Logo Ludopedia
Novidades
  • Informações
  • Ludonews
  • Lançamentos
  • O que vem por ai
  • Em Breve
  • Anúncios
  • Financiamento Coletivo
Jogos
  • Pesquisa
  • Todos os Jogos
  • Editoras
  • Domínios
  • Categorias
  • Temas
  • Mecânicas
  • Ranking
  • Board Games
  • RPG
  • +Rankings
  • Por Dentro
  • Ludozine
  • Análises
  • Dúvida de Regras
  • Aprenda a Jogar
  • Jogatinas
  • Ludopedia
  • Prêmio Ludopedia
  • Censo Ludopedia
  • Colaborar
  • Cadastro de Jogo
Comunidade
  • Fórum
  • Todos os fóruns
  • Tópicos Recentes
  • Últimas 24 horas
  • Listas
  • Todas as listas
  • Listas Mais Vistas
  • Mídias
  • Canais
  • Podcasts
  • Conteúdo
  • Grupos
  • Arquivos
  • Imagens
  • Videos
Mercado
  • Ludostore
  • Marketplace
  • Leilões
  • Todos os Anúncios
  • Quero Vender
  • Smart Trails
  • Todas as Categorias
  • Lançamentos
Jogos ({{totalJogos}}) Mercado ({{totalAnuncios}}) Tópicos ({{totalTopicos}}) Usuários ({{totalUsuarios}}) Canais ({{totalCanais}}) Listas ({{totalListas}})
Nenhum Jogo Encontrado
  • {{jogo.nm_jogo}} ({{jogo.ano_publicacao}}) {{jogo.nm_distribuidora}} {{jogo.qt_jogadores_str}} {{jogo.tempo_jogo}}
Nenhum Anúncio Encontrado
  • {{anuncio.nm_item}} {{anuncio.qtde}} anúncios A partir de {{anuncio.vl_venda|formataValor}}
Nenhum Tópico Encontrado
  • {{topico.titulo}} Por {{topico.usuario}} {{topico.nm_jogo}}
Nenhuma Lista Encontrada
  • {{lista.nm_lista}} Por {{lista.usuario}} {{lista.qt_itens|plural('item', 'itens')}}
Nenhum Usuário Encontrado
  • {{usuario.usuario}} Membro desde {{usuario.dt_cadastro|mesAnoExtenso}}
Nenhum Canal Encontrado
  • {{canal.nm_canal}} {{canal.qt_postagens|plural('postagem','postagens')}} Última {{canal.dt_ultima_postagem|dataHoraHuman}}
Ver todos os resultados ({{totalJogos}}) Ver todos os resultados ({{totalAnuncios}}) Ver todos os resultados ({{totalTopicos}}) Ver todos os resultados ({{totalUsuarios}}) Ver todos os resultados ({{totalCanais}}) Ver todos os resultados ({{totalListas}})
Entrar Cadastre-se

Acesse sua conta

Crie sua Conta
Ou acesse com as redes sociais

Crie sua conta

Ou utilize suas redes sociais

Menu de Navegação

  • Novidades
    • Informações
    • Ludonews
    • Lançamentos
    • O que vêm por aí
    • Em Breve
    • Anúncios
    • Financiamento Coletivo
  • Jogos
    • Pesquisa
    • Todos os Jogos
    • Editoras
    • Domínios
    • Categorias
    • Temas
    • Mecânicas
    • Ranking
    • Board Games
    • RPG
    • +Rankings
    • Por Dentro
    • Ludozine
    • Análises
    • Dúvida de Regras
    • Aprenda a Jogar
    • Jogatinas
    • Ludopedia
    • Prêmio Ludopedia
    • Censo Ludopedia
    • Colaborar
    • Cadastro de Jogo
  • Comunidade
    • Fórum
    • Todos os fóruns
    • Tópicos Recentes
    • Últimas 24 horas
    • Listas
    • Todas as listas
    • Listas Mais Vistas
    • Mídias
    • Canais
    • Podcasts
    • Conteúdo
    • Grupos
    • Arquivos
    • Imagens
    • Videos
  • Mercado
    • Ludostore
    • Marketplace
    • Leilões
    • Todos os Anúncios
    • Quero Vender
    • Smart Trails
    • Todas as Categorias
    • Últimos Lançamentos

Minha Conta

Avatar

0
  • Usuário
  • Perfil
  • Coleção
  • Partidas
  • Partidas Pendentes
  • Badges
  • Chamados
  • Grupos
  • Canais
  • Edições
  • Seguindo
  • Meeps
  • Saldo Meeps
  • Atividades Meeps
Ver tudo
  • {{notificacao.dt_notificacao|dataHoraHuman}}
Ver tudo
  • {{mensagem.assunto}} ({{mensagem.resumo}})
    {{mensagem.usuario}} - {{mensagem.dt_mensagem|dataHoraHuman}}
Ver tudo
  • {{config.descricao}}
  • Como Comprador
  • Meu Mercado
  • Minhas Compras
  • Avaliações Pendentes
  • Reembolsos
  • Endereços
  • Como Vendedor
  • Minhas Vendas
  • Meus Anúncios
  • Meus Leilões
  • Pergunta não Respondidas
  • Aguardando Envio
  • Meu Saldo
Fale conosco Ajuda Sair da conta
  • Menu
  • Jogos
    • Lançamentos Nacionais
    • Ranking
    • Prêmio Ludopedia
    • Cadastrar um jogo
    • Pesquisa
    • Pesquisa Avançada
    • Editoras
    • Domínios
    • Categorias
    • Temas
    • Mecânicas
  • Canais
    • Últimas Postagens
    • Últimas Postagens - Inscritos
    • Canais
    • Canais - Inscritos
    • Meus Canais
  • Fórum
    • Fóruns
    • Tópicos Recentes
    • Tópicos que sigo
    • Últimas 24 Horas
    • Tópicos Não Lidos
    • Tópicos Favoritos
    • Criar um Tópico
  • Listas
    • Listas Recentes
    • Listas Não Lidas
    • Minhas Listas
    • Listas Favoritas
    • Criar uma Lista
  • Mercado
    • Ludostore
    • Meu Mercado
    • Anúncios
    • Leilões
    • Trocas
    • Criar um anúncio
    • Criar um Leilão
  • Vídeos
    • Todos os Vídeos
    • Análise
    • Customização
    • Entrevista
    • Evento
    • Jogatina
    • Regras
    • Unboxing
    • Subir um vídeo
  • Multimídia
    • Arquivos
    • Imagens
    • Subir Arquivo
    • Subir Imagens
  • Podcasts
    • Todos Podcasts
    • Últimos episódios
  • Grupos
    • Pesquisar um Grupo
    • Meus Grupos
    • Criar um Grupo
  • Partidas
    • Minhas Partidas
    • Cadastrar uma Partida
  • Sobre
    • Fale Conosco
  1. Listas
  2. Jogo do Mês
1168
7
4
0
Compartilhar

Jogo do Mês

avatar
nielison06/06/2017 às 20:00
avatar
nielison
MD

Lista criada a partir de uma proposta no Facebook e Instagram para que todos nós, no início de cada mês, escolhamos o melhor jogo jogado no mês anterior a partir da hashtag #jogodomes. A ideia é escolher um jogo e falar um pouco sobre ele para que mais pessoas possam conhece-lo e, assim como nós, ter o prazer de jogar algo legal.

Pra não deixar a "brincadeira" de fora do Ludopedia, todo mês a Confraria de Jogos publica uma lista para que todos nós possamos compartilhar nosso #jogodomes.

Essa lista específica contém todas as escolhas, mês a mês, da Confraria!

17 comentário(s) Comentar

Canal

Veja Também

Confraria de Jogos

Veja Também

Jogo do Mês - Julho/2019
Jogo do Mês - Junho/2019
LCGs Cooperativos parte 4: SdA vs. AH
LCGs Cooperativos parte 3: Arkham Horror
LCGs Cooperativos parte 1: Como funcionam?

Itens (27)

1 - Arkham Horror: The Card Game 5

Ir para o jogo nielison 06 Jun 17, 20:04
5

Abril de 2017


Mais um LCG da Fantasy Flight, para 1 ou 2 jogadores (até 4 se for adquirido outro core set), nos mesmos moldes do também ótimo Lord of the Rings: The Card Game - ou seja, cooperativo.

Aqui, cada jogador representa um personagem que possui um deck próprio com seus feitiços, aliados, artefatos, etc. A partida acontece durante um mistério específico que se passará em alguma localidade no universo lovecraftiano. Tudo construído de uma maneira incrivelmente temática e desafiadora, trazendo uma imersividade impressionante para um jogo de cartas.

Até agora jogamos somente o modo solo, mas, se for seu estilo, garantimos que você vai cair de cara nesse mundo de tensão e diversão.

5 comentário(s) Comentar

2 - 7 Wonders Duel 8

Ir para o jogo nielison 06 Jun 17, 20:05
8

Maio de 2017

Nem sou muito fã do 7 Wonders original, mas esse pequeno card game para apenas dois jogadores me conquistou na primeira (e única) jogada! Como uma reviravolta no seu sistema de drafting, as cartas ficam dispostas na mesa numa configuração que lembra o clássico Mahjong, em que algumas estão "presas" por outras que estão em cima dela, e cada jogador escolhe uma dessas cartas, usando-a no mesmo esquema de sua versão original. O interessante é que algumas dessas cartas ficam viradas para baixo e a disposição delas mudam de era para era, criando uma interessante rede de decisões que funciona perfeitamente para um jogo de 2 pessoas.

Extremamente simples e divertido, com uma boa dose de estratégia e decisões táticas, todos devem ao menos conhecer o 7 Wonders Duel (foi lançado aqui no Brasil pela Galápagos Jogos), mesmo que não curtam seu irmão mais velho!

13 comentário(s) Comentar

3 - Eclipse: New Dawn for the Galaxy 0

Ir para o jogo nielison 10 Jul 17, 16:54
0

Junho de 2017

Junho foi um mês de pouquíssima jogatina pra mim, mas pude conhecer um dos jogos que mais tinha vontade de jogar desde que caí de cabeça no hobby, lá pelos idos de 2011: Eclipse.

Eclipse é daqueles jogos que uma partida é um evento épico. Tem toda a pompa de um ameritrash, mas exige o gerenciamento de vários recursos típico de um euro. Um 4x (explorar, expandir, extorquir, exterminar) de longa duração em que você realmente sente que está desenvolvendo seu império, conquistando setores no espaço, avançando seu conhecimento científico/tecnológico e dando upgrades em suas naves (que, aliás, é uma das partes mais interessante do jogo). Como todo bom jogo de exploração, as batalhas são elementos essenciais para se adquirir pontos, mas, ao mesmo tempo, possui um sistema de alianças que também pode ser bastante vantajoso, de modo que não te "obriga" a sair no combate com todo mundo.

O jogo possui tanta coisa que uma única partida só servirá para te fazer entender e sentir o seu funcionamento. Mas isso tudo que foi dito, aliado ao fato de que cada raça possui um feeling bem diferente (e que vai se diferenciando ainda mais no decorrer da partida), faz com que as horas de jogo fluam sem te cansar e te trazem, no fim, aquela sensação de ter participado de um evento grandioso e jogado algo legal.

Seus inúmeros detalhes e sua longa duração faz com que Eclipse não seja um jogo para qualquer um, mas se isso não te assusta e a ideia de um 4x híbrido te agrada, você não pode deixar de experimentar esse jogão (literalmente).

0 comentário(s) Comentar

4 - Terraforming Mars 1

Ir para o jogo nielison 08 Aug 17, 21:22
1

Julho de 2017

Esse mês a disputa foi acirrada, com um novo jogo conhecido muito legal (Forbidden Stars) e outros dois que gosto muito e faziam tempo que não viam mesa (Chaos in the Old World e CO2).

Porém, o jogo do mês fica para o lançamento nacional Terraforming Mars. Conforme comentado, esse euro é quase um cardgame de formação de combos (do jeito que eu gosto), com um gerenciamento de recursos bem interessante e um quê de tile placemente. Apesar de ser mais leve do que eu esperava, o Terraforming Mars ainda carrega uma profundidade, devido aos seus diversos caminhos estratégicos e possibilidades de combos, que agrada qualquer fã de jogos pesados, mas simples o suficiente pra levar à mesa em qualquer ocasião que venha a pedir um euro. Ainda merece mais jogadas para uma opinião bem embasada, mas certamente estará entre os melhores lançamentos no Brasil em 2017.

0 comentário(s) Comentar

5 - Pax Renaissance 0

Ir para o jogo nielison 18 Sep 17, 15:42
0

Agosto de 2017.

Apesar de ter conhecido o excelente Francis Drake, o jogo do mês de agosto não poderia deixar de ser o estranhíssimo Pax Renaissance.

Parte de uma série de jogos do renomado Phil Eklund, Pax Renaissance (criado por Phil junto com seu filho, Matt Eklund) é praticamente um card game em que os jogadores são banqueiros tentando aumentar sua influência entre a nobreza e o clero da Europa renascentista. Em cada turno, os jogadores irão comprar cartas - as pessoas sobre o qual irão exercer a citada influência - que adicionarão ao seu tableau para, assim, ganhar novas opções de ações e habilidades especiais. Com isso, o jogador irá promover o comércio entre países, guerras religiosas, casamento entre grandes famílias, disputa entre reis, etc. Isso tudo para, em algum momento, ativar uma das 4 possíveis condições de vitória e, eventualmente, conseguir cumpri-la e consagrar-se vencedor.

Se você acha que conseguiu visualizar o jogo a partir dessa descrição, pode descartar essa ideia, pois, como dito, Pax Renaissance é um jogo bem estranho e completamente diferente de tudo que já vi (esse foi o primeiro da série Pax que joguei, apesar de ser o último a ser lançado). Um jogo curiosíssimo, que só pela sua originalidade, já valeria o título de jogo do mês. Porém, além de original, ele é muito bem feito e amarrado, obrigando até o jogador mais experiente a desenvolver novas formas de raciocinar.

Ele tem um pouco do feeling dos wargames mais pesados (apesar de ser um jogo bem rápido), com seus inúmeros detalhes e um contexto histórico bastante acurado, além do fato de que sua partida se desenvolve como um verdadeiro cabo de guerra: cada jogador deve prestar bastante atenção no que seu oponente faz antes de pensar no seu próprio jogo, tentando desfazer as jogadas do outro até encontrar um oportunidade de, também, evoluir. Completamente tático.

Incrível como um jogo tão pequeno, formado quase que unicamente por cartas, possui tanta coisa envolvida. Se você gosta de jogos bem pesados, com um aspecto tático bastante evidente e que seja diferente de tudo que vemos por aí, não deixe de procurar mais informações sobre esse incrível jogo.

0 comentário(s) Comentar

6 - Great Western Trail 0

Ir para o jogo nielison 09 Oct 17, 12:08
0

Setembro de 2017.

Até os últimos dias de setembro, já estava certo que meu jogo do mês iria ser o Andean Abyss. Apesar de não ser uma novidade, o jogo é tão bom e tão difícil de levar à mesa que, tendo a oportunidade de joga-lo, merecia o título.

Porém, no finalzinho do mês tive o prazer de conhecer o Great Western Trail e, antes mesmo de terminar a partida, eu já sabia que ele seria o #jogodomes. Já aguardava esse jogo com uma certa expectativa por causa do designer, o Alexander Pfister, que tem mostrado uma grande inventividade e originalidade em seus jogos, de modo que já me conquistou completamente e me deixa, no mínimo, curioso para conhecer seus novos lançamentos. O GWT (como já está sendo conhecido) não decepciona. Um jogo bem pesado, que mistura deck building, alocação de tiles, gerenciamento de mão e mais um monte de coisinhas, mas, como sempre, deixando tudo tão coeso que, apesar de assustar inicialmente, você pega o jeito rapidinho. Seu grande mérito com o GWT não é só misturar esse monte de mecanismos num bom jogo, mas usa-los de maneira diferente de tudo que vemos por aí, como se fossem ferramentas para que o Pfister possa criar algo interessante e original. Diversão certa para fãs de jogos mais pesados e que pode funcionar até com jogadores mais casuais (se ele não se assustar com a explicação longa e os diversos detalhes).

0 comentário(s) Comentar

7 - Comanchería: The Rise and Fall of the Comanche Empire 0

Ir para o jogo nielison 13 Nov 17, 19:39
0

Outubro de 2017.


Outubro foi um mês com poucas novidades, mas não deixa de ser merecido o título de jogo do mês de outubro para o interessante Comanchería. Um wargame solo (e somente solo), cheio de detalhes e com uma certa dose de aleatoriedade, mas que pode ser prevista e contornada com uma bastante planejamento e raciocínio tático. Tudo construído de uma maneira que não tornam os resultados previsíveis, porém calculáveis, para que a experiência de jogo seja sempre desafiadora e que nunca uma partida seja igual à outra, garantindo diversão e estímulo.

Há muito tempo, desde que me tornei entusiasta das jogatinas solitárias, que estou de olho no seu irmão mais velho, o Navajo Wars. Porém, este se encontra esgotado há um tempo, de modo que estava bem difícil de encontrá-lo à venda. Até que, escolhendo uns jogos para importar, descobri a existência do Comanchería e não poderia deixar ele passar. Não decepcionou.

Ainda não consegui jogar todos os cenários - como disse, o jogo é cheio de detalhes e longo, então torna-se difícil coloca-lo na mesa, mesmo sendo um jogo solo - mas aguardo ansiosamente para uma partida completa desse wargame.

0 comentário(s) Comentar

8 - Grand Prix 0

Ir para o jogo nielison 07 Dec 17, 16:34
0

Novembro de 2017.


Num mês em que consegui levar à mesa o grandioso A Guerra dos Tronos: Board Game e me surpreendi com o simpático Azzelij, a escolha de novembro vai pra um jogo com tema de Fórmula 1 (o que é bem curioso, visto que eu não sou nem um pouco fã do esporte): Grand Prix.

Uma escolha estranha (pra variar) em diversos sentidos: o tema (como dito), o fato de ser da GMT (que faz jogos de guerra) e as mecânicas que usa. Em Grand Prix, cada jogador controla um time com dois carros, e deve completar a corrida com cada carro na melhor posição possível, para que seus pontos sejam somados e, assim, possa sair vencedor. Só que, aqui, não há rolagem de dados para o movimento, mas uma seleção dentre cartas na mão, que vai indicar quantos pontos de movimento o carro vai ter, o tipo de movimento que pode realizar e uma possível ação especial do qual poderá usufruir durante a movimentação, tudo isso no melhor estilo card driven típico de muitos wargames da GMT. Mas o estranho nessa coisa toda é que os movimentos, dependendo do tipo, não só faz com que seu carro ande, mas também os que estão à frente e atrás dele, como se estivesse "colados" no que o jogo chama de link. E aí que entra a grande sacada, porque você, normalmente, não só estará movimentando seu carro, mas também os carros dos oponentes. E vice-versa! Ou seja, a estratégia não se dá somente na decisão de quanto mover seu carro, mas em como isso vai afetar os outros carros, ao mesmo tempo que se torna essencial saber posicionar seu carro em relação aos dos outros jogadores, para que possa aproveitar as ações deles também.

Esse tipo de movimentação, inicialmente, parece bem esquisita - tanto na questão mecânica quanto visual. No decorrer dos turnos, acontece de vários links de carros saírem disparados e outros ficarem atrás, mas quando todos realizam suas ações e o turno acaba, a configuração fica "normal" e o jogo traz de modo bem realista a percepção do andamento de uma corrida de F1. No fim, o resultado é um jogo bem temático, que realmente passa a sensação de velocidade, com toda a emoção e interação de uma corrida de verdade.

Mesmo que o tema não interesse tanto, mas se busca algo bem diferente, tático e, ao mesmo tempo, simples, não deixe de conferir o Grand Prix!

0 comentário(s) Comentar

9 - Yamataï 0

Ir para o jogo nielison 23 Jan 18, 17:01
0

Dezembro de 2017


Dezembro foi um mês com poucas jogatinas e somente dois jogos que joguei pela primeira vez, então não teve muita concorrência para o Yamatai. Mas isso não diminui os méritos do jogo e, mesmo sendo mais leve do que normalmente prefiro (ao menos em jogos tipicamente euros), é eleito como jogo do mês merecidamente.

Assim como no famoso Five Tribes, Cathala nos trás um euro mais leve, mas com uma interação muito forte e inúmeras possibilidades de escolhas válidas, em sua maioria, e que podem afetar os oponentes. Porém, ao contrário do primeiro, essas possibilidades não são "infinitas", deixando as jogadas mais calculáveis e a estratégia mais "controlável". Junto com um sistema bem original e uma arte muito bela, Yamatai acaba sendo ainda melhor que o Five Tribes (e eu sei que poucos irão concordar comigo).

Independentemente dessa comparação, é obrigatório para todos os que são fãs do Cathala ou que gostam de um euro mais leve, mas muito interessante e estratégico.

0 comentário(s) Comentar

10 - EXIT: O Jogo - O Laboratório Secreto 1

Ir para o jogo nielison 19 Feb 18, 15:56
1

Janeiro de 2018

Num mês onde pude conhecer o monstruoso Lisboa, fica muito difícil colocar outro jogo como #jogodomes, porém minha escolha de janeiro vai ser o EXIT: o Laboratório Secreto. Lisboa, de fato, é um jogo superior e faz mais o meu estilo (apesar de estar me distanciando, em gosto, desses euros com milhares de coisas), mas, considerando que eu adoro puzzles e que essa foi minha primeira partida de um boardgame estilo escape room, eu não poderia deixar de eleger essa experiência como uma das melhores do mês passado.

Mais um jogo legacy, com destruição de componentes e que será jogado uma única vez, mas desta vez não há uma campanha nem progressão de regras. Como a própria ideia de um escape room, o contexto é que os jogadores estão presos em uma sala (nesse caso, um laboratório) e devem resolver uma sequência de charadas para conseguirem escapar. Pra isso, a única regra é queimar nerônios em conjunto para tentar resolver essas charadas com o mínimo de dicas possível. Praticamente não há um mecanismo em termos de regras (quase não é um jogo), mas apenas desafios a serem vencidos. A questão é que, pra quem gosta, esses desafios são bem legais e difíceis, alguns muito bem bolados, e encarar isso tudo com uma galera foi muito divertido. Se você gosta de puzzles, o EXIT é uma experiência obrigatória.

0 comentário(s) Comentar

11 - The Golden Ages 1

Ir para o jogo nielison 06 Mar 18, 11:11
1

Fevereiro de 2018

É com muito pesar que eu não dou o posto de jogo do mês de fevereiro para o divertido Rajas of the Ganges, um jogo dos criadores do Village que carrega os mesmos méritos deste: ser simples, mas com uma profundidade estratégica que possibilita diversos caminhos e opções. Além de usar dados como recursos! Recomendadíssimo.

Mas mês passado eu pude conhecer um jogo que estava na minha wishlist há muito muito tempo e que não me decepcionou nadinha: The Golden Ages. Sou fã de euros mais pesados, jogos 4x e de civilization, e esse jogo traz tudo isso de uma maneira muito básica e bem feita, com todo "aparato" de um jogo de civilização épico, mas sem ser epicamente pesado; com diversas opções de ações, mas todas bem simples num jogo que é relativamente curto (considerando demais jogos no mesmo estilo).

E mais interessante ainda é que ele traz essa sensação de épico, mas sendo totalmente euro. Gerenciamento básico de dinheiro e trabalhadores (os soldados) numa engrenagem de otimização de ações e pontos que é manipulada através de aquisição de diversos tipos de cartas (maravilhas, construções, cartas de cultura, etc.) e do avanço na árvore de tecnologia. Até a batalha foi implementada num mecanismo que a deixa bem euro, com a garantia de pontos de vitória e "controle" de certos recursos (que vão garantir mais pontos de vitória), mas sem eliminação real das peças dos oponentes.

Inaugurei logo usando a expansão, Cults & Culture, e, apesar do base aparentar ser um bom jogo por si só, já posso dizer que é obrigatória para os que curtem e são acostumados com jogos mais pesados.

The Golden Ages é diversão certa para os que curtem essa ideia de um 4x euro. Então fica aí duas ótimas dicas dentre os jogos que conheci mês passado!

0 comentário(s) Comentar

12 - Merlin 0

Ir para o jogo nielison 10 Apr 18, 09:25
0

Março de 2018

Desde que entrei no mundo dos boardgames modernos e comecei a me interessar por desenvolvimentos de jogos, sempre tive vontade de conhecer (ou criar, quem sabe) um roll & move realmente legal, com um sistema interessante e bem feito, sem depender tanto da aleatoriedade. Feld parece que tinha a mesma vontade...

Merlin é isso: role dados e mova seu peão. Mas, aqui, o trilha é circular, são três dados a se rolar, além de um quarto dado que te permite mover um peão "extra" compartilhado por todos. Considerando a disposição das ações na trilha, bem como as diversas possibilidades, isso tudo diminui drasticamente o fator sorte.

No início de uma rodada, todos rolam, ao mesmo tempo, seus quatro dados (incluindo o que pode mover o peão "extra", representando Merlin). Por turnos, cada jogador irá utilizar um dos dados rolados para mover seu peão (ou o Merlin). Com isso, o jogo acaba ganhando um quê de ação programada (mecânica que eu curto muito e que foi o que acabou me conquistando no jogo), e o jogador se vê simulando a movimentação do peão com os dedos, calculando quais são as ações possíveis de se realizar dependendo da ordem escolhida para o uso dos dados. Isso tudo no maior estilo Feld: diversas formas de pontuar num multiplayer bem solitário.

O jogo, na verdade, é bem simples, seguindo a tendência atual do designer, mas mantendo uma certa profundidade estratégica. Certamente, não agradará a todos, mas vale, no mínimo, conhecê-lo!

0 comentário(s) Comentar

13 - Lisboa 0

Ir para o jogo nielison 10 May 18, 09:37
0

Abril de 2018

Dessa vez vou dar o posto de jogo do mês para um boardgame que não é novo pra mim. Não exatamente. Em abril, a única novidade foi o divertido Oh My Goods!, que é legal, mas não o suficiente para levar essa de cara, então fui considerar as demais jogatinas no decorrer do mês. Foi quando lembrei de minha segunda partida do Lisboa, de Vital Lacerda.

Gostei de Lisboa desde a primeira vez que joguei (em janeiro, no qual o Exit levou o jogo do mês devido, principalmente, à experiência que ele proporciona), mas é um Lacerda ainda mais bombado que o normal, ou seja MUITA regra, MUITO componente, MUITO detalhe, MUITA coisa acontecendo. São tantas coisas que é quase impossível conseguir usufruir do jogo em sua totalidade numa primeira experiência - um novato tá mais ocupado tentando lembrar tudo que o jogo tem do que, de fato, aproveitando-o. Mas, numa segunda partida, senti-me muito mais familiarizado para visualizar melhor as engrenagens do jogo (aliás, esses sistemas com engrenagens que se influenciam de maneira tão orgânica é um dos grandes méritos do Lacerda), o suficiente para traçar um estratégia, saber responder às ações dos meus oponentes e ter um controle do que quero e vou fazer.

O que tinha me atraído mais na primeira partida foi o sistema de ações, com cartas que podem ser usadas de três maneiras diferentes (inclusive, provavelmente esse é o motivo pelo qual prefiro o Lisboa ao The Gallerist, outro jogo robusto do Lacerda). Agora, esse sistema só fez crescer em mim e, com um controle maior, pude aproveita-lo o suficiente para (quase) sempre ter a disponibilidade de fazer o que eu pretendia.

Lisboa é um monster eurogame, daqueles que assusta qualquer um. Mas se você não tem medo de encarar esses jogos mais pesados, Lisboa é obrigatório (aliás, qualquer jogo do Vital Lacerda), tanto pela sua engenhosa engrenagem, como dito, quanto para contemplar sua beleza e sua tematização, que é muito bem feita.

0 comentário(s) Comentar

14 - Heaven & Ale 0

Ir para o jogo nielison 08 Jun 18, 11:33
0

Maio de 2018


Maio foi um mês repleto de jogatinas. Já começou, em seu primeiro final de semana, com a 4ª edição do Spa dos Jogos, onde pude conhecer alguns jogos, dentre eles, o Heaven & Ale, do lendário Michael Kiesling (do qual também pude experimentar o hypado Azul) e do Andreas Schmidt, que certamente leva o posto de jogo do mês.

Heaven & Ale é daqueles jogos “simples”, mas com decisões bem apertadas, um euro com uma boa dose de interação, do jeito que gosto. Essa interação vem principalmente no seu sistema de ações, que se trata de um grande rondel onde cada jogador, ao parar em determinado espaço, ganha o tile que ali está disponível. Pelo fato de você só poder mover-se, no rondel, em sentido horário, o jogo traz um dilema semelhante ao Tokaido: a pessoa pode querer avançar bastante no rondel pra garantir logo aquele tile super vantajoso, mas vai deixar um monte de coisa pra trás que, no final, pode fazer falta.

Esses tiles serão alocados num tabuleiro individual, onde já entra uma questão espacial muito importante. Numa parte do tabuleiro, os tiles alocados te proporcionarão dinheiro para comprar mais tiles, e noutra eles te darão recursos, que, basicamente, valerão pontos. Aliás, o sistema de pontuação do jogo é o que ele tem de mais interessante (e a parte mais complexa). Cada jogador, em seu tile individual, possui um track onde ele marca a quantidade de seus recursos (5 no total, não lembro todos) e o nível de seu mestre cervejeiro. A pontuação se dará numa combinação desses 6 elementos (peço desculpas, pois nem vou tentar explicar aqui como funciona, porque é bem confuso fazê-lo sem mostrar o tabuleiro), de modo que você tem que estar bem em todos eles pra poder fazer uma boa pontuação. Ou seja, é necessário um equilíbrio em relação aos tipos tiles que você pega, pois não dá pra se especializar em um só.

Enfim, um euro médio, mais simples do que parece, mas cheio de pequenas-grandes decisões e uma interação gostosa advinda de um sistema de ações bem divertido. Não tinha como não ser o #jogodomes!

0 comentário(s) Comentar

15 - Spyrium 0

Ir para o jogo nielison 12 Jul 18, 17:23
0

Junho de 2018

Apesar das férias, Junho foi um mês de pouquíssimas jogatinas e sem novidade alguma. Porém, pude levar à mesa um velho conhecido (mas pouco falado) que não era jogado há alguns anos: Spyrium. E acabou levando o título de jogo do mês!

Adquiri esse board game numa math trade sem muita vontade, apenas para conseguir me livrar de um jogo que estava encalhado há muito na minha estante, e acabei tendo uma ótima surpresa. Do mesmo designer do clássico Caylus, William Attia, Spyrium é um euro de peso médio que usa a mecânica de alocação de trabalhadores (worker placement) de uma maneira bem curiosa (e que nunca vi implementada em outros jogos).

O jogo se passa em 6 rodadas onde, em cada, os jogadores, durante seu turno, irão realizar uma ação dentre as disponíveis em duas áreas. No início da rodada, só estarão disponíveis as ações da área I, sendo que uma dessas ações é passar para a área II, onde teremos diferentes opções de ações e de modo que não será mais possível utilizar as ações da primeira área. Uma das ações disponíveis na área I é a de alocar um trabalhador que você tenha disponível. Essa alocação não te dará nada de imediato, de modo que que o jogador só irá receber os benefícios do local onde alocou o trabalhador após retira-lo, que é justamente uma das ações possíveis na área II. Acontece que, ao contrário de outros worker placements, os locais para alocação não são exclusivos para um único trabalhador, e os custos e benefícios para utilização desse local, quando da retirada do trabalhador, vão depender da quantidade de trabalhadores que tem naquele local. Ou seja, cada rodada vai exigir uma boa dose de raciocínio estratégico para saber qual a melhor hora de passar para a área II e começar a retirar seus trabalhadores – e, normalmente, você vai querer fazer isso o mais rápido possível – porém, lembrando, quando o jogador passa para a área II ele não pode alocar mais trabalhadores. Essa pequena mecânica, por si só, traz um aspecto estratégico e um grau de interação muito forte, que, como dito, é diferente de tudo que já vi e deixa o jogo interessantíssimo.

Mas esse não é o único aspecto curioso no worker placement do Spyrium. Outro aspecto legal é que os locais para alocação dos trabalhadores são cartas dispostas aleatoriamente num grid 9x9 (o que também traz um rejogabilidade legal), porém, o trabalhador não é alocado diretamente nas cartas, mas nos espaços entre elas, dando ao jogador a possibilidade de usar o benefício de uma das duas cartas adjacentes àquele espaço. Junto com o sistema já mencionado anteriormente, isso acaba criando uma corrida para ver quem consegue garantir primeiro os benefícios da carta, o que pode ser a aquisição da própria carta, dependendo do seu tipo, deixando os outros jogadores que a queriam a ver navios.

Sem explicar as regras do jogo, tentei explicar o que o Spyrium tem de mais interessante. Não sei se consegue passar a satisfação que senti quando o joguei pela primeira vez, não só pela grata surpresa, mas por poder experimentar uma mecânica tão básica e exageradamente utilizada de uma maneira diferente e muito inteligente. Mais que isso, esses aspectos só fazem abrilhantar um jogo sem muitas firulas, mas muito sólido e legal, que infelizmente passou batido na época de seu lançamento. Recomendadíssimo!

0 comentário(s) Comentar

16 - Bios: Genesis 0

Ir para o jogo nielison 13 Sep 18, 10:49
0

Agosto de 2018

Meu jogo do mês de agosto – Bios: Genesis – conseguiu tal posto no último dia do mês, aos 45 do segundo tempo. Apesar de ter sido a única novidade e de eu ainda sentir que preciso de mais partidas (com mais jogadores) pra ter uma opinião mais concreta, o jogo merece o título, no mínimo, pela sua originalidade e estranheza (o que é uma coisa (quase) sempre boa pra mim), tanto no seu sistema como no feeling que traz.

Bios: Genesis é um board game do Phil Eklund, icônico designer devido aos jogos bastante complexos e temáticos que cria, como é o caso do Pax Renaissance, que, coincidentemente, elegi como jogo do mês um ano atrás. Aqui, o caso é o mesmo: Bios: Genesis possui regras relativamente simples, mas seu sistema, como um todo, é tão fora da curva que você não consegue, institivamente, juntar as peças de sua engrenagem e acaba jogando uma primeira partida sem entender muito bem o que estava fazendo até os últimos turnos. Junto com essa estranheza, os diversos detalhes que suas regras carregam trazem sua complexidade, mas torna tudo, ao mesmo tempo, completamente temático.

Falando em tema, o Bios: Genesis trata do início da vida na Terra, contemplando os primeiros 4 bilhões de anos do planeta. À medida que os mais variados eventos vão acontecendo em diferentes ambientes da natureza, as primeiras células aparecem e os jogadores procuram tomar o controle delas e evolui-las até, quem sabe, um macrorganismo mais complexo. Isso em meio a eventos, rolagens de dados e parasitas lançados pelos outros jogadores para desfazer seu progresso.

Nesse sentido, o jogo pode ser bem cruel, pois, além do fato da interação ser invasiva, há diversas rolagens de dados, como dito, cujos resultados podem te atrapalhar bastante. Essas inúmeras rolagens trazem parte da estranheza do jogo justamente por acrescentarem uma aleatoriedade pouco controlável, ao mesmo tempo que você acaba dependendo muito dela. Esse aspecto me deixou com um pé atrás, porque às vezes parece travar um pouco o seu jogo (o que, todavia, provavelmente vai acontecer com todos os jogadores), mas, conforme mencionado no início do texto, preciso de mais partidas com mais jogadores para, além de entender melhor toda sua engrenagem, sentir seu desenrolar e o feeling que passa com a mesa cheia.

Se você estiver disposto a ter uma experiência em bord game ímpar, num jogo complexo sem ser muito longo, Bios: Genesis não só vale o teste como, provavelmente, diversas jogatinas para que se possa entender a beleza desse estranho organismo.

0 comentário(s) Comentar

17 - CO2 0

Ir para o jogo nielison 17 Oct 18, 11:04
0

Setembro de 2018

Setembro, infelizmente, não me trouxe nenhuma nova descoberta no mundo dos board games, fazendo com que o título de melhor jogo jogado no mês passado vá para um velho conhecido: CO2, do português Vital Lacerda.

Mas esse título não vai desmerecidamente, pelo contrário, registro aqui com muita alegria! CO2 foi o primeiro jogo que conheci do Lacerda e, até hoje, é o que considero seu melhor design (nota: ainda não joguei o Kanban). Possui todas as características típicas desse designer: muitos detalhes, muitos elementos, um certo grau de interação e bem temático (apesar de que esse é, provavelmente, seu jogo menos temático). Porém, apesar de possuir um sistema de ações bem simplório (escolha uma dentre tais ações disponíveis), suas mecânicas interagem de uma maneira diferente de tudo que já vi, a ponto de eu nem saber como classifica-lo mecanicamente. A maneira como a interação entre os jogadores acontece também é muito bem implementada, de forma que ela não só é direta, mas também é invasiva, permitindo que o jogador possa atrapalhar completamente o planejamento do outro (ao mesmo tempo que tem que se preocupar em não levar uma rasteira do oponente).

Pode ser que você não chegue a considerar, também, o CO2 como o melhor jogo do Lacerda, mas, se gosta do designer, garanto que o jogo vai proporcionar uma experiência diferente e desafiadora.

0 comentário(s) Comentar

18 - Jórvík 0

Ir para o jogo nielison 14 Nov 18, 18:34
0

Outubro de 2018

Desde que entrei no mundo dos jogos de tabuleiro moderno, lá pros idos de 2012, minha preferência sempre foi, de longe, os euros mais pesados. Apesar dessa preferência não ser mais tão destacada assim, isso me trouxe um problema: minha coleção é quase que exclusivamente de euros pesados (e alguns party games), o que acaba limitando muito as opções numa jogatina com não gamers ou quando a gente não tá afim de explicar e pensar tanto. Por isso comecei a garimpar euros mais leves, daqueles que possui regras simples, mas uma boa profundidade estratégica.

Uma das razões pela qual não curto os euros mais leves é que, se os jogadores estiverem num nível parecido (ou mesmo que não, às vezes), o vencedor vai ser definido pelas condições aleatórias do jogo. Você pode até fazer uma partida perfeita, mas acabar perdendo porque não apareceu aquela carta, não tirou aquele número no dado, ou algo parecido.

Jórvík, um jogo no qual eu já estava de olho (por ser um Feld, claro), entrou na minha coleção pra suprir uma falha de coleção e acabou se tornando um xodó meu e do grupo. E, considerando que é um euro bem leve, o que me levou a gostar tanto dele foi um pequeno detalhe: interação. E melhor: do tipo rasteira!

Quase tudo que você faz no jogo te obriga a interagir com uma jogada anterior de algum de seus oponentes, muitas vezes atrapalhando-o. Isso acaba trazendo um número muito grande de opções de jogadas (e quanto mais jogadores, mais opções), o que proporciona a profundidade estratégica que mencionei. Além disso, essa alta interação mitiga muito a aleatoriedade presente no jogo, que até existe, mas é tanta rasteira sendo dada que é impossível você dizer que perdeu porque deu azar. Ou te marcaram demais, ou você marcou de menos – em ambos os casos, a culpa não foi do destino.

Ademais, esses euros com furagem de olho funciona muito bem no meu grupo. Além de ser, pra mim, uma grande vantagem, pois essa sensação de “eu contra você” é bem real e, junto com a leveza do jogo, traz um grau de diversão que compensa o fato de não ser um euro tão queima-neurônio.

Vi muita gente se decepcionando com o Jórvík, pois, visto que é um Feld, esperavam uma salada de pontos com trilhões de detalhes e pecinhas. O jogo é simples em todos os sentidos, e isso incomoda alguns. A sacada de Feld, aqui, foi outra: fazer algo tão simples ser tão pesado (noutro sentido) quanto uma batalha viking!

0 comentário(s) Comentar

19 - Star Wars: Rebellion 1

Ir para o jogo nielison 23 Jan 19, 12:29
1

Novembro de 2018

Novembro foi um bom mês pra conhecer novos jogos. Tive mais uma nova experiência com a estranheza de Phil Eklund e seu Neanderthal(impressionante como seus jogos sempre te deixam com a sensação de “o que diabos está acontecendo?!”) e meu primeiro contato com os, hoje tão hypados, roll-and-write (basicamente rolar dado e escrever numa folhinha) através do levíssimo e divertido The Castles of Burgundy: The Card Game.

Mas o título de jogo do mês não poderia ir pra outro senão o grandioso Star Wars: Rebellion.

Desde que entrei no mundo de boardgames modernos que tenho uma preferência indubitável pelos euros pesados e wargames, porém nunca tive aquela aversão natural aos ameritrashes. Pelo contrário, as poucas vezes que joguei um Runewars ou um Forbidden Stars, por exemplo, me renderam horas (muitas horas!) de pura diversão e tensão. Por essa razão, mesmo sem ser super fã do universo de Star Wars, sempre tive uma grande curiosidade em jogar o elogiado Rebellion. Aproveitei a venda de um outro jogo caro que eu tinha e comprei-o, inaugurando no outro dia e, depois de uma partida de 6h, sem arrependimento algum.

Deve ser meio óbvio, mas, pra quem não sabe, o jogo é exclusivamente para 2 jogadores (tem uma variante com 4 pessoas, mas me pareceu somente uma desculpa pra atrair compradores) onde um controla o Império e o outro faz às vezes da Rebelião. Isso tudo usando, como pano de fundo, o contexto do início do episódio IV (o primeiro filme a ser feito). E sei que vou soar repetitivo, mas Rebellion acaba sendo a trilogia original dentro de uma caixa (enorme).

O jogo é assimétrico (uma das características que mais me atraem em jogos), de confronto direito com uma boa dose de batalhas, mas sem ser totalmente um jogo de guerra. A Rebelião começa com sua base escondida em algum planeta do sistema e precisa realizar missões (objetivos adquiridos com cartas) para conquistar prestígio e, tendo atingido um valor específico, ganhar a partida. Já o Império, com MUITO mais naves e outras unidades, precisa encontrar a base Rebelde (num verdadeiro gato e rato) para elimina-la e dominar o universo (ou seja, vencer). Durante isso, ambos vão adquirindo personagens e lidando com situações que refletem momentos dos filmes, trazendo, justamente, todo o feeling da trilogia.

É um jogo de regras muito simples, porém bem longo e com inúmeros detalhes (típicos de ameritrashes) que te obriga, nas primeiras partidas, a sempre ficar consultando o guia de referência. Se isso não te assusta (não deveria), o que você está fazendo aqui lendo esse artigo em vez de tá jogando esse fantástico jogo?

0 comentário(s) Comentar

20 - Protótipo Não-Publicado 0

Ir para o jogo nielison 24 Jan 19, 17:33
0

Dezembro de 2018

TROYES 2

Na escolha do jogo do mês de novembro, comentei que tinha adentrado no mundo dos roll-and-write, que atualmente está bombando lá fora, com o simples e divertido The Castles of Burgundy: The Dice Game. Uma ideia que pode até parecer boba – rolar dados, escolher alguns deles e marcar algo numa folhinha de acordo com os dados escolhidos – acabou demonstrando possibilidades de jogos estratégicos sem a necessidade de muita complexidade e com pouquíssimos componentes (normalmente, um bloco de notas, lápis e dados).

Por coincidência, em dezembro, através de grupos de whatsapp, me chegou a notícia de que havia uma sequência do jogo Troyes que usava esse mecanismo e estava disponível para print & play – se chamava simplesmente Troyes 2. Tendo adorado roll-and-write e sendo Troyes um de meus top 3, resolvi fabricar meu primeiro print & play.

Um parêntese pra explicar um pouco (do que sei) sobre o jogo: pelo que entendi, Troyes 2 era um protótipo somente para 2 jogadores de um (ainda) possível Troyes Dice que foi submetido a um concurso e acabou ganhando. Por isso, o autor Sébastien Dujardin colocou o link do protótipo para ser baixado. O jogo ganhou notoriedade e acabou adquirindo uma entrada no BGG, onde foram disponibilizados (e de onde peguei) os arquivos para download. Após uma confusão, o autor, que sofre de depressão, pediu para retirarem todos os seus jogos do BGG e disse que o Troyes 2 estava sendo amplamente divulgado sem a sua permissão. Aparentemente, também disse que não daria mais continuidade ao projeto Troyes Dice (que iria desenvolver o Troyes 2 e torna-lo um jogo para até 4 pessoas), mas voltou atrás.

Enfim...

O jogo tem um feeling muito parecido com o Troyes, onde, no início de uma rodada, cada jogador rola três dados e coloca-os em sua reserva. Em seu turno, o jogador escolhe um dos dados – incluindo os do oponente, porém pagando por ele – e usa-o numa das diversas áreas do jogo, dependendo de sua cor.

Troyes 2 é um jogo simples de partidas extremamente rápidas (chegamos a terminar uma em 15 minutos), mas com uma interação alta e ofensiva (no mesmo estilo do jogo original). Essa interação, junto com as diversas possibilidades que o jogo oferece, acaba trazendo aquele aspecto queima-neurônios que possibilita diversas estratégias, mesmo num jogo tão simples e pequeno.

Viciamos nele e, certamente, se o protótipo seguir e o tal do Troyes Dice se concretizar, será uma aquisição na certa!

0 comentário(s) Comentar

21 - Fleet: The Dice Game 0

Ir para o jogo nielison 11 Feb 19, 17:13
0

Janeiro de 2019

Como dito nas duas últimas listas de jogo do mês, em novembro eu tive meu primeiro contato com os roll-and-write e em dezembro um protótipo nesse estilo ganhou o título. Mês passado, outro roll-and-write conquistou meu coração.

Fleet: The Dice Game veio através de um kickstarter onde foi vendido como um roll-and-write mais complexo que o normal. Eu já estava bem interessado em conhecer esse tipo de jogo e o Fleet original está na minha lista de desejos há anos, então essa “propaganda”, junto com um preço acessível, me convenceu e resolvi ajudar no financiamento...

E não me decepcionou de maneira alguma. Um jogo de regras simples, mas com diversos caminhos estratégicos possíveis (tantos que, mesmo com sua simplicidade, acaba deixando a explicação bem mais pesada). Caminhos estes que vão proporcionando bônus e poderes especiais, muitos deles que interagem com poderes adquiridos em outras “áreas” e, daí, vão formando pequenos combos que ficam cada vez maiores. No começo da partida, num turno normal, você risca somente uma “caixinha” na sua folha de marcar (lembrando que os roll-and-write, de modo bem geral, são jogos onde você rola dados e, de acordo com os resultados, você vai escrever/marcar alguma coisa numa folhinha que cada jogador vai ter), porém, quando o jogo está mais avançado, são tantos combos que numa jogada é possível que você marque 5 ou mais “caixinhas” de uma única vez. Essa coisa dos combos acaba trazendo aquela sensação de tá construindo uma engrenagem (como na maioria dos euros ais pesados), e quando você vê ela funcionando, a satisfação é imensa.

Aparentemente, o jogo ainda não saiu retail e, talvez, por isso não tenha sido tão falado ainda. De todo jeito, é uma ótima pedida para um jogo simples e pequeno (pode ser jogado em QUALQUER lugar onde você tenha um mínimo espaço pra jogar dados e escrever numa folhinha), mas que, ao mesmo tempo, vai te dar aquela massageada cerebral. Recomendadíssimo!

0 comentário(s) Comentar

22 - Shards of Infinity 0

Ir para o jogo nielison 20 Mar 19, 15:59
0

Fevereiro de 2019

Sempre gostei da ideia do deck building, apesar de não curtir muito nenhum dos clássicos: Dominion, Ascension e Thunderstone (inclusive, meu deck building preferido é o Eminent Domain, que está/estava pra sair no Brasil). Acho que tem relação com o fato de que adoro jogos de facções assimétricas ou com, ao menos, poderes variáveis e, ao mesmo tempo, ter passado por uma fase de jogador de Magic (dos que gostavam mais de construir baralho que jogar de fato). Então, essa ideia de todo mundo começar o jogo com um baralho bem básico e ir melhorando-o e tornando-o cada vez mais único (trazendo a coisa dos poderes variáveis) me atrai muito.

E por isso mesmo sempre tive curiosidade em conhecer o Star Realms ou o Hero Realms. Jogar um deck building mais básico, mais ainda assim mantendo as características que me atraem na mecânica, num confronto direto de dois e em partidas bem rápidas... Sempre me pareceu legal. Mas, por diversas razões, nunca cheguei a comprar nem tive oportunidade de jogar com outras pessoas (o Star Realms veio ao país num preço muito alto, o que afugentou a mim e muita gente).

Eis que surge um tal de Shards of Infinity que traz todas essas características e do qual tem-se falado que é ainda melhor que os jogos da coleção Realms. Fui olhar o preço lá fora e vi que era baratinho e juntei às minhas compras mensais abaixo de $50. E o jogo traz tudo que eu estava esperando!

Pode-se jogar o Shards of Infinity com até 4 pessoas, mas, até agora, joguei somente em 2 (até por ter lido muitas opiniões de que o jogo não funciona bem com mais que isso). E realmente trata-se de um confronto direto em partidas super-rápidas, permitindo sempre um “melhor de três”. O legal é que as cartas do baralho de compras, comum a todos os jogadores, possuem 4 cores básicas, que funcionam como facções (assim como em muitos outros decks buildings/ constructions) e que possuem habilidades próprias e muito sinérgicas com outras cartas de sua própria cor, possibilitando que cada jogador se concentre mais numa delas e torne seu jogo diferente do jogo do oponente. Mas, ao mesmo tempo, traz um bom aspecto tático, porque, justamente por essa alta sinergia, você não pode deixar o outro jogador ficar pegando todas as cartas de uma mesma cor, senão a possibilidade de um combo muito forte e, até, imbatível fica bem alta. Isso te obriga a se preocupar em limpar seu baralho devido a compras dessas cartas indesejadas, exigindo um maior gerenciamento do baralho.

Gostei tanto que já comprei a expansão, que traz, de fato, poderes variáveis aos jogadores e regras alternativas para partidas com 3 e 4 pessoas (essas, sim, recomendadas nas críticas que li).

Fica a dica pra quem gosta de pegar uns jogos baratinhos na MM!

0 comentário(s) Comentar

23 - One Deck Dungeon 0

Ir para o jogo nielison 09 Apr 19, 10:51
0

Março de 2019

Março foi um mês de muitas jogatinas, mas apenas uma novidade. Foram tantas partidas legais de velhos conhecidos (e que não viam mesa há um bom tempo) que, inicialmente, pensei em dar o título de jogo do mês para um deles: Comanchería; Dominant Species (com uma vitória depois de anos!); Neuroshima Hex; Pixel Tactics; e Lewis & Clark.

Mas, apesar de não ter achado um jogo fantástico, o One Deck Dungeon vai acabar levando essa. Foi importante pesar que é um jogo extremamente simples e compacto, além de ter jogado somente partidas solo (que, aliás, é para o qual o jogo é voltado). Ainda assim, foram diversas partidas cheias de desafio e tensão – e, sem nenhuma vitória, o desejo de jogar de novo e de novo. Merece ser o jogo do mês, né?

Dentre as classes clássicas dos RPG de fantasia medieval, o jogador deve escolher um personagem para explorar vários níveis de uma dungeon, passando por monstros e armadilhas e muita rolagem de dados, até chegar no chefão e vencer o jogo. Se conseguir...

O mais interessante do One Deck Dungeon é o fato de que ele, com tão pouco conteúdo e regras, consegue trazer uma grande rejogabilidade – o que é extremamente importante para um jogo prioritariamente solo (pode ser jogado, cooperativamente, em dupla). Além do embaralhamento do deck da dungeon, que garante uma configuração diferente a cada partida, existem cinco chefes a serem desafiados, cada um trazendo uma dungeon com características diferentes. Além disso, temos mais cinco personagens para escolher e um modo campanha caso queira enfrentar todos os desafios numa “jogada” só.

Outra coisa muito interessante é como foi implementada a evolução do personagem, que vem através das cartas do deck de dungeon. Como dito, essas cartas são desafios que podem ser monstros ou armadilhas, de modo que, sempre que o jogador conseguir vencer um desses desafios, ele pega a carta para si como espólio. O legal é que, nesse sentido, as cartas vão ter múltiplas funções, e você terá que escolher se quer o espólio como item (que melhoram seus atributos), uma nova habilidade, um novo tipo de poção ou experiência para melhorar seu personagem, como um todo.

Pra quem gosta de jogatinas solo e procura algo simples de montar na mesa e, relativamente, rápido (uma partida chega aos 30 minutos tranquilo) – além de barato – One Deck Dungeon é obrigatório na coleção!

0 comentário(s) Comentar

24 - Fungi 1

Ir para o jogo nielison 07 May 19, 11:04
1

Abril de 2019

Ainda nesse período sem conhecer novidades de peso, que são minhas preferências, o jogo do mês de abril vai, mais uma vez, para uma pequena pérola.

Fungi é daqueles jogos exclusivos para duas pessoas pequenos e rápidos. E muito gostoso de jogar! Basicamente um set collection com draft de cartas dispostas numa área comum aos dois jogadores, onde o twist está no fato de que não basta pegar a carta para sua mão, mas é preciso outros tipos de cartas para poder baixá-las - e, assim, pontuá-las - e, se for o caso, adquirir bônus para essas pontuações. O tema de coleta e preparação de cogumelos é bem inusitado, o que fica ainda mais legal com o fato de que o jogo foi tematizado o bastante para causar a sensação de um passeio na mata.

Lançado no Brasil pela Papergames, parece que não fez muito sucesso, mas vale muito a pena para quem costuma jogar com um oponente fixo ou em duas pessoas.

0 comentário(s) Comentar

25 - Age of Empires III: The Age of Discovery 0

Ir para o jogo nielison 05 Jun 19, 09:48
0

Maio de 2019.

Meu jogo preferido é o Dominant Species, então foi uma boa surpresa descobrir que o Age of Empires III é um jogo muito parecido mecanicamente: um worker placement onde, primeiro, os jogadores alocam seus trabalhadores para depois ir resolvendo, um a um, numa ordem específica. A diferença é que, aqui, o jogo não se concentra (somente) numa disputa territorial, mas em diversos outros pequenos mecanismos: controle de área, colecionar sets, batalhas, etc. É um jogo robusto e cheio de detalhes, mas, ao mesmo tempo, muito simples e rápido (nossa partida, com 6 jogadores, 5 iniciantes, durou menos de 2h), e essa provavelmente é sua maior qualidade.

Está fora de catálogo há anos, mas foi relançado como Empires: Age of Discovery. Porém, não sei dizer se há alguma diferença entre os dois títulos. Mas, pelo que li, no mínimo, essa versão nova é melhor. Então, se surgir a oportunidade, não deixe de experimentar esse ótimo worker placement.

0 comentário(s) Comentar
  • 1(current)
  • 2
  • Logo Ludopedia
  • LUDOPEDIA
  • Ludopedia
  • Quem Somos
  • Fale Conosco
  • Apoiador
  • Mídia Kit
  • API
  • LudoStore
  • Acesso a Loja
  • Leilões
  • Meeps - Cashback
  • Quero Vender
  • Ajuda
  • Políticas
  • Termos de Uso
  • Política de Privacidade
  • Devolução e Reembolso
  • Redes Sociais
  • Mee - Mascote da Ludopedia
LUDOPEDIA COMERCIO LTDA - ME | CNPJ: 29.334.854/0001-96 | R Dr Rubens Gomes Bueno, 395 - São Paulo/SP | contato@ludopedia.com.br

Este site utiliza cookies, conforme explicado em nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com as condições.