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Eu sempre fui completamente apaixonado por videogames, desde que nasci. Sempre ouvi minha mãe dizer que quando ela jogava Atari grávida de mim, eu começa a me mexer na barriga. Provavelmente tentando achar algum espaço para dar uma espiada pelo umbigo dela.
Enquanto os meus amigos jogavam futebol, iam em festinhas e faziam coisas de pessoas "normais", eu sempre queria ficar jogando videogame. Fui do Atari ao Xbox 360 e hoje tenho um Xbox One e 1 PS4 e ainda jogo com razoável frequência, fora as incontáveis horas de Truck Simulator e Diablo aqui no PC do Beco.
Um pouco antes de inaugurar o Beco, me lembro de ter uma conversa com um grande amigo, o Darth Randy da LIVE, que aliás o conheci jogando videogame (provavelmente em partidas online de Gears of War) sobre a ideia de abrir uma loja de games e tal. Ele me perguntou se eu nunca tinha pensando em vender jogos de tabuleiro, que parecia que tinha um tal de jogo do Guerra dos Tronos e um outro de Zumbis (Zombicide). E eu pensei cá com meus botões: mas jogo de tabuleiro não é war? (hehe, fico me lembrando as várias vezes que ainda ouço isso de pessoas que entram na loja).
Eu tenho 9 anos de Xbox Live, portanto jogo há 9 anos online, ou seja, com várias outras pessoas de várias partes do mundo. E eu sempre pensei: quer coisa melhor que isso? Jogar videogame com outras pessoas. Montar um time para enfrentar outro, ou então se juntar com outros jogadores para realizar missões cooperativas, cada um usando as suas habilidades para juntos chegarem a um objetivo comum, seja salvando a humanidade de um apocalipse zumbi ou acabar com uma invasão alienígena. Legal né? Sim, muito! Mas tudo isso em um mundo virtual, com poucas chances de conhecer pessoalmente seus companheiros de time.
Eu bem feliz jogando Master System.
Os boardgames proporcionam tudo isso, mas em um ambiente real. Você monta o seu time e fica cara a cara com seus adversários. Em jogos cooperativos, todos devem decidir juntos qual será a melhor estratégia para o grupo ali mesmo, na mesa, um argumentando com o outro, conversando. Em vez de você sair correndo do trabalho para casa jogar videogame, você vai correndo encontrar seus amigos para realizar grandes feitos, conquistar grandes recompensas e enfrentar muitos e muitos perigos.
Hoje, o boardgame é o principal produto da loja e cada vez mais, em um mundo muito maluco cheio de interações virtuais, as pessoas buscam conviver novamente umas com as outras. Sinto que a convivência presencial se perdeu um pouco no meio dessa bagunça toda e agora estamos nos dando conta de como ficamos sozinhos por longos períodos de tempo. Os boardgames são excelentes para resgatarmos a convivência com pessoas de modo presencial e de uma forma divertida e descontraída. Vejo muitas e muitas pessoas considerando o boardgame também como hobbie, aliado ao videogame. É o meu caso. 
Então pessoal. O que acham de dar uma chance aos boardgames? Tenho certeza que vocês não vão se arrepender!