Você levantou uma questão interessante. Vejo muita gente reclamando que esse jogo é pura sorte, e que é punitivo ao extremo. Pessoalmente acho que o nível de dificuldade reflete bem as condições dos contos do Lovecraft. Apesar de raramente vencermos nesse jogo, considero sempre interessante as experiências narrativas que ele proporciona. 

rodrigozouss::Você levantou uma questão interessante. Vejo muita gente reclamando que esse jogo é pura sorte, e que é punitivo ao extremo. Pessoalmente acho que o nível de dificuldade reflete bem as condições dos contos do Lovecraft. Apesar de raramente vencermos nesse jogo, considero sempre interessante as experiências narrativas que ele proporciona. 

Penso exatamente neste sentido. O jogo é aderente ao tema exatamente porque nos contos lovecraftnianos os investigadores são pessoas normais (como qualquer um de nós) que são levados ao extremo. É uma experiência traumática no mínimo e mortal ou insana.
A busca de itens visa diminuir este fator de sorte do jogo e uma estratégia que sempre tentamos fazer é conseguir o máximo de itens possível fazendo a reserva estar sempre atualizada. Nem sempre conseguimos mas tentamos bastante.
Um ponto que vejo negligenciado são os textos. Cada carta de encontro vem com uma quantidade legal de textos que devem ser lidos pois vão montando uma história bem legal e permitem uma imersão na história. Não é raro ouvirmos comentários como "O jogo é vivo" ou "O jogo escuta o que você fala" dentro outros. Sem dúvida alguma uma das melhores ambientações de um tema para um tabuleiro. Com a imersão, o tempo de jogo que é longo torna-se menos sensível.
Jogar Eldritch sem ler as cartas é perder o melhor do jogo!

dbraga2000::

rodrigozouss::Você levantou uma questão interessante. Vejo muita gente reclamando que esse jogo é pura sorte, e que é punitivo ao extremo. Pessoalmente acho que o nível de dificuldade reflete bem as condições dos contos do Lovecraft. Apesar de raramente vencermos nesse jogo, considero sempre interessante as experiências narrativas que ele proporciona. 

Penso exatamente neste sentido. O jogo é aderente ao tema exatamente porque nos contos lovecraftnianos os investigadores são pessoas normais (como qualquer um de nós) que são levados ao extremo. É uma experiência traumática no mínimo e mortal ou insana.
A busca de itens visa diminuir este fator de sorte do jogo e uma estratégia que sempre tentamos fazer é conseguir o máximo de itens possível fazendo a reserva estar sempre atualizada. Nem sempre conseguimos mas tentamos bastante.
Um ponto que vejo negligenciado são os textos. Cada carta de encontro vem com uma quantidade legal de textos que devem ser lidos pois vão montando uma história bem legal e permitem uma imersão na história. Não é raro ouvirmos comentários como "O jogo é vivo" ou "O jogo escuta o que você fala" dentro outros. Sem dúvida alguma uma das melhores ambientações de um tema para um tabuleiro. Com a imersão, o tempo de jogo que é longo torna-se menos sensível.
Jogar Eldritch sem ler as cartas é perder o melhor do jogo!

Verdade. Dificilmente os humanos levam a melhor nos contos. Seria bem sem graça, se o jogo fosse mais fácil para os personagens. Daí também a importância das expansões, que adicionam mais narrativa ao jogo, com mais cartas.

Uma das coisas que alguns dos jogadores que não entenderam a proposta do EH é: humanos normais lutando contra seres de poderes inimagináveis. Isso é uma constante na obra do Lovecraft. O horror de que o pior vai acontecer a qualquer momento e que simplesmente podemos retardar a tragédia mas nunca acabar com a mesma.
A narrativa do jogo é um dos pontos mais fortes (imersão no tema), mas é um pontos que faz o jogo torna-se mais demorado( não vejo problema algum nisso, mas certos jogadores evitam o jogo por causa desse detalhe).
Em relação as cartas, Promises of Power é uma das mais positivas. Mas na mesma expansão existe uma condição ( Blight) que é praticamente a morte de um investigador( confira depois na Wiki do EH).
Das expansões em inglês, tenho a Carcosa e adquiri na semana passada Dreamlands( que vou tentar postar fotos e mais dados sobre ela) e Strange Remmants.
EH é o jogo preferido das mesas da minha cidade e dos meus amigos da cidade que meu pais moram.
Sobre o aproveitamento, percebi um tempo atrás que se for jogar alguma expansão, a necessidade de ter pelo menos um investigador da mesma, é primordial para dar um equilíbrio. Exceto no caso do Yig, porque esse é um fdp mesmo... rs.

O Yig é sinistro mesmo! Ele e sua condição de Envenado que é o cão (ou a cobra)!

Mas optamos por usar sorteio nos personagens. Cada um sorteia o que vai jogar e segue. Se morrer, repete o sorteio e segue. Praticamente uma roleta russa!

Outra coisa que estamos buscando mais e mais é cumprir as Expedições pois tem tido um resultado bem legal no jogo!

Não tenho este jogo. O meu medo é que depois de eu ler todos os textos, acabou o jogo (torando-se então apenas rolagens de dados...).

jevver2::Não tenho este jogo. O meu medo é que depois de eu ler todos os textos, acabou o jogo (torando-se então apenas rolagens de dados...).

Cara, te digo que a rejogabilidade é muito alta
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dbraga2000::O Yig é sinistro mesmo! Ele e sua condição de Envenado que é o cão (ou a cobra)!

Mas optamos por usar sorteio nos personagens. Cada um sorteia o que vai jogar e segue. Se morrer, repete o sorteio e segue. Praticamente uma roleta russa!

Outra coisa que estamos buscando mais e mais é cumprir as Expedições pois tem tido um resultado bem legal no jogo!

As expedições são uma parte subutilizada no início. Mas depois que a turma aprende que pode ajudar demais, a coisa muda de figura. Sobre a escolha dos investigadores, penso a seguinte coisa: O jogo já é difícil por si só e o tempo que usamos é longo... então temos que aproveitar isso com as melhores escolhas. Uma vez que tenha se esgotado tudo( vencer todos os Anciões), o sorteio pode ser uma boa pedida.

jevver2::Não tenho este jogo. O meu medo é que depois de eu ler todos os textos, acabou o jogo (torando-se então apenas rolagens de dados...).

Mas não deixamos de passar pelos mesmos textos a cada partida. Vira e mexe nos deparamos com algo que já tínhamos lido. Mas a questão não é cada texto isoladamente e sim eles no conjunto, criando a cada partida, uma história única.
Já joguei o Eldritch Horror mais de trinta vezes e a cada vez que sento para jogar tenho a real impressão de ser a primeira partida!