em ter jogos com preços compatíveis em nosso mercado, eventos de nível internacional e acesso aos jogos e consoles. Bem no começo, na época q o Preço Justo engatinhava, começaram a aparecer tb esses tipos de problemas de egos (me desculpe, mas é SIM ao meu ver) e a coisa começou a descambear. Graças a Deus, e a algumas cabeças frias, pensantes e inteligentes, foi contornado e hoje temos um cenário no mercado de video-games completamente diferente do que a 10 anos atras.

Pq não com os boardgames?

Pessoal, evitei participar da discussão até o momento por não ter acompanhado todo caso, nem mesmo no Facebook, onde acredito que a maioria dos assuntos (pertinentes ou não) se perdem (no tempo, na falta de objetividade e falta de educação)...

Minha opinião a respeito de todo esse mal entendido (pelo menos é assim que a coisa se parece para mim) é de que faltou diálogo.

Concordo com o @leandrofvaz que as mensagens do @lclaudius ao Ricardo podem ter tido um caráter intimidador, em função da especialidade do próprio Luiz. Mas acredito que se o Ricardo tivesse simplesmente se disposto a conversar a respeito, muito desse desconforto (para ambos) poderia ter sido evitado. 

Não quero correr o risco de julgar as intenções do Luiz ou do Ricardo. Infelizmente, o que de fato podemos comprovar é que houve prejuízo na imagem de ambos. Um desgaste triste, na minha opinião. 

Quanto aos demais que estão questionando sobre propriedade da marca (e, por favor, não entendam isso como uma provocação aos argumentos de vocês), acredito que cabe a todos nós pensar o seguinte: 

• Neste nosso universo dos board games, existem uma série de eventos com nomes característicos. Vocês acreditam que se o evento tivesse utilizado o nome JogaSampa, Gruta do Groo, Castelo das Peças, etc. sem contato prévio com os organizadores/idealizadores de cada um desses eventos, teria sido uma atitude acertada?

Para os que não me conhecem, faço parte de um grupo de jogo no interior de SP que tem o nome "Joches com Langos", um nome idiota que parte de um anagrama simples das palavras "Jogos com Lanches". É idiota, é simples, mas eu gosto dele... hahaha... nosso grupo tem esse nome em função de nossa apreciação por jogar comendo, simples assim. Pois bem, uma vez andei pensando em um nome para os eventos que organizamos com a intenção de atrair jogadores para o hobby (jogatinas periódicas em um salão de festas, aberta para pessoas externas ao grupo inclusive). Pensei no nome "Come e Joga", já que teria a ver com a intenção inicial do grupo. Aí vem a questão: antes de começar qualquer papo a respeito do nome do evento, pesquisei na internet e descobri que existe (ou existia, não sei ao certo) um evento com esse mesmo nome organizado em Brasília. Particularmente, optei por não utilizá-lo, exatamente para evitar a confusão. Mas caso tivesse realmente interesse em manter esse nome, teria entrado em contato com os organizadores e perguntado a eles quais seriam suas objeções a isso. 

Eles são "donos" da marca "Come e Joga"? Não sei. Não sou advogado e nem tenho interesse em saber isso. Preferi respeitar o fato deles terem surgido com o evento com esse nome antes e escolhi um outro nome para o meu. Simples assim. 

No fim, só acho que toda esta discussão acabou sendo um grande mal entendido. Talvez na "contundência" dos argumentos do Luiz, talvez na "reticência" do Ricardo. Como disse, prefiro isentar-me do julgamento de valores e intenções de cada um. Mas acredito que todos podemos tirar um aprendizado desse acontecimento (especialmente os que pretendem organizar algum tipo de evento em suas regiões). 

Abraços, pessoal.

Esse foi um dos motivos que fizeram eu sair da comunidade do Wargame, e me desanima ..... vocês brigam demais..... é igual a comunidade de wargame. Desculpa, mas em vez de fazerem algo legal, preferem se matar do que ajudar a comunidade. Sério, parece que não sabem ceder ou não aceitam perder.

 Ou então querem impor, algo garganta abaixo. Pra mim os 2 estão errados, seria muito mais fácil fazer o evento e colocar na frente o nome do estado ou algo do tipo mas em vez disso, preferem medir para ver quem tem o colhão maior. 

Vou fazer o Gruta do Broo, aqui em Bh.  o que se acha, Groo ?

bruno::Vou fazer o Gruta do Broo, aqui em Bh.  o que se acha, Groo ?

 Uahauhaua eu ri,

Não entendo o porque de alguns virem questionar tanto o Luiz... Será que questionaram assim o Ricardo? Algo do tipo "porque você simplesmente não avisou que iria mudar o nome?!" ou então "depois do primeiro contato você perguntou se poderia usar o nome!? Mesmo que com alguma ressalva?!"

Sinceramente, não entendo o porque disso ter crescido a este ponto de as pessoas ficarem dando seus pitacos se poderia ter sido resolvido conversando, entre os dois!

Essa é somente minha visão do assunto, partindo do que eu li apenas... Pode ter sido um pouco diferente?! Pode, mas acho difícil já que parece que o Luiz colocou aqui tudo que foi mencionado nas trocas de email.
E digo que não entendo, pois me colocando no lugar do Ricardo, se criei um evento com nome que já é usado em outro lugar e a pessoa que a usa me avisa, eu só pensaria em duas coisas: 1) Perguntar se há problema em eu usar, ou se teria alguma forma de eu usá-lo sem ter gasto financeiro e 2) Mudar o nome!

Se os patrocinadores desistiram, ao meu ver foi por falta de diálogo do Ricardo com eles (após a falta de diálogo do mesmo com o Luiz), baseado nos fatos aqui expostos... Eu sou procurado para patrocinar eventos, projetos e até camisas de times de escola em jogos interclasse, se eu fico sabendo que um projeto/evento que eu patrocinaria está usando um nome inadequadamente, eu também deixaria claro para quem me procurou "só poderei apoiar caso resolva este problema" e... sinceramente, não entendi o porque de não ter sido resolvido.

bruno::Vou fazer o Gruta do Broo, aqui em Bh.  o que se acha, Groo ?

Dou força Brunão, mas uma das regras da franquia é que você use um "vestidinho" cor de laranja de veludo para receber os convidados e só sirva queijo derretido durante a joga. Obedecendo, pode fechar o contrato!