Assim como fez o Victor, vou divulgar meu top 10 e comentar um pouco as escolhas.
10 - Onirim: é o jogo mais simples da minha relação, partindo de uma premissa bem elementar, com partidas rápidas e algo que eu gosto muito que são cartas. Jogos de carta, em geral, me atraem. Embora simples, Onirim tem boas camadas estratégicas, mas não chega a ser um brain burner, um jogo que cansa de tanto que pensamos. É mais para descontrair.
09 - Tiny Epic Galaxies: melhor jogo da série Tiny Epic para se jogar sozinho. Tem uma inteligência artificial bem simples, fácil de tocar e que atrapalha bastante ao longo do jogo. Eu, no entanto, gosto muito! A meu ver tem uma vantagem enorme: pouco tempo de setup. Além disso é pequeno. Para quem já tem limitações de espaço, é uma ótima pedida.
08 - Elder Sign: é um dos dice games que mais gosto. Engana-se quem acredita que ele é governado pela aleatoriedade, pois trata-se de um jogo em que o verdadeiro mote é a análise de riscos. Além disso tem arte legal, o tema lovecraftiano me agrada e não demora muito. As expansões também são essenciais, sobretudo a Gates of Arkham, que acrescenta muito ao jogo.
07 - Agricola: há quase um ano atrás eu fiz um post da 1PGBR detonando o modo solo desse jogo e fui detonado nos bastidores por algumas pessoas, entre elas um grande amigo. Bom, passado esse tempo e muitas (muitas mesmo) partidas de Agricola solo depois, ele está aqui. Cedo ou tarde eu escrevo um novo post que dará mais detalhes disso. Enfim, baita jogo.
06 - Glass Road: mais um do Uwe Rosenberg. Esse é um jogo light e rápido, centrado no gerenciamento e conversão de recursos. É um ótimo jogo e recomendo-o a todos. Entre todos os com modo solo dele, esse é o mais rápido.
05 - Viticulture Essential Edition: eu gosto de euros mais leves e esse me enche de alegria pelo tema, pelos componentes e pelo jogo em si. Eu fiquei obcecado pelo conceito dos Automas do Morten Pedersen após conhecer o Viticulture. Mesmo para a Essential Edition, a expansão Tuscany Essential Edition é fundamental. Eu também comprei a expansão Visitors of the Moors, desenhada por ninguém mais, ninguém menos que o Uwe Rosenberg.
04 - At the Gates of Loyang: melhor jogo solo do Uwe. Setup variável, rápido, altamente estratégico e difícil. Também centrado nos conceitos de gerenciamento e conversão de mercadorias. Gosto demais desse aqui. Aproveitem, pois depois de anos fora de catálogo na Z-Man, voltou a ser reimpresso pela TMG.
03 - Legendary: A Marvel Deckbuilding Game: acho que é o meu deckbuilder favorito na atualidade, por associar um tema que eu gosto (heróis da Marvel) com uma mecânica que eu curto muito. Leve, não cansa, mas, como todo deckbuilder, tem o defeito de precisar de um tempo mais longo para montar e guardar. Recomendo a quem se interessa por ele que participe das ligas do jogo no BGG através do site legendaryleagues.com. Os setups criados e a competição indireta com outros jogadores pelo menos nos ajudam a ter mais idéias de como a turma joga o jogo.
02 - Robinson Crusoe: Adventure on the Cursed Island: foi um dos primeiros jogos modernos que eu joguei e, tão logo o experimentei, tinha a certeza de que navegava por um mar que eu não conhecia. A partir dali fui me familiarizando com outros jogos e deu no que deu. Esse aqui é um jogo imprescindível para qualquer pessoa que goste de jogar solo.
01 - Mage Knight: esse é o melhor e mais completo jogo solo com variante multiplayer já criado. O gerenciamento de mão beira a perfeição. Não há muito o que dizer.
Como podem ver, minha lista é um pouco mais diversificada que a do Victor. Eu gosto muito de jogos euro, mas entram também alguns outros tipos. Os jogos com dados, como Elder Sign e Tiny Epic Galaxies, são sempre legais sozinhos, pois o dinamismo dado pelo componente de aleatoriedade faz com que uma partida raramente seja como a outra. Dos euros que estão aqui na lista não há nenhum com setup fixo. Em Agricola, as cartas de ocupação e as melhorias menores variam jogo a jogo, em Glass Road os tiles disponíveis variam amplamente, no Viticulture seu jogo depende muito do que você consegue em termos de cartas e das ações do Automa e, por último, no Loyang cada partida é de um jeito, impossível serem iguais.
Cada lista tem seus méritos. O Victor é um cara que sempre agrega muito com os comentários dele e traz boas novidades, já aprendi bastante lendo ele por aqui. O segredo, pessoal, é tentar encontrar a nossa preferência dentro dessas muitas listas.