rfunes::Apesar de deixar todos meus jogos com sílica gel, em local aberto e relativamente ventilado, ao revisar meus jogos vi que a a maioria deles tem danos causados por mofo.
Eu consegui achar e usei o Sanol, mas não sei o quanto ele resolve, pois uma vez que o jogo foi atacado, as manchas das colônias de mofo não saem, e se forçar sai o papel e a tinta junto.
Apesar de ter um desumidificador elétrico, não vejo como deixá-lo ativo 24 horas por dia, uma vez que meus jogos ficam num quarto, ou seja, não tenho como lacrar o ambiente. E sem lacrar o ambiente, o desumidificador vai tentar desumidificar o mundo, ou seja, só vai gastar energia e não vai dar resultado.
Não há vazamentos de água, etc, no quarto, mas infelizmente meu apartamento não é face norte, ou seja, é mais susceptível a isso.
Minha última esperança é uma pergunta: Será que se eu comprar uma máquina de lacrar a vácuo, e embalar as caixas dos jogos inteiros à vácuo (deixando uns saquinhos de sílica dentro para tirar só o resquício de ar que pode ter ficado dentro), eu consigo me livrar do mofo e impedir que os jogos estraguem ainda mais?
Ou depois que já foram atacados, é lixo mesmo?
Até que é uma boa idéia! Pensei em fazer isso com minha coleção de graphic novels que foi atacado por fungos (as páginas do meu Sandman capa dura chegaram a colar uma nas outras), mas não sei porque nunca pensei em fazer isso com meus boardgames.
Em teoria, sem ar não só os componentes não são atacados por fungos, como sofrem bem menos com a deterioração do tempo. Me lembrei de uma passagem do livro Anjos e Demônios, que diz que os livros históricos do Vaticano são armazenados numa biblioteca com ar rarefeito para evitar a ação do oxigênio.
E com o tempo, tudo que é impresso desbota. As cores dos tiles do meu jogo base do Carcassonne já estão levemente diferentes das expansões, compradas alguns anos depois. E as rotas amarelas do tabuleiro do Interpol versão década de 90 estão tão claras que quase não dá para ver.