Faltou explicitar (ou talvez passou batido por mim) que ao fim do turno o jogador perde os cubos de ação que não utilizou, e é justamente isso que gera toda a dificuldade do planejamento.

Victor::O prazer foi meu, Rodrigo  . Muito grato pelos elogios (embaraçosamente) efusivos e parabens pela qualidade sempre excelente de suas resenhas. A Caverna dos Euros pode estar empoeirada, mas quem sabe nao rola algumas atualizacoes rapidas no futuro? De qualquer forma, nao ha com o que se preocupar com escassez de resenha de euros com o TTZO ativo .

RFreitas::Show o texto, show a participação do Victor!
Sempre bom ler sobre a obra do Feld. Considero o cara um dos, se não o melhor designer.

alex2306::Jogaço do Feld, acho que o melhor.

Punitivo, você joga angustiado e vendo as coisas acontecerem.

Se vocÊ não se preparar vai fica tomando -3 pontos a cada rodada e as cartas dão uma boa salada de ponto e confusão para qual investir.

Parabéns pela resenha como sempre.

Filosofo_R::Primorosa resenha, verdadeiramente profissional. Excelente participação do Victor, trazendo à tona aspectos importantes sobre o jogo, que é uma verdadeira obra-prima a meu ver. Canal TTZO mais uma vez, de parabéns!

butilheiro::Cara, ótimo texto! Não tinha muita curiosidade de conhecer o Macao até ler o review. haha. Engraçado que os jogos do Feld sempre tem essa pegada, né? São bons de fazer combos, mas ao mesmo tempo bastante punitivos se você erra alguma estratégia. Acho que isso que me afasta um pouco dos jogos dele (não tenho nenhum na coleção).

As observações do Victor também vieram bem a calhar pra ajudar na minha curiosidade ter sido despertada. Até não acho o jogo tão feio quanto ele apontou (algumas coisas sim, outras não), mas gosto dos barquinhos de madeira. Engraçado que não vejo o pessoal reclamando muito das escolhas das cores nos euros, mas é um problema que eu tenho com frequência por ser daltônico. Mas, incrivelmente, as cores do Macao ficaram boas pra mim, mesmo não sendo as tradicionais. São bem próximas das cores do Mombasa, por exemplo.

Mais um excelente trabalho, Rodrigo. Seu grupo parece ser muito heterogêneo como o nosso aqui: uma mistura de gostos, designers e estilos. Vai pra mesa com a mesma facilidade um euro pesadão, ou card game leve e rápido ou um ameritrash de algumas horas. 

Estou curtindo essa série com autores convidados dando opinião do jogo junto contigo. Pode continuar! E me convida! hahaha

DWilliam::Excelente resenha! Algumas observações de minha experiência com o jogo:

* Esse me lembra muito aquela frase, "Sorte é quando oportunidade encontra preparação". É preciso traçar um bom planejamento e estratégia para mitigar a sorte e minimizar punições enquanto procura estar pronto para tirar proveito de boas pontuações e combos que se abrem na mesa.
* Um amigo já ganhou mesmo sempre jogando por último, o que mostra a versatilidade do jogo em caminhhos estratégicos.
* Considero um dos mais temáticos do Feld. O jogador quer se destacar em Macao atendendo demandas para conseguir prestígio, e isso envolve fazer favores diversos, construir prédios, desenvolver a cidade, comércio, etc. O problema é que para realizar essas ações são necessários recursos, recursos esses que devido a demora para conseguir (vide transporte e comunicação da época) são encomendados antecipadamente um pouco às cegas (como uma espécie de "buffer/estoque") e, pra piorar, nem sempre todos estarão disponíveis. Talvez vc tenha disponível uma carta branca do Rei para conceder favor, ou abertura de cargo para preencher, mantimentos para abrir um negócio, material de construção, informações... O ponto é que esses recursos são abstraídos dentro do jogo como cubos de diversas cores. Podemos pensar que quanto mais simples for esse recurso, mais fácil sua vinda e mais cedo poderá ser usado. Não importa muito a natureza dos recursos, mas sua capacidade de planejamento e administração destes para fazer o que precisa para ganhar a disputa por prestígio. E se vc se comprometeu em atender uma demanda e não a cumpriu, faz muito sentido diminuir seu prestígio devido o risco de ser tornar o famoso, "só promete, não faz". Acho que esse feeling de gestor-planejador é atingido durante a partida.
* Macao cobre pra mim Bruges, devido aos combos de cartas (embora mais difíceis de conseguir), e Trajan (A rosa dos ventos pode não ser um mini-jogo como a Mancala, mas se integra melhor ao jogo pra mim).

Ah, chama o Victor mais vezes! Ao menos assim ele escreve :-p

MarcusVss::Faltou explicitar (ou talvez passou batido por mim) que ao fim do turno o jogador perde os cubos de ação que não utilizou, e é justamente isso que gera toda a dificuldade do planejamento.

Adicionando um ponto estratégico sobre a escassez da cubos e que pode passar despercebido: há cartas que, uma vez baixadas, concedem cubos de graça a cada rodada. Porém, o momento de ganhar esse beneficio é na fase das ações. É na fase dos dados e após girar a rosa dos ventos que voce checa se ficou sem cubos na rodada (e assim perdendo 3 pontos) e portanto o benefício das cartas NÃO te salvará. 

A única forma de ganhar cubo fora da fase de açao e que permite evitar essa penalidade são aqueles marcadores "coringas" , que ficam nas áreas escuras da cidade e que concedem a qualquer momento 1 cubo qualquer ou 3 de dinheiro 

Rodrigo Neves::

MarcusVss::Faltou explicitar (ou talvez passou batido por mim) que ao fim do turno o jogador perde os cubos de ação que não utilizou, e é justamente isso que gera toda a dificuldade do planejamento.

Verdade, não foi explicitado. É importante citar que o livro de regras tem uma dezena de páginas, e a resenha tenta apresentar a proposta geral do jogo no que seria equivalente a uma apenas... para garantir uma leitura acessível a maioria. Certamente muitos detalhes e regras, que considero menos relevantes, são omitidos. 

Mas devo concordar que esta regra sobre os cubos não se acumularem entre os turnos, tem um peso sigficativo na estratégia da partida mesmo. Seria importante ter mencionado isto na resenha. Agradeço pela complementação. Hehehe. Muito justo e bem comentado.