Mergulhando mais fundo no Board Games Insider #398 ("O que faz as convenções de jogos serem incríveis"), o papo sobre fatores que tornam uma convenção a favorita do ano é ouro puro. Os hosts destacam o equilíbrio perfeito entre demos hands-on de protótipos quentes (tipo filas pra testar o próximo hit antes do Kickstarter), comunidades acolhedoras com torneios noturnos e chopes liberados, e logística humana — banheiro suficientes, comida decente e espaço pra respirar sem pisar em minis alheias. Essen reina pra maioria pelo hype global e diversidade, mas Gen Con ganha pontos pela vibe "família gamer" americana, com cosplays e after-parties épicas. O segredo? Aquela sensação de "casa longe de casa" onde você faz amigos jogando até o sol raiar. Isso é muito bom...
Sobre o Steve Buckmaster se aposentando da Asmodee, é o fim de uma era! Após quase 24 anos (começou na Esdevium em 2002 como diretor de vendas, virou MD em 2015 e CCO global em 2019, segundo a gringa), o cara pilotou a distribuição que representa 2/3 das vendas da Asmodee (€1.36bi no último ano), lidando com gigantes como Magic e Pokémon TCG. Ele sai no fim de 2025 pra "iniciativas pessoais", mas fica como consultor. Marjolein Lubberman (fundadora da Enigma Benelux, comprada pela Asmodee) assume — troca suave num momento de mudanças, como a CGE testando Hachette pro UK com Wispwood após 10 anos exclusiva com Asmodee.
Na pausa sem jogar board games que começa a dooer de verdade, os debatedores variam: pra uns, 1 semana já é agonia (você olha pro app do BGA e ignora); pra outros, 1 mês vira "crise existencial" — tipo, acordar sem planejar combos ou reclamar de setup. O consenso? Acima de 2-3 semanas, bate saudade física: mãos coçando pros dados, mente vagando pra mesas passadas. Sentimento geral: irritação misturada com FOMO, resolvida com uma partidinha rápida de filler. Quem nunca, né?
E o Catch 22 das tarifas? Perfeito resumo do caos 2025: editores querem jogos pequenos/baratos pra fugir das taxas insanas (10-145% em importações da China, onde 90% dos boards nascem), reduzindo custos e riscos — mas pra bombar no hype e encher o caixa, sonham com caixas gigantes no crowdfunding (Kickstarter/Gamefound), que atraem backers mas explodem despesas alfandegárias. Resultado? As tarifas criam um dilema cruel para as editoras. Para fugir dos custos altos, elas preferem fazer jogos menores e tiragens mais enxutas depois do financiamento coletivo — o que acaba gerando atrasos na entrega dos produtos. Algumas, como a Bitewing Games, estão até cobrando valores extras no gerenciador de apoios para cobrir essas taxas. No fim, vários estúdios independentes estão simplesmente pausando ou adiando suas campanhas, esperando o cenário melhorar.