Eu acredito que os jogos precisam ter uma certa aleatoriedade, mas que um único evento não decida o final do jogo.
Eu joguei umas duas ou três vezes o Banquete para Odin, gostei bastante do jogo, mas o fato de não ter uma aleatoriedade me desanimou de manter ele na coleção, eu poderia usar sempre a mesma estratégia, dependeria do oponente ir em alguma ação que eu gostaria para precisar mudar a minha tática, não gosto muito de jogos assim.
Já o Agrícola, por exemplo, embora sempre sejam as mesmas cartas separadas por rodadas, você nunca sabe exatamente qual vai abrir naquele momento (pensando apenas no tabuleiro, e não nas que você começa o jogo).
Outro exemplo é o Blood Rage, envolve o drafting, eu até posso tentar fazer sempre os mesmos combos, mas dependo da sorte de virem as cartas certas na minha mão.
Outro exemplo é Eldritch, teve uma partida em particular que eu ganhei em menos de 1h, jogamos em 2 e TODOS os lançamentos foram sucesso, o jogo acabou bem rápido com vitória, mas acabou sendo muito anti-climatico... Reconheço também que foram vários eventos sucessivos que desencadearam o final, um lançamento errado e a partida poderia ter tomado um rumo extremamente diferente.
Enfim, acho que a sorte precisa fazer parte do jogo, mas precisa ser mitigada e dosada para não acontecer o exemplo citado do Random Chess, onde a sua estratégia é indiferente pro resultado final da partida.