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Eu sou uma pessoa muito apegada à minha família. Sempre fui. E quando digo família, não é somente pais, irmãos e minha esposa, mas sim avós, primos e tios. Em todas as etapas da minha vida eles me acompanharam sempre me apoiando. Nos estudos, nos esportes, nos meus projetos e claro, na minha carreira profissional. Eu considero fundamental que as pessoas que te amam, que querem teu bem, acompanhem a sua trajetória de vida de perto. E se falando mais especificamente de um pequeno negócio, acredito que seja até imprescindível o apoio da família.
Quando chego em casa de mal humor, reclamando de um dia ruim de vendas, e com expressão de tristeza achando que tudo vai dar errado, quem ouve todas essas lamúrias chatas? A minha esposa. Só que há uma diferença entre simplesmente ouvir e ouvir se dedicando àquilo. Ela também trabalha o dia inteiro, também tem seus problemas e também quer ser ouvida, mas é impressionante a capacidade que ela tem de se colocar no meu lugar e me ajudar. Longas são as conversas e eu sempre fico melhor porque sinto muito forte que aquela pessoa, que abdicou de tantas coisas para viver comigo, me ama e faz de tudo para que eu seja feliz. Além de tudo isso, ela trabalha todos os sábados e domingos comigo. Quando casamos o padre disse: "agora vocês são uma carne só." E somos! 
Algumas semanas atrás escrevi um texto sobre solidão no trabalho. Se quiser ler é só clicar aqui. Bom, as minhas manhãs são realmente muito solitárias, mas com certa frequência, minha mãe vem me visitar e, muitas dessas visitas, sem motivo nenhum. São visitas simplesmente para me ver e conversar. Sempre tomamos cafezinho e conversamos muito, sobre os mais diversos assuntos. Mas qual a relevância dessas visitas para o meu negócio? Toda! Ela também tem um pequeno negócio, que eu acompanho desde minha adolescência. E apesar de atuarmos em mercados diferentes, compartilhamos das mesmas angústias e alegrias típicas de um pequeno empreendimento. Muitas ótimas ideias já surgiram das nossas conversas e que foram aplicadas na gestão da loja. Fora que toda e qualquer data comemorativa do ano, é ela quem decora a loja. Mas, por mais simples que possa parecer, a coisa que mais tem valor e me faz seguir adiante é quando eu falo: "mãe, estou com medo, será que vai ficar tudo bem?" E ela responde: "tudo vai dar certo meu filho, tenho certeza!" O poder que essa resposta tem vindo de uma mãe é imensurável.
Família faxinando o Beco dias antes da inauguração
Sempre que o meu pai pode, ele vem almoçar no shopping aonde fica o Beco. E porque ele escolhe almoçar aqui, mesmo que possa ser contra mão as vezes? Para me dar um beijo e ver como eu estou. Todos os meses a gente conversa sobre o andamento do Beco. Ele é o cara que me ajuda a tomar as maiores e mais difíceis decisões. Por toda a experiência de vida que ele tem, e pelas poucas e boas que já passou nessa vida, os resultados das nossas conversas sempre são muito positivos.
As minhas irmãs estão sempre à disposição para o que der e vier também. Qualquer ideia maluca que eu tiver, elas vão pegar junto e me ajudar.
O meu primo, que tem um quiosque de camisetas em outro shopping da cidade, me liga todos os dias para saber como estão as coisas. Trabalhamos com um público bem semelhante e nossa troca de experiências é sempre produtiva. É muito legal um acompanhar a trajetória do outro e o nossa laço de amizade só se fortalece.
E temos o Pierre. O cão. Também me visita regularmente e quem acompanha nosso Instagram sabe!
As pessoas que me amam fazem toda a diferença no meu dia a dia e no andamento da empresa. A maior parte do meu trabalho pode ser solitária, mas sabendo que tenho a minha esposa e a minha família torcendo por mim e querendo meu bem aonde quer que eles estejam, faz tudo valer a pena, pois o sentimento deles é sincero, é de coração.
Grande Pierre!