Normalmente não me deixo levar pelo hype das coisas, tanto que não dei muita bola pro jogo, apesar de quase entrar na minha lista de compras só pela arte e tema incríveis. Acabei demorando resolver jogá-lo e ele superou muito minha expectativa! Além das mecânicas dele que me agradam bastante, eu gosto muito de ações que desembocam em várias outras coisas.
Achei o jogo muito amarradinho, e se não for um grupo que "só brinca de casinha", o combate acontece sim e a sensação de "guerra fria" nele é constante. A parte mais criticada do jogo é o combate, o qual eu também gostaria que não fosse tão seco, quase um leilão, mas a mecânica funciona.
Da Stonemeier Games eu joguei Euphoria, Viticulture e Scythe. Não curti tanto o Euphoria porque ele me parece uma corrida para colocar estrelas. O Viticulture é um jogo delícia de jogar, muito prazeroso. O Scythe não parece uma corrida e é delícia de jogar. Thumbs up for me! Ainda acho um pouco estranho quem somente o descreve como "um euro de gerenciamento de recursos". Pra mim ele é meio que um 4x, só que não demora trocentas horas e tem regras muito tranquilas e claras, com aleatoriedade em ótima medida.
Agora uma dúvida aos doutos resenhadores. Li várias vezes diminuírem o jogo dizendo que ele era uma junção de mecânicas de vários jogos, tanto que zuaram quando ele ganhou no BGG também no quesito inovação. Se isso procede, que jogos ele teria "chupado"? Além da gestão de recursos e controle de área comum a vários jogos, percebo que o tabuleiro de ações tem um pouco de Terra Mystica e Hansa Teutônica (ou Pança Tetônica, para os íntimos), mas o funcionamento dos upgrades e dos recrutas me pareceu bem inovador!