Aqui em casa não compramos por esse motivo mesmo, recompensas demoníacas, quando lemos o manual minha esposa cortou o jogo na hora. Fomos a um café na semana passada e nosso filho viu o jogo lá e ficou com muita vontade de jogar, por enquanto vamos enrolando ele.

Então, o jogo é baseado num mundo de fantasia, Dofus/wakfu onde tem shushus, sete deuses, semideuses e demônios.

Não tem a ver com nosso mundo ou cristianismo.
Basta mudar o nome pra equipamentos e funciona igual.

Caso queiram conhecer mais do mundo.em que é baseado, tem um desenho animado no netflix "wakfu" é muito bom.

O jogo foi criado pra competição e, apesar das minis lindas, as mecânicas são bem táticas e profundas, ótimo skirmish.

Se forem usar pra crianças, real.ente omitir essa parte do manual (sobre o pq existe a arena e serem recompensas... Oficialmente, em foruns se usa o termo RD, raramente "demoniaco" é citado pra qquer coisa.)

Não consigo entender esse fato de por causa das "Recompensas demoniacas" cortar um jogo. Não vou entrar no mérito da religião. Cada um tem a sua, mas só por causa disso cortar um jogo? Prepare-se para cortar a vida inteira então. Não deixe a criança sair de casa nunca pois sempre haverá contato com coisas designadas "maléficas".

Pessoalmente, acredito que o jogo é muito legal, desenvolve bem o racioncínio e treina bem a capacidade da criança. Entretanto há de se conver que o jogo é MUITO complexo. Existem muitos detalhes que influenciam muito o jogo. Pokemon é bem mais facil (se estamos falando do Cardgame) e mais ainda se estivermos falando do jogo de gameboy pois nesse ultimo o próprio software faz o trabalho de juiz impedindo o uso de regras erradas.

O Krosmaster é bonito, traz a criança mais para perto da vida fora da Tecnologia por ser bem atrativo e cheio de cores (não um monte de cubos abstratos que requerem que o usuario force a barra).

Se tiver algum problema real com a Recompensa "Demoniaca" então faça como disse. Chame ela de Recompensa! A criança não vai nem saber a diferença, nem associar nada. Chame de mercado (pq vc usa kamas para comprar) e ensine ela a gastar com sabedoria.

Acredite, vale a pena e tira o garoto/garota da tela do videogame e treina a cabeça!

Recompensas demoníacas é uma infeliz nomenclatura. Ao apresentar o jogo para outras pessoas eu sempre uso o termo "recompensas mágicas". Acredito que a Galápagos, que traz o jogo para o Brasil poderia rever esse termo já que existe em nosso país alguns problemas gerados por possíveis associações (históricas) de jogo a coisas relacionadas a ocultismo e satanismo.

Poxa @professor, pela primeira vez discordo com vc rs

Temos milhares de jogos com temas variados. Se não conseguimos distinguir a realidade da fantasia acredito que devemos nos isolar do mundo.

Bloodbourne: Baseado em caçar demonios.
Qualquer jogo do Cthulhu (Pandemic Reino de Cthulhu, Eldrich Horror, Elder Sign etc...): Todos baseados em Simbologia, Ocultismo etc... Mais associação do que isso?

Jogos de Video Game: Devil May Cry (todos)

Zombicide Blac Plague trazendo a "invocação", necromancia!

Posso sair citando vááários outros. Mas não podemos "Podar" as coisas, reformular outras apenas para encaixar na "cultura" porque não temos capacidade de discernir uma coisa da outra.

Acredito que dessa forma estaremos ferindo a livre manifestação da Arte. Afinal estamos em um mundo  fantasioso. Não é porque ganho uma "recompensa demoniaca" que imediatamente estou me associando ao Capeta!

Não acho infeliz o nome, pelo contrário. Ele está inserido em um contexto do universo em que o jogo está ambientado. Se mudarmos estaremos alterando todo o contexto do criador. Isso sim é inadmissível

Olha frevolta , eu baseio essas coisas que mencionei na abrangência que um produtor deseja que sua mercadoria tenha. Existe uma preconceito muito grande com relação a jogos no Brasil. Acredite, em pleno século XXI existe uma aversão bem forte a esse tipo de entretenimento, seja dcom pessigital ou analógico. Dentro da escola por exemplo, existem pelo menos uma centena de jogos que eu não posso utilizar por que esses jogos tocam em temas que não são os mais apropriados para o contexto educacional. Outros jogos não são apropriados para determinadas faixas etárias. Alguns jogos vão agradar somente um publico restrito ao tempo em que será mal visto por outros.

Por exemplo: imagine um jogo baseado na idade média onde anjos e demônios disputam as almas mortais. É um jogo que talvez seja bastante restritivo por causa do tema. Mas se eu troco esse tema por comerciantes da idade média disputando construções em uma cidade fictícia, eu amplio o público de meu jogo e evito problemas  com quem, por seus motivos, não se sinta confortável em fazer o papel de um demônio na idade média.

Em relação ao Krosmaster, eu entendo que existam pessoas que não se sintam confortáveis com o termo "poderes demoniacos". Por mais que eu saiba que esse termo está contextualizado no mundo do jogo e tal. Não é errado não gostar desse termo, é algo de cada um. É um termo que eu evito.

@professor Agora voltamos ao concordar rs...

Mas é exatamente esse o ponto que eu mencionei. Quem quiser pode, como o amigo la em cima disse, "mudar" a explicação dele para o filho como "Recompensas". 

Mas não se pode cogitar que uma produtora nacional ao trazer o jogo adapte ele para que "seja aceitavel". Pois dessa forma estaria interferindo na livre criação. O jogo é aquele. Ponto final. Quem quiser aceite, quem não quiser não compre. Mas não o mude na fabricação!! rs...

Particularmente, ao explicar o jogo eu sempre falo equipamentos, não porque não gosto da denominação "Recompensa demoniaca" mas porque é mais facil explicar assim para uma pessoa nova.

Afinal, se formos por esse lado, teriamos que banir ou mudar diversas musicas também. Iron Maiden, Slipknot etc.. nunca jamais poderiam tocar no Brasil.

Um exemplo de como se pode evitar esse tipo de inconveniência é o caso do jogo Robin Hood do Halaban que inicialmente foi lançado como Hart an der Grenze e aqui no Brasil recebeu o nome de "Jogo da Fronteira" e rendeu bastante dor de cabeça com a Policia Federal. Então acredito que um pouco de bom senso é sempre legal quando se vai tocar alguns assuntos que podem gerar alguma polêmica e acabar por restringir o publico alvo de um jogo.

Concordo com vc professor, até porque, o Krosmaster Arena online, é para 8 anos, idade na qual uma criança não possui maturidade para discernir entre fantasia e realidade e nem tão pouco entender que recompensa do demônio é "apenas" liberdade de expressão artística (a qual, como qualquer princípio, não é absoluto). 


Não se trata de religião específica, se trata de bom senso, pois em quase todas (para não totalizar), um demônio recompensar alguém não é algo bom! Bom senso tb serve para produtos que possuem expressão artística em seu conteúdo, sobretudo quando atinge o público infanto -juvenil (no caso do Krosmaster 8 anos e 14 anos o board), classificação indicativa existe para ser observada.


Por conta disso decidi comprar o jogo e fazer as adptações, como os colegas disseram. 


Obrigado pelas observações e orientações colegas.