Quando os Combatentes Gêmeos caíram por terra, milhares morreram abaixo deles. Eles foram enterrados quando as montanhas se deslocaram, reduzidos a cinzas pelos incêndios que se seguiram ou afogados quando foram lançados ao mar. Outros milhares engasgaram-se com a fumaça e as cinzas. Mas não havia pessoas na ilha de Inkstvarr naquela época. Aqueles que morreram foram os animais da ilha e, pelo poder do sangue divino que agora contamina a terra, eles se tornaram fantasmas.

Esses fantasmas assombravam os outros animais da ilha. Então eles assombraram os goblins, quando eles chegaram. Depois os anões e depois os humanos que os seguiram. Esses fantasmas não duraram para sempre, no entanto, e embora o sangue divino que polui a ilha criasse mais, de vez em quando, mas não o suficiente para sustentar seu número.

Mas o medo deles durou. O reino do pesadelo consumiu tudo, empanturrou-se até explodir e então vomitou esse medo de volta ao mundo desperto. Agora, esta horda de feras assombra as florestas e montanhas à noite, jorrando de poças negras de sangue tão escuras – ou mais escuras – do que os céus sem lua acima delas.

E quem protege os pobres e miseráveis ilhéus? Certamente não aqueles intrépidos “aventureiros”, que se tornam vítimas da horda com mais frequência do que até mesmo os habitantes locais. Eles são os tolos o suficiente para se afastarem das luzes da civilização. Os anões do clã Brightforge têm seus eletromantes para defendê-los, mas eles estão muito isolados até mesmo dos outros anões para serem aliados eficazes, muito menos dos Ardoussarlians.