Pessoal, peguei os casos postados pelo amigo wilbertf e organizei como fica no jogo, aí é só imprimir e jogar!
CASO 1 - O HOMEM PROFANO
Sherlock Holmes e eu (Dr. Watson) ficamos sabendo pelos jornais matutinos de que a Scotland Yard estava às voltas com um novo caso. Lestrade que estava muito agitado chegou cedo à Baker Street. Ele veio nos dar detalhes do caso e conseguir algum conselho do meu amigo. Vou passar para vocês agora, a narração dos fatos:
“Um estranho pregador havia chegado à Londres de navio à alguns dias atrás. Ele trouxe de sua viagem uma grande Bíblia e com uma bonita encadernação marroquina. A duquesa de Lacourt acabou se encontrando com esse novo pregador e passou a apoiar as idéias dele. A partir disso, era de conhecimento de todos de que a duquesa, outrora uma grande benfeitora do Bispo de Whittenfronth, tinha desagradado ao Bispo e ao próprio duque de Lacourt.
A duquesa e o pregador, fãs da peça Hamlet, foram ao teatro ontem à noite para ver a apresentação. A duquesa durante o intervalo foi ao toalete e ao voltar ao camarote, se deparou com o corpo do pregador estirado no chão. A duquesa ficou desesperada e começou a gritar.Imediatamente a Scotland Yard foi chamada. Chegando lá, descobri que o corpo havia sido perfurado por um objeto pontudo e comprido. A Bíblia do pregador não foi encontrada no camarote e a duquesa confirmou que estava com ele antes dele ser assassinado.
Ao lado do corpo encontrei um cigarro de uma marca alemã e uma caixinha de aspirinas. O grupo de teatro que apresentava a peça de Hamlet era do conhecido diretor Earl Akintern. Ele já namorou inclusive a filha da duquesa, a senhorita Kátia. Pelo que pude apurar a respeito desse relacionamento com a filha da Duquesa, ele a namorava por puro interesse.”
Ao terminar a narração do caso, Lestrade declarou que o principal suspeito do caso é o Bispo de Whittenfronth, que teria todas as razões para eliminar o Pregador. Holmes ficou estupefato e lhe perguntou sobre as pistas encontradas no camarote. Ele respondeu que as pistas encontradas lá serviam apenas para despistar os rumos corretos da investigação, já que o bispo as colocou com esse objetivo.
Holmes levantou e parabenizou Lestrade pelas suas incríveis e corretas deduções. Lestrade ficou muito agradecido e partiu no encalço do Bispo. Holmes ao fechar a porta, colocou a mão no queixo e disse para mim: “Esse caso me deixou muito curioso e eu vou investigá-lo à parte. Watson vamos sair, porque o jogo já começou”.
Holmes precisa saber a resposta para três perguntas e assim resolver esse caso misterioso, são elas:
a) Quem matou o Pregador?
b) Qual foi o motivo do crime?
c) Qual foi a arma do crime?
d) Qual foi realmente o objeto roubado?
CASO 1 - O HOMEM PROFANO
01- Banco
11 - Bar
21 - Casas de Penhores
31 - Charutaria
41 - Chaveiro
51 - Docas
61 - Estações de Carruagens
71 - Farmácia
81 - Hotel
91 - Livraria
101 - Museu
111 - Parque
121 - Scotland Yard
131 – Teatro
CASO 2 - O INVENTOR MORTO
Um caso que é bastante intrigante é este que nos foi apresentado numa tarde chuvosa. Robert Foster chegou ao número 221B da Baker Street para pedir ajuda a meu amigo Holmes. Ele precisava provar a inocência da sua mãe. Ela estava presa na Scotland Yard por matar o seu próprio marido. Robert diz que “mesmo que seu pai tenha sido um patife, a minha mãe jamais o teria matado”.
“Robert me conte todos os detalhes que sabe a respeito do caso e, por favor, tente não esquecer nenhum detalhe”, disse Holmes. “Claro, terei o maior prazer”, respondeu Robert e assim iniciou a sua narrativa:
“Meus pais são de Yorkshire. Eles estavam em Londres para a Convenção dos Inventores. Faziam parte de um grupo e todos estavam hospedados no mesmo hotel. O meu pai é um inventor e quando há essa convenção, ele não a perde de jeito nenhum. Na noite anterior, meus pais foram ao teatro e retornaram por volta da meia-noite. Cansados, eles foram direto para a cama. Minha mãe ao acordar pela manhã, notou que o meu pai não estava na cama. Ela levantou e viu meu pai no chão. Estava morto e aos pés da escrivaninha. Ele havia sido esfaqueado no peito e a minha mãe ficou desesperada, não sabia o que fazer, chamou o gerente do hotel e alguns momentos depois chegou a Scotland Yard. Um tal de Lestrade era o investigador e foi logo conferindo as portas e as janelas. Todas estavam trancadas pelo lado de dentro. Isso foi o suficiente para ele deter a minha mãe como a principal suspeita do assassinato. Minha mãe não tendo como explicar a situação, acabou sendo levada para a Scotland Yard. Como vê senhor Holmes, mesmo tudo estando contra a minha mãe, eu acredito na inocência dela”.
Holmes demonstrou concordar com ele e o acalmou. Disse que irá investigar o caso e que necessita de apenas mais alguns detalhes que ele irá ver com Lestrade. Robert agradeceu e voltou para o hotel onde estava hospedado. Holmes pegou o seu cachimbo e o acendeu. Começou a matutar sobre o caso durante um tempo e bateram à nossa porta. Era o inspetor Lestrade. Cumprimentou-nos e falou do caso. Afirmou que o caso já estava resolvido com a prisão da Sra. Foster. Holmes solicitou alguns detalhes da cena do crime e Lestrade contou o seguinte: “Alguns objetos foram encontrados em cima da escrivaninha: um jornal, uma caixa de cigarros aberta e uma mola de colchão. Interroguei algumas pessoas: Damian Westerton, o gerente do hotel; Berenice Melbourne, a criada; Dubby Wallingford, o porteiro; e os casais de amigos dos Fosters, o Sr. e Sra. T. Walton e o Sr. e Sra. H. R. Southerington. Nada consegui apurar nesses interrogatórios. Como pode ver Holmes, a Sra. Foster é a única suspeita. Ela estava com a vítima na hora do assassinato e com as portas e janelas trancadas por dentro. Esse caso foi o mais fácil de deduzir da minha carreira”.
Lestrade então se despediu de nós. Holmes o parabenizou e o investigador partiu. Virei para meu amigo e disse que o caso então parece que já está resolvido. Mas Holmes fez uma tremenda negativa, dizendo que o criminoso ainda está à solta.
O jogo começou e para resolver esse caso, Holmes precisa saber a resposta de três perguntas, e são elas:
a) Quem matou o Sr. Foster?
b) Como ele foi morto?
c) Qual foi o motivo do crime?
CASO 2 - O INVENTOR MORTO
02 - Banco
12 - Bar
22 - Casa de Penhores
32 - Charutaria
42 - Chaveiro
52 - Docas
62 - Estação de Carruagens
72 - Farmácia:
82 - Hotel
92 - Livraria
102 - Museu
112 - Parque
122 - Scotland Yard
132 - Teatro
CASO 3 - O MECHA PRATEADA
Ao chegar ao apartamento da Baker Street, dei “Bom Dia” e notei que Holmes estava pensativo e calado. Não o quis incomodá-lo. Percebi na mesa o London Times e a manchete: “O Mecha Prateada e seu treinador são encontrados mortos”. Interessei-me e, continuei lendo: “O famoso puro sangue e o seu treinador, Oscar Switt, foram encontrados mortos na baia do cavalo, nos estábulos do Sr. Cosgrove. Pelas investigações preliminares da Scotland Yard, o cavalo foi envenenado e o treinador fora golpeado na cabeça e, depois retalhado por um objeto cortante. O Mecha Prateada, assim conhecido pela sua mecha cinza em sua crina, pertencia ao Sr. Reginald Cosgrove, criador e dono de mais quatro cavalos, entre eles o Diabo Negro. O investigador Gregson participou das investigações e disse que todos os esforços serão feitos para a rápida elucidação do caso. Disse também que até o momento, ainda não se pode indicar um suspeito, pois isso atrapalharia o andamento das investigações”.
Ao acabar de ler a notícia, virei para Holmes e ele me deu o “Bom dia” atrasado. Comentou que este crime irá deixar a Scotland Yard em dificuldades e que pedirão logo a sua ajuda. Concordei com ele. Foi tiro e queda. Quem bate à porta é nada menos que o investigador Gregson. Ele incapaz de desenvolver uma boa linha de investigação, pede novamente a ajuda do mestre dos detetives. Holmes então fica ansioso pelos detalhes do crime que não apareceram nos jornais. Gregson tem o maior prazer em narrar os fatos:
“As pistas descobertas na cena do crime foram alguns estilhaços de vidro de garrafa e um recibo da Casa de penhores. As pessoas interrogadas foram: o Sr. Reginald Cosgrove; a sua pequenina esposa, Hilda Cosgrove; a Sra. Maggie Donald, a cozinheira; o Sr. Henry Donald, pintor e marido da cozinheira e um criador adversário, o Sr. Archibald Baxter. Estamos à procura de um tal de Bobby Jansen, um tratador que abandonou descontente os estábulos Cosgrove há mais ou menos 15 dias. Este acredito, seria o principal suspeito do crime”.
Ao acabar a narrativa, Holmes esfrega as mãos e diz a Gregson que irá ajudá-lo. Este fica felicíssimo e agradece, dizendo também que manterá contato sobre o andamento das suas investigações. Então em seguida despede-se e sai. Holmes vira para mim e diz: “Ao trabalho meu caro Watson, ao trabalho”.
Holmes para resolver este caso, precisará encontrar três respostas para as seguintes perguntas:
a) Quem matou o cavalo e o treinador?
b) Qual a arma usada para matar o treinador?
c) Qual o motivo do crime?
CASO 3 - O MECHA PRATEADA
03 - Banco
13 - Bar
23 - Casa de Penhores
33 - Charutaria
43 - Chaveiro
53 - Docas
63 - Estação de Carruagens
73 - Farmácia
83 - Hotel
93 - Livraria
103 - Museu
113 - Parque
123 - Scotland Yard
133 - Teatro
CASO 4 - A VINGANÇA DO CAMALEÃO
Tínhamos uma visita muito agradável na Baker Street hoje. Byron Chivers, um amigo de infância de Holmes (bom lembrar que Holmes tem poucos amigos), havia chegado da Suíça com um fino relógio de bolso. Era um presente para o famoso detetive.
Estávamos almoçando e a nossa boa conversa girava em torno do famoso violinista Alfredo Fetuchinni e o seu concerto de hoje à noite, no Teatro. Nós três resolvemos então assistir essa única apresentação do violinista em Londres. Após o nosso almoço, marcamos nosso encontro para às 8 horas no teatro e Chivers retornou ao Hotel onde estava hospedado.
Tão logo Chivers nos deixou, o inspetor Lestrade chegou bastante afobado e como sempre com más noticias. Ele nos contou que o Camaleão, o gênio do disfarce, acabara de escapar da prisão. O Camaleão é um criminoso muito perigoso e que chegou a jurar vingança contra Holmes, devido ao meu amigo tê-lo capturado.
Lestrade temendo pela vida de Holmes e eu também, pedimos a ele que não saísse do apartamento até que o Camaleão tivesse sido recapturado. Mas Holmes estava irredutível e Lestrade falou que tinha mais nada para informar no momento e saiu.
Holmes nem parecia um pouco nervoso com o ocorrido. Falou que não poderia ficar parado e esperar que o Camaleão o fizesse uma visita de cortesia.
Holmes olhou para mim sorrindo e gritou que o jogo havia começado novamente.
Para a solução desse mistério, o maior detetive de todos, precisa descobrir o seguinte:
a) Que artifício o Camaleão planeja para se vingar de Holmes?
b) Onde será o ataque do Camaleão?
c) Qual o disfarce do Camaleão?
CASO 4 – A VINGANÇA DO CAMALEÃO
04 - Banco
14 - Bar
24 - Casa de Penhores
34 - Charutaria
44 - Chaveiro
54 - Docas
64 - Estação de Carruagens
74 - Farmácia
84 - Hotel
94 - Livraria
104 - Museu
114 - Parque
124 - Scotland Yard
134 - Teatro
CASO 5 - A MENSAGEM EM CÓDIGO
Holmes estava inquieto. Havia duas semanas que nenhum caso chegava as suas mãos. Ele fumava seu cachimbo de frente para a janela, quando exclamou: “Nossos dias tediosos acabaram Watson! O inspetor Gregson vem subindo a rua”. Não demorou muito e ele entrou no apartamento. Sentou na poltrona e solicitou a ajuda do meu amigo. Aceitando de todo o prazer, Holmes pediu para narrar os principais fatos, sem esquecer-se de nada.
“Bem, no sábado à tarde, o triste canto de um canário levou a proprietária do prédio, a Sra. Hilda Trevors, a averiguar a pequena dependência acima da loja de penhores. Após abrir a porta com a chave mestra, ela encontrou o dono do canário e da loja, Rafer Harmon, morto. Ele caiu de bruços sobre a sua escrivaninha e cercado por um mundo de objetos penhorados, entre os quais se podiam notar: um ábaco de ouro, uma velha armadura inglesa, uma curiosa cortina vitoriana, um faqueiro de prata, uma velha placa de hotel talhada a mão, uma coleção de porcelana holandesa e uma variedade de instrumentos musicais, relógios e despertadores”.
Gregson fez uma pausa e continuou: “...em cima da escrivaninha, perto da vítima, estava um envelope endereçado a um tal de Harry Blake na Suíça.
Uma investigação feita por nós, apontou que esse Blake se encontra preso na Suíça e muito amigo de Rafer Harmon, que na verdade é Rodolph Hickel. Um ladrão pé de chinelo, procurado pelas autoridades e envolvido num grande número de roubos. Hickel saiu de circulação há alguns anos, após passar a perna em dois ladrões que estavam junto com ele e envolvidos no roubo ao museu de Londres. Hickel desapareceu com os dois itens mais valiosos do roubo, as famosas pérolas gêmeas: “Olhos de Lúcifer”. Elas estão avaliadas em mais de 50 mil libras.
Seus comparsas e a Scotland Yard tem procurado por Hickel desde então. O envelope da escrivaninha contém aparentemente uma mensagem cifrada. Eu acredito que Hickel, ao perceber que corria risco de vida, escreveu essa nota pretendendo enviá-la para seu melhor amigo, Harry Blake, que está para ser libertado nas próximas semanas.
A mensagem é a seguinte: “N H Q Z M Z B N C N Q S M D C Q Z G J N”. Bem isso é tudo que conseguimos apurar no local do crime e por isso vim consultá-lo imediatamente Sr. Holmes”.
Holmes pegou a mensagem e disse para Gregson que em breve ele terá a solução do caso tão logo decifrar o enigma. Gregson agradeceu e saiu. Eu balancei a cabeça incrédulo. Como decifraremos essa mensagem? Holmes após tirar uma baforada do seu cachimbo, comentou que esta mensagem deve ser elementar, meu caro Watson.
Para a solução desse mistério, Holmes precisará encontrar a resposta para as seguintes perguntas:
a) O que diz a mensagem cifrada?
b) Onde estão as pérolas roubadas?
CASO 5 – A MENSAGEM EM CÓDIGO
05 - Bar
15 - Banco
25 - Casa de Penhores
35 - Charutaria
45 - Chaveiro
55 - Docas
65 - Estação de Carruagens
75 - Farmácia
85 - Hotel
95 - Livraria
105 - Museu
115 - Parque
125 - Scotland Yard
135 - Teatro
CASO 6 - O BANQUEIRO ASSASSINADO
Mais uma vez temos a visita do inspetor Lestrade em apuros. Imediatamente ele nos conta o caso em que está envolvido:
“O Sr. Walter Ostermann, auditor do banco, foi encontrado morto em seu escritório esta manhã no banco. A bonita secretária de Ostermann, a senhorita Rita Frawley, diz que deixou o escritório por volta das 9h30 à mando de seu patrão para comprar ingressos para o teatro para ele e sua esposa, a Sra. Eleanor Ostermann.
Quando a secretária retornou por volta das 10h, encontrou Ostermann caído sobre sua mesa, repleta de papéis esparramados. Ele havia sido golpeado no lado direito da cabeça com um objeto rígido. A fechadura dos arquivos do Sr. Ostermann estava quebrada e parecia que alguns papéis haviam sido removidos das pastas. A senhorita Frawley diz que quando saiu para o teatro, seu patrão estava sozinho em seu escritório.
Conferi a agenda do Sr. Ostermann e tinha apenas uma reunião marcada para o período das 9h30 às 10h com o Sr. Patrick Tomball, diretor de empréstimos comerciais. Parece que ele discordava radicalmente de Ostermann sobre várias diretrizes. O Sr. Tomball alega que teve sua reunião com Ostermann normalmente e deixou-o são e salvo por volta das 9h50.
O Sr. Wellington Bakman é o tesoureiro do banco e sua sala fica ao lado da sala de Ostermann. Ele disse em seu depoimento que ouviu um barulho por volta das 9h50 e que imaginou ser apenas o barulho de uma valise derrubada, ou algo parecido”.
Estes foram os fatos do caso apresentados pelo inspetor e Holmes elogiou a narrativa e dizendo que irá ajudá-lo a solucionar o caso. Lestrade saiu aliviado.
Holmes para resolver este caso, precisará encontrar a resposta para as seguintes perguntas:
a) Quem foi que matou Walter Ostermann?
b) Qual foi a arma do crime?
c) Qual foi o motivo do crime?
CASO 6 – O BANQUEIRO ASSASSINADO
06 Banco
16 Bar
26 Casa de Penhores
36 Charutaria
46 Chaveiro
56 Docas
66 Estação de Carruagens
76 Farmácia
86 Hotel
96 Livraria
106 Museu
116 Parque
126 Scotland Yard
136 Teatro
CASO 7 – OS OSSOS DO OFICIO
No início da tarde, Holmes recebera um novo cliente. Era um homem pálido e dava a impressão de estar doente. Além disso, estava também muito afobado. Holmes aconselhou-o a sentar na poltrona para descansar e recuperar o fôlego.
Enquanto o homem descansava, Holmes já o havia observado por inteiro e mais uma vez me surpreendia com as suas precisas deduções.
- Vejo que é o Sr. é um arqueólogo e se chama Joseph Mactriton.
- Como o Sr. sabe? – Perguntou assustado.
- Elementar Sr. Mactriton. – Holmes lentamente acendia o seu cachimbo.
- Pude perceber que há pó de osso sob as suas unhas e que revelam a sua ocupação e a propósito, os selos alfandegários na mala indicam que o Sr. acaba de chegar de Sumatra.
- O Sr. tem toda a razão e explicando assim, é muito fácil de entender!
- Posso dizer ainda mais. Acreditando nos jornais, o Sr. acabou de descobrir aquele que possa ser o mais velho esqueleto humano, o Homem de Sumatra.
- Incrível!
- A julgar pela sua palidez, o Sr. pegou malária naquelas selvas e agora está no meu apartamento com algum problema relacionado à sua descoberta.
- O Sr. é surpreendente em duas deduções e acredito que vim no lugar certo.
- Agora me conte os fatos que eu não sei.
- Sim Sr. Holmes. Chegamos de navio ontem à noite, eu e meu assistente, o Sr. Johann Getralt. Trazíamos dois pacotes de Sumatra com os ossos e os colocamos num carrinho de mão. Saímos das docas e após cruzarmos pelo parque, fomos abalroados por um cabriolé. O carrinho virou e os pacotes se espalharam pelo chão. O cocheiro, o Sr. Thomas Prittnor, nos pediu desculpas e ajudou a pegar os pacotes.
Se ofereceu também para nos levar ao meu destino, o museu de Londres e, sem qualquer custo.
- Chegando ao museu, fomos atendidos pelo administrador Raymond Matingale. Ele guardou nossos pacotes no cofre do museu para serem abertos no dia seguinte e analisados por um “Expert”. Matingale de saída, nos convidou para tomar um conhaque no bar e ficamos conversando sobre a minha descoberta. Por volta das 10hs, nos despedimos e seguimos eu e meu colega para o hotel descansar, porque amanhã seria o grande dia da minha vida.
- Pela manhã, tomamos nosso desjejum e seguimos imediatamente para o museu. Já se encontrava no local, o Sr. Max Scribber, o “Expert” que iria analisar os ossos encontrados. Após pegarmos os pacotes no cofre, colocamos eles numa grande mesa. Iniciei a abertura do primeiro pacote e para a minha surpresa... os ossos haviam desaparecido. Fiquei desesperado, peguei o segundo pacote e... a mesma coisa. Nos dois pacotes haviam inúmeros objetos e roupas e nenhum dos ossos que eu havia trazido de Sumatra. Cai numa cadeira desolado e não entendia o que havia acontecido. Não sabia o que fazer. O Sr. Matingale falou comigo e disse que talvez o melhor detetive de Londres pudesse encontrar o paradeiro dos ossos do Homem de Sumatra, o nome dele é Sherlock Holmes. E aqui estou eu Sr. Holmes, pedindo que encontre os ossos desaparecidos.
- O seu caso é bem interessante e vou lhe ajudar, Sr. Mactriton. Acredito que o Sr. não tenha mais nenhum fato para nos contar e portanto, peço ao senhor que volte ao seu hotel e aguarde o meu contato em breve.
Em seguida nos preparamos e saímos para pegar um cabriolé e iniciar a nossa investigação. Holmes para resolver este caso, precisará encontrar a resposta para as seguintes perguntas:
a) Quem pegou os ossos do Homem de Sumatra?
b) Onde estão os ossos?
CASO 7 – OS OSSOS DO OFÍCIO
07 - Banco
17 - Bar
27 - Casa de Penhores
37 - Charutaria
47 - Chaveiro
57 - Docas
67 - Estação de Carruagens
77 - Farmácia
87 - Hotel
97 - Livraria
107 - Museu
117 - Parque
127 - Scotland Yard
137 - Teatro
As pistas para os casos:
01: O Gerente do banco informou que Earl Akintern possui um empréstimo em aberto e devendo a mais de 60 dias.
02: Encontramos com a Sra. Walton no banco. Cumprimentou-nos e disse que seu marido a aguardava no hotel e que não poderia falar conosco.
03: O gerente informou a Holmes, que o Sr. Reginald Cosgrove fez um seguro de valor expressivo para o seu cavalo Mecha Prateada.
04: O gerente veio nos cumprimentar e perguntou se havíamos visto o Sr. Lestrade. Ele havia solicitado um documento importante para uma de suas investigações e até agora não veio buscá-lo. Falei com Holmes que isso não é feitio de Lestrade e ele concordou.
05: Paramos no bar para molhar a garganta, eu estava com bastante sede.
06: Holmes deu uma olhada na agenda de Ostermann e a pauta de reunião com Tomball. Ostermann deveria apresentar um relatório sobre os lucros do banco.
07: Encontramos com Joe Steppran e nos disse que nada sabe a respeito dos ossos desaparecidos e que nada de suspeito ocorreu dentro do museu, quando estava lá.
11: O barman declarou que viu dois dias atrás o Pregador e o diretor Earl Akintern conversando.
12: Encontramos o porteiro do Hotel Dubby Wallingford tomando cerveja. Ele nos disse que o Sr. Walton o procurou e pediu que vigiasse sua esposa e o que eu vi ele não gostou. Ficou irritado, me deu um dinheiro e saiu em disparada. Eu vi que o Sr. Foster e a Sra. Walton estavam abraçados perto do saguão do Hotel.
13: Encontramos o inspetor Gregson e nos disse que o Sr. Archibald Baxter havia comprado veneno para formigas alguns dias atrás. Gregson afirmou que é bem provável que o Sr. Baxter tenha matado o cavalo e o treinador.
14: O barman disse que Lestrade passou por lá e tomou um drink. Ele estranhou, porque Lestrade não bebe durante o serviço. Ele carregava uma maleta debaixo do braço, que parecia ser para levar um violino.
15: Fomos ao banco para verificar se Rafer Harmon ou Rodolph Hickel possuía algum objeto guardado no cofre. Tivemos uma decepção, não havia nada.
16: Vimos o Sr. Bakman tomando um drink. Holmes me cutucou e disse que Bakman segurava o copo com a mão esquerda, era um canhoto.
17: O barman viu Matingale e Mactriton conversando, mas não conseguiu ouvir nada do que diziam.
21: Averiguamos que todas as pessoas envolvidas no caso, não possuem qualquer dívida com a Casa de Penhores.
22: Não havia qualquer débito pendente das pessoas envolvidas no caso.
23: O recibo do penhor que foi encontrado na cena do crime está em nome do Sr. Reginald Cosgrove. O valor ainda não foi quitado e está atrasado.
24: Encontramos com o Sr. Charles Higgenbotton, o diretor do Teatro. Holmes comentou que iria assistir ao concerto de Fetuchinni e o diretor acabou por convidá-lo para tocar um dueto com o famoso violinista e com um dos próprios violinos do concertista. Holmes ficou muito honrado e agradecido com o convite.
25: Holmes vasculhou a dependência em cima da Casa de penhores e não encontrou nada para ajudar na resolução do caso.
26: Aqui a nossa visita foi inútil. Nenhum dos envolvidos no caso possui alguma pendência na casa de penhores.
27: Cruzamos com o Sr. Max Scribber. Ele comentou que o assistente de Mactriton não tem qualquer formação acadêmica em arqueologia.
31: O vendedor informou que o Bispo de Whittenfronth é cliente deles e que costuma fumar cigarro alemão.
32: Encontramos o casal Southerington e nos disseram que ao acordar, o Sr. Foster costuma sempre fumar um cigarro antes de fazer qualquer coisa. E que isso era de conhecimento de todos os seus amigos.
33: Encontramos o pintor de paredes Sr. Henry Donald. Ele disse que no dia do crime, o Sr. Cosgrove pediu para que comprasse tinta cinza e preta e que as deixasse na baia dos cavalos. Ele estranhou essa ordem, porque as baias estão pintadas de branco.
34: O vendedor comentou que Lestrade havia comprado cigarros e disse que estava com muita pressa para ir ao Teatro. Holmes está muito intrigado, pois sabemos que Lestrade não fuma.
35: Holmes aproveitou para comprar fumo para o seu cachimbo.
36: O vendedor conhece muito bem o Sr. Bakman e disse que ele só compra cigarros caros.
37: Ao comprarmos tabaco, Holmes me confidenciou e acredita que não existe o Homem de Sumatra. Mactriton está tentando se autopromover com esse sumiço dos ossos.
41: Obtemos a informação de que o Bispo de Whittenfronth fez recentemente duas cópias de uma chave e que disse ser de um armário pessoal.
42: O dono do local informou que não fez nenhuma cópia de chave para o Hotel recentemente.
43: O dono confirmou que Bobby Jansen trabalha pra ele. No momento ele foi ao Museu fazer um serviço e talvez demore um pouco.
44: Ao nos dirigirmos para a loja de chaveiro, vimos Lestrade saindo de lá e entrando rapidamente num cabriolé. Perguntamos ao funcionário o que Lestrade havia solicitado e ele respondeu que havia pedido para abrir uma caixa de violino, pois tinha perdido a chave. Ele inclusive solicitou que fizesse uma nova chave para ele. Holmes disse para mim que não sabia que Lestrade tocava violino.
45: Recebemos uma mensagem da Sra. Hilda Trevors. Ela pedia desculpas por não ter ido ao parque e que agora nos aguardava na porta do Hotel.
46: O atendente declarou que um dos funcionários foi ao banco consertar uma fechadura.
47: O Expert, Max Scribber, nos contou que Mactriton nunca fez uma descoberta importante na sua vida e porque logo agora, ao achar essa ossada, ocorreu este fato estranho.
51: O fiscal da alfândega confirmou que o Pregador chegou de navio há cinco dias atrás. No registro de bordo, consta que o navio fez uma parada na ensolarada Riviera francesa.
52: Holmes disse que aqui não há pista alguma para elucidar o caso.
53: Encontramos o inspetor Gregson e nos contou que foram encontrados no chão da baia do Mecha Prateada, respingos de tinta preta.
54: Fomos perguntar ao chefe da segurança se viu algo suspeito na docas ou se algum inspetor da Scotland Yard esteve lá hoje. Ele declarou que o inspetor Lestrade havia passado lá para recolher um frasco de nitroglicerina para ser analisada. Comentou ainda que o frasco foi confiscado de um navio com contrabando.
55: Gregson já veio aqui. Ele não achou nenhuma pista e acho que estamos perdendo tempo, disse Holmes.
56: Encontramos com o Sr. Tomball. Ele nos disse achou um rascunho com a letra de Ostermann. O papel estava no fundo da lixeira dele e tinha anotações de um possível desfalque no banco. Holmes olhou o papel e não tinha qualquer indicação de quem estava fazendo o desfalque.
57: O fiscal da alfândega declarou que ouviu Mactriton e Getral conversarem. Ele conseguiu ouvir Mactriton falar que a maldita malária havia acabado com a expedição e que isso não o impediria ele de ficar famoso.
61: Um dos cocheiros de plantão na noite do crime, disse que levou um passageiro ao Teatro e que ao descer do cabriolé, deixou cair um objeto, parecido com uma pequena espada. Ele rapidamente abaixou e pegou-a, colocando debaixo do, sobretudo.
62: O cocheiro que faz ponto no Hotel informou que na noite do crime, o Sr. e Sra. Walton estavam discutindo muito ao entrar no seu Cabriolé.
63: O cocheiro que faz ponto no Hotel e que já trabalhou para o Sr. Baxter, disse que o Sr. Baxter não cometeu esse crime e é uma pessoa muito correta.
64: Um dos cocheiros, Jerome Grantard, nos informou que pegou uma pessoa nas docas e que se comportava estranhamente. Andava com muito cuidado e que havia solicitado que não corresse com o cabriolé. Ele carregava uma maleta daquelas que se servem para levar um violino.
65: Foi uma ótima idéia virmos pegar um cabriolé, meus pés estão me matando.
66: Um dos cocheiros contou que o Sr. Bakman gosta de freqüentar restaurantes finos.
67: Fomos falar com o Sr. Thomas Prittnor, cocheiro e que também estudava artes dramáticas. Declarou que os pacotes que caíram não abriram e nem foram trocados.
71: O farmacêutico informou que Earl Akintern tem dores de cabeça constantes. Toda a semana ele compra Aspirinas para combater essas dores.
72: Encontramos com Lestrade e disse que não acredita na teoria de Holmes, de que a arma do crime foi uma cigarreira preparada com uma mola e que lançou a faca no peito da vítima.
73: Gregson tinha outra informação para Holmes e que se referia a baia do Diabo Negro. Havia sido encontrado no chão da baia, respingos de tinta cinza.
74: Desde que o Camaleão fugiu, estou com uma crise de tosse. Deve ser a minha preocupação com o caso. Holmes me aconselhou a tomar um xarope na farmácia e me aliviou bastante.
75: Recebemos uma mensagem da Sra. Hilda Trevors. Ela dizia que achou algo na escrivaninha e que talvez ajudasse na investigação. Marcou um encontro no Parque às 14 horas.
76: Estranho que a Farmácia esteja fechada a essa hora.
77: O funcionário confirmou que o Sr. Getralt veio comprar remédios para o tratamento de malária.
81: Confirmamos que o Pregador ficou hospedado no Hotel desde que chegou à Londres.
82: Alguns dos funcionários do hotel viram o Sr. Foster e a Sra. Walton cochichando e depois se abraçaram calorosamente no saguão do hotel.
83: O administrador do Hotel informou que um funcionário da loja de Chaveiro, chamado Jansen, esteve lá recentemente para abrir uma porta e fazer uma chave.
84: Aproveitamos para passar no Hotel para averiguarmos os registros das ultimas 48 horas. Para a nossa decepção, não havia qualquer pista sobre o Camaleão.
85 Hotel: Finalmente encontramos a Sra. Trevors. Ela nos mostrou um pequeno livro que estava atrás da escrivaninha. Era um livro de códigos cifrados e de enigmas. Holmes agradeceu, nos despedimos dela e seguimos para o saguão do hotel para tentar decifrar o enigma. Holmes folheou o livro e achou uma página marcada com os códigos que talvez Harmon tenha utilizado. Holmes parece que conseguiu e o resultado foi o seguinte: O I R A N A C O D O R T N E D R A H L O. Holmes e eu não continuamos a não entender nada.
86: O gerente confidenciou que o Sr. Ostermann e a senhorita Frawley, passavam às vezes à noite no hotel juntos.
87: Holmes falou que nada encontraremos aqui.
91: O gerente comentou ao ser perguntado por Holmes sobre manuscritos raros, de que o manuscrito original de Hamlet havia sido roubado de uma exposição na Riviera francesa recentemente.
92: A vendedora informou que foi vendido um livro sobre invenções ao Sr. Walton. Holmes me alertou que o Sr. Walton também é um inventor e muito criativo.
93: O Sr. Archibald Baxter estava na Livraria e Holmes lhe perguntou se tinha problemas com formigas em sua residência. Ele disse sim e que havia comprado veneno para tentar eliminar de uma vez por todas essa praga. Completou ainda que ocorreu um fato estranho com relação ao veneno. Havia comprado 1 quilo e quando foi usar o veneno, só havia meio quilo. Ao sairmos da Livraria, Holmes me disse que praticamente já está com o caso resolvido.
94: Nos jornais já está estampado a notícia da fuga do Camaleão.
95: A atendente nos ajudou muito, porque Rafer Harmon comprou um livro sobre códigos e enigmas.
96: Holmes me contou que quando esteve no banco, reparou que na mesa de Ostermann faltava um peso de papel. E que todas as outras mesas do banco tinham um peso de papel com o emblema do banco. “Esta pode ser a arma do crime Watson!”, disse Holmes.
97: Compramos um jornal e Holmes viu uma coluna onde falava da expedição de Mactriton. Ele apontou este seguinte trecho: “Mactriton considera a sua descoberta muito importante para o meio cientifico e que isso o fará um dos homens mais conhecidos mundialmente neste século”.
101: O diretor do museu declarou que Earl Akintern além de ser diretor de teatro, é também um ótimo especialista em manuscritos originais.
102: O museu se encontra fechado.
103: Conseguimos encontrar finalmente Bobby Jansen. Ele declarou que não tem nada a ver com o crime nos estábulos Cosgrove e que saiu de lá devido aos atrasos nos salários.
104: Hoje o museu abrirá uma nova exposição. Convidei Holmes para virmos outro dia, após resolvermos esse intrincado caso.
105: O curador informou que os “Olhos de Lúcifer”, eram muito valiosos e acredita que esteja com alguém em Londres, esperando que o caso esfrie para poder passá-la adiante.
106: Ao cruzarmos com o Sr. Tomball, Holmes lhe perguntou se ele era destro ou canhoto. Ele respondeu que era destro.
107: O Sr. Matingale nos informou que pela manhã, o servente Joe Steppran, estava ajustando a tubulação de ar da sala de exposição, onde os pacotes foram abertos. O servente neste momento não estava no museu, ele tinha ido ao Banco.
111: Um dos jardineiros do parque contou que viu conversando por um longo tempo, o Bispo de Whittenfronth e a duquesa Lacourt. Declarou ainda ainda que o Bispo aparentava estar irritado.
112: Berenice Melbourne nos disse que o Sr. Foster e a Sra. Walton tinham um caso. Ela havia visto os dois se beijando num dos corredores do hotel. E ao final disse também que o Sr. Walton é muito ciumento.
113: Cruzamos pelo inspetor Gregson e Holmes deu-lhe uma dica de que a arma do crime é sem dúvida uma garrafa quebrada.
114: Ao cruzarmos pelo Parque, Holmes me contou que será bem provável que o Camaleão irá preparar um ataque contra ele no Teatro.
115: Aguardamos a Sra. Hilda Trevors, mas ela não apareceu.
116: Encontramos com a senhorita Frawley sentada no banco e Holmes perguntou se ela era destra ou canhota. Ela respondeu que era destra.
117: Passamos pelo parque para cortar caminho.
121: Lestrade informou à Holmes que a vítima possuía uma cor bronzeada, o que não era comum em Londres. Disse também que o Bispo de Whittenfronth já foi encontrado e que o caso seria encerrado brevemente.
122: Encontramos com Robert Foster após visitar a sua mãe. Ele nos disse que seu pai e a Sra. Walton, haviam trabalhado juntos em várias invenções recentemente.
123: Gregson havia deixado um bilhete para Holmes informando que Bobby Jansen está trabalhando atualmente na loja de Chaveiros.
124: Ficamos sabendo que foi o Lestrade que estava conduzindo o Camaleão para outra prisão na hora que ele escapou.
125: Gregson nos informou que havia ido as docas saber se R. Harmon ou R. Hickel havia enviado algum pacote com destino a Suíça. Nada foi encontrado.
126: Lestrade nos levou a presença do legista e Holmes perguntou a ele se uma pessoa destra poderia causar um ferimento naquele sentido. O legista pensou um pouco e disse que até que poderia, mas com certeza, ele foi feito por uma pessoa canhota. “Obrigado Dr., isso foi muito esclarecedor” - disse Holmes.
127: Falamos com Lestrade e ele pode nos ajudar com algumas informações. Ele falou que os pacotes não foram abertos na alfândega. Há uma suspeita de suborno de Mactriton com um dos fiscais e que a Scotland Yard estaria investigando isso.
131: As informações coletadas dos funcionários indicaram que o Bispo de Whittenfronth estava no teatro na noite do crime.
132: O bilheteiro afirmou que viu o Sr. e Sra. Foster juntos com o Sr. e Sra. Southerington.
133: O teatro vai apresentar uma nova peça esse mês, “O fantasma da ópera”. Holmes mostrou-se interessado em assisti-la.
134: Pudemos ver que o local do concerto de hoje à noite já está preparado.
135: Enquanto passávamos em frente ao Teatro, Holmes me parou e disse: “É isso Watson. A mensagem só pode estar escrita de trás para frente”.
136: O bilheteiro confirmou que a senhorita Frawley esteve por volta das 9h40 comprando os ingressos.
137: A peça em cartaz no teatro é bem sugestiva: “A múmia”.
RESOLUÇÃO DOS CASOS
SOLUÇÃO DOS CASOS 1 ao 7
A SOLUÇÃO DO CASO 1:
- O jogador ganhará 1 ponto por cada um desses locais visitados: Banco, Farmácia, Docas, Estação de Carruagens, Livraria, Museu, e Scotland Yard.
- O jogador ganhará 5 pontos ao acertar cada pergunta abaixo e que esteja anotado na sua caderneta:
a) Quem matou o Pregador?
Resposta: Earl Akintern
b) Qual foi o motivo do crime?
Resposta: Earl Akintern tem uma divida com o Banco e roubou a “Bíblia” valiosa para levantar dinheiro (provando que visitou o Banco, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
c) Qual foi a arma do crime?
Resposta: Uma pequena espada (provando que visitou a Estação de Carruagens, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
d) Qual foi realmente o objeto roubado?
Resposta: Os manuscritos de Hamlet disfarçados numa Bíblia (provando que visitou a Livraria, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
Holmes agora apresenta a solução do caso:
“O pregador era um ladrão e roubou o manuscrito de Hamlet durante sua estadia na Riviera francesa. Foi lá que ele obteve o seu tom bronzeado. Ele disfarçou o manuscrito como se fosse uma Bíblia e convenceu Akintern a autenticá-lo para o duque, que depois o compraria. Akintern, no entanto, estava em uma situação financeira desesperadora. Acabou por planejar matar o pregador com uma espada pequena e roubar o manuscrito. A espada foi vista pelo cocheiro que levou-o ao Teatro. Akintern que não fumava, colocou o cigarro alemão ao lado do corpo da vítima, para não suspeitarem dele e sim do Bispo. Para sua desgraça, ele deixou cair de seu bolso, sua caixa de aspirinas que tomava para as suas dores de cabeça e que me levou a deduzir que o assassino era sem sombra de dúvida, Earl Akintern”.
· A SOLUÇÃO DO CASO 2:
- O jogador ganhará 1 ponto por cada um desses locais visitados: Bar, Charutaria, Farmácia, Hotel, Livraria e Parque.
- O jogador ganhará 5 pontos ao acertar cada pergunta abaixo e que esteja anotado na sua caderneta:
a) Quem matou o Sr. Foster?
Resposta: Sr. T. Walton.
b) Como ele foi morto?
Resposta: Por uma cigarreira possuindo um mecanismo de mola e que ao ser aberta, lançou uma faca contra o peito da vítima (provando que visitou a Farmácia, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
c) Qual foi o motivo do crime?
Resposta: Ciúme vingativo (provando que visitou o Parque, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
Holmes agora apresenta a solução do caso:
“Esse foi um caso muito simples: o Sr. Walton ao saber do caso da sua mulher com o Sr. Foster, planejou uma vingança e matar o seu melhor amigo. Enquanto os Fosters e os Southeringtons estavam no teatro, o Sr. Walton entrou no quarto dos Fosters. Sendo um inventor, ele tirou uma mola do colchão e preparou um mecanismo, como se fosse uma catapulta e, que lançava uma faca contra quem abrisse a cigarreira. Como era de costume e todos os seus amigos sabiam, Foster ao acordar pela manhã, foi fumar o seu cigarro e caiu na armadilha ao abrir a cigarreira”.
A SOLUÇÃO DO CASO 3:
- O jogador ganhará 1 ponto por cada um desses locais visitados: Banco, Casa de Penhores, Charutaria, Docas, Farmácia, Livraria e o Parque.
- O jogador ganhará 5 pontos ao acertar cada pergunta abaixo e que esteja anotado na sua caderneta:
a) Quem matou o cavalo e o treinador?
Resposta: Sr. Reginald Cosgrove.
b) Qual a arma usada para matar o treinador?
Resposta: Uma garrafa quebrada (provando que visitou o Parque, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
c) Qual foi o motivo do crime?
c) Resposta: Prêmio do seguro do Mecha Prateada (provando que visitou o Banco, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
Holmes agora apresenta a solução do caso:
“O Sr. Reginald Cosgrove precisando desesperadamente de dinheiro, arquitetou um plano para receber o seguro do Mecha Prateada. Para isso, tingiu a crina do Mecha Prateada de preto e a do Diabo Negro de cinza. Trocou os dois cavalos de baia e envenenou o Diabo Negro. Cosgrove foi surpreendido por Oscar Switt ao envenenar o Diabo Negro e ambos começaram a discutir. Cosgrove percebendo que o treinador queria denunciá-lo pegou a garrafa de cerveja que estava bebendo e bateu na cabeça de Switt. Em seguida, com a garrafa quebrada, estocou várias vezes o corpo do treinador”.
A SOLUÇÃO DO CASO 4 :
- O jogador ganhará 1 ponto por cada um desses locais visitados: Banco, Bar, Casa de Penhores, Charutaria, Chaveiro, Docas e o Parque.
- O jogador ganhará 5 pontos ao acertar cada pergunta abaixo e que esteja anotado na sua caderneta:
a) Que artifício o Camaleão planeja para se vingar de Holmes?
Resposta: Colocar a nitroglicerina dentro do violino e fazê-la detonar (uma bomba), (provando que visitou as Docas e o Chaveiro, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou ou tenha visitado apenas um deles).
b) Onde será o ataque do Camaleão?
Resposta: No Teatro (provando que visitou a Casa de Penhores, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
C) Qual o disfarce do Camaleão?
Resposta: Está disfarçado de Lestrade.
Holmes agora apresenta a solução do caso:
“O Camaleão é muito esperto e quando fugiu foi se esconder num armazém abandonado. Lestrade foi no seu encalço, mas acabou surpreendido e o Camaleão o prendeu dentro do armazém. Disfarçado como Lestrade, ele planejou algo diabólico. Ficou sabendo do meu dueto com Fetuchinni, arrumou um violino e roubou a nitroglicerina das Docas. Colocou a nitroglicerina dentro do violino e quando eu estivesse tocando no dueto, o violino explodiria. Com a minha rápida dedução na descoberta das pistas, eu o peguei, logo após ele ter trocado os violinos no Teatro”.
A solução do caso 5:
- O jogador ganhará 1 ponto por cada um desses locais visitados: Chaveiro, Farmácia, Hotel, Livraria, Parque, Scotland Yard e o Teatro.
- O jogador ganhará 5 pontos ao acertar cada pergunta abaixo e que esteja anotado na sua caderneta:
a) O que diz a mensagem cifrada?
Resposta: “Olhar dentro do canário” (provando que visitou o Hotel e o Teatro, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou ou tenha visitado apenas um deles).
b) Onde estão as pérolas roubadas?
Resposta: Dentro do canário.
Holmes agora apresenta a solução do caso:
“Sabendo que estava morrendo, Hickel teve a idéia de fazer o seu canário engolir as valiosas pérolas. Em seguida, iria avisar o seu melhor amigo, Harry Blake, através de uma mensagem em código que ambos utilizavam. Mas Hickel tinha perdido o seu livro de códigos e por sorte conseguiu encontrar um exemplar numa livraria. Após chegar correndo no apartamento e escrever a mensagem em código, ele teve um ataque cardíaco. Graças a Sra. Trevors que encontrou o livro de códigos, pude decifrar a mensagem e assim encontrar as pérolas”.
A SOLUÇÃO DO CASO 6:
- O jogador ganhará 1 ponto por cada um desses locais visitados: Bar, Banco, Charutaria, Docas, Estaçao de Carruagens, Livraria, Museu, Parque e Scotland Yard.
- O jogador ganhará 5 pontos ao acertar cada pergunta abaixo e que esteja anotado na sua caderneta:
a) Quem foi que matou Walter Ostermann?
Resposta: Wellington Bakman.
b) Qual foi a arma do crime?
Resposta: Peso de papel (provando que visitou a Livraria, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
c) Qual foi o motivo do crime?
Resposta: Esconder o desfalque que estava ocorrendo no Banco (provando que visitou as Docas, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
Holmes agora apresenta a solução do caso:
“Walter Ostermann ao conferir os lucros dos últimos meses, descobriu que Wellington Bakman estava desviando dinheiro do banco ao contabilizar valores menores no livro do caixa. Ostermann então contou a Bakman e ofereceu-lhe a oportunidade de revelar os fatos, por si mesmo na reunião daquela manhã com o Sr. Tomball. Caso contrário ele mesmo o faria. Tomado de pânico, Bakman matou o auditor, golpeando ele por trás e usando um peso de papel. Após cometer o crime, Bakman sumiu com o peso de papel e removeu certos papéis das pastas de Ostermann, os quais tinham as provas do desfalque que ele havia feito. Descobri então que Bakman é canhoto e o sentido da forte pancada na vítima foi da esquerda para a direita. Imaginei que o assassino fosse canhoto e após verificar com o legista da Scotland Yard, tive a certeza absoluta de que o assassino era Bakman”.
A SOLUÇÃO DO CASO 7:
- O jogador ganhará 1 ponto por cada um desses locais visitados: Banco, Charutaria, Chaveiro, Docas, Estação de Carruagens, Livraria, Museu e Scotland Yard.
- O jogador ganhará 5 pontos ao acertar cada pergunta abaixo e que esteja anotado na sua caderneta:
a) Quem pegou os ossos do Homem de Sumatra?
Resposta: ninguém (provando que visitou a Charutaria, o jogador recebe 5 pontos ou 2 pontos se não visitou).
b) Onde estão os ossos?
Resposta: em lugar nenhum porque os ossos não existem.
Holmes agora apresenta a solução do caso:
“É um tolo quem me procura para investigar um crime que ele próprio cometeu. Vendo a sua carreira terminar abruptamente por causa da malária que contraiu e de não ter encontrado a “descoberta” da sua vida, Mactriton simulou o achado do Homem de Sumatra. Com a certeza de que um especialista no assunto fosse descobrir que a ossada era falsa, ele então resolve planejar um falso roubo dos ossos do Homem de Sumatra. Mesmo não apresentado os ossos a comunidade cientifica, ele ficaria famoso do mesmo jeito e ganharia a atenção da comunidade. Com a sua saúde debilitada, ele nunca mais poderia fazer qualquer outra expedição arqueológica. Este foi o último ato de um homem desesperado e em busca do maior sonho da sua vida”.