Texto originalmente publicado no portal
Flynns.
Espero que todos tenham passado por uma ótima semana, pontuada por uma de nossas datas comemorativas mais queridas, o
Dia da Toalha, dia 25 de Maio. Também conhecido como "Dia do Orgulho Nerd", título que é considerado pejorativo pra alguns, meu entendimento do conceito da nomenclatura nerd é um aficionado por determinado assunto que curte debater e se aprofundar nele. Gosto bastante da imagem abaixo, que representa alguns dos estereótipos mais comuns em nossa comunidade geek. Atenção: se você se encaixa em mais de 10 dos perfis abaixo, como eu, seu nível de nerdice é perigosíssimo. Clique na imagem para expandir, porque vale a pena.
E para fazer jus a esse título, nada melhor do que mergulharmos de cabeça num assunto intrinsecamente nerd, que são os jogos de tabuleiro, ao som da trilha do filme
Guardiões da Galáxia.
E começando em clima espacial (fantasticamente bem casado com a proposta do Dia da Toalha e minha trilha sonora neste momento), falemos de
Space Cantina. A
Ace Studios já está aquecendo os motores para o início do financiamento coletivo (5 de Junho, no Kickante), e anunciou que as metas estendidas não incluirão um espaço para quinto jogador. A justificativa foi toda a questão de balanceamento do jogo e o modo como o quinto jogador tornaria as partidas e a espera pela sua vez de jogar muito demoradas.
Eu considero essa medida justíssima e costumo torcer o nariz para quem fala "ah, tem espaço pra mais um jogador, é só colocar mais um pininho". Acredito que os designers tem ótimos motivos para ter feito os jogos com as quantidades de componentes e parâmetros que possuem, e forçar uma mudança pode gerar resultados desagradáveis. Mas também tem aqueles jogos que parecem feitos pra mais jogadores e as editoras lançam isso como "conteúdo extra". O que vocês acham desses DLCs do mundo dos tabuleiros? E a decisão da Ace, foi a correta?
A
Conclave não perdeu tempo em comemorar a nomeação de um de seus próximos lançamentos,
Karuba, ao
Spiel des Jahres 2016, premiação alemã conhecida como a maior do nosso hobby. A temática do jogo remete à exploração no estilo Indiana Jones em busca de tesouros em templos perdidos, e promete ser um jogo leve estilo quebra-cabeças.
O jogo é do já conceituado
Rüdiger Dorn, talvez mais conhecido por
Istanbul, ganhador de vários prêmios entre 2014 e 2016. Acho que
Karuba, por contar com posicionamento de tiles, vai caber muito bem na coleção de meu primo Luis Felipe, que curte essa mecânica. Já estou convencendo ele a comprá-lo e me convidar para algumas partidas. Você também vai comprar? Então me chama. Acha que ele tem potencial pra ganhar o prêmio? Na própria página do título na
Ludopedia você pode conferir alguns vídeos de partidas e ir se preparando.

Crise, alta do dólar, impostos... a palavra Brasil parece estar acompanhada de todos elas, ora ou outra. E no meio do polêmico cenário em que estamos metidos no momento, a
Grow procura esclarecer o aumento de preços de seus jogos, principalmente o
Puerto Rico. A nota original pode ser lida clicando
aqui, mas, em resumo, os argumentos envolvem os custos do modelo de caixas utilizado especificamente para sua linha de jogos modernos, de custosa produção no país, e a importação de componentes de plástico diretamente da Europa.
Acompanhando os debates acalorados no próprio Facebook, além das manifestações claras de descontentamento, foi possível ler alguns apontamentos fundamentados sobre o mercado e o posicionamento da empresa. É fato que o custo de tudo no país subiu, e o caso dos componentes importados, por exemplo, é ainda mais sério. É comum as editoras internacionais, detentoras dos direitos dos jogos, imporem a regra de usarem componentes produzidos nos mesmos locais que os originais, garantindo assim a qualidade e uniformidade do produto.
E você? Já participou da discussão ou ficou comendo pipoca de camarote assistindo a briga de faca dos internautas, no melhor estilo
Beat It, do
Michael Jackson?
A
Ludofy anunciou, no último
Meeple Maniacs,
Le Havre, do mestre
Uwe Rosenberg, conhecido certamente por títulos como
Agricola,
Caverna e, o mais recente,
Patchwork.
Le Havre é um jogo de 2008, com mecânica de alocação de trabalhadores, a fim de gerenciar seu negócio no porto francês que leva o nome do jogo e ter mais dinheiro do que os outros jogadores ao final da partida. Nele você também estará sujeito à, ao mesmo tempo, amada e odiada responsabilidade de alimentar seus trabalhadores. Esse é um título que te interessa ou os outros títulos do designer já te bastam?
A
MS Jogos reforça as datas de lançamento dos seus próximos títulos: nova tiragem de
Jester e o inédito
Chaparral. Além do trabalho cada vez melhor de
Marcos Macri no papel de designer, é nítida a evolução nas artes de
Diego Sanchez e nos fazem ficar ansiosos por mais.
E se você faz parte de uma pequena parcela de jogadores que não começou sua insana busca completista por todos os títulos do designer, compareça ao
33º Encontro de Jogos Além do Muro, dia 11 de Junho de 2016 em Jundiaí-SP, pois um exemplar de
Viagem no Tempo, a nova edição, será sorteado para os participantes! Valeu
Macri!
Nossa querida
RedBox fez o anúncio estrondoso de que vai trazer
Ca$h 'N Guns para o Brasil, jogo festivo no melhor estilo gângster, que facilmente te leva para dentro de uma cômica versão de
Cães de Aluguel, filme do mestre
Tarantino.
Esse jogo está na lista de desejos do evento há muito tempo e certamente ele vai pintar por lá num futuro próximo. Tal certeza se deve ao fato de que, através da
Coqui Hobby Brasil, distribuidora já conceituada no Estados Unidos, nós demos uma renovada no acervo do evento recebendo títulos como
Red Dragon Inn e o belíssimo RPG
Blood & Honor. Então você já sabe: esteja no
33º Encontro de Jogos Além do Muro, dia 11 de Junho de 2016 em Jundiaí-SP, se quiser participar de uma mesa já confirmada de um RPG ambientado no Japão feudal ou beber umas biritas fictícias e inofensivas com seus amigos aventureiros!
Espero que tenham entendido que a divulgação do evento neste post é mera ansiedade. Não foi uma propaganda invasiva ou subliminar estilo Jequiti. E tenho dito.