Conde_dl::JedoLar::Conde_dl::Quem está infeliz no KickStarter deveria, simplesmente, buscar outro emprego. Os EUA é a terra da oportunidade, com uma miríade de empresas grandes e pequenas na área de tecnologia, startups... ou mudem de área. Nada menos eficiente para qualquer coisa do que se submeter a um sindicato. Nota: não defendo limitação a existência de sindicatos, se alinha a essas coisas quem quiser, só sou contra que sejam obrigatórios e/ou impostos pelo Estado. Se forem de livre associação, cada um faz o que bem entender, inclusive, as empresas, que poderiam simplesmente preferir contratar não-sindicalizados.
Pois é, se estão infelizes, tem o dobro de gente que ganha muito menos que vai ficar muito feliz por ser explorado no lugar de vocês...
Oras, como disseram anteriormente, para quem está se sentindo explorado, nada melhor que buscar outras opções no mercado, e para quem ganha menos, nada melhor que ganhar mais ocupando o cargo que não era bom o suficiente para o sujeito anterior. Todos ganham, todos estão melhorando de vida. Qual é o problema? O infeliz deve ser agarrar ao emprego ruim e o que ganha menos e quer o emprego deve amargar ficar onde está, sem poder progredir para um lugar que para ele é melhor?
Numa sociedade livre, especialmente como a americana (ao contrário de nossa banânia comunista em que somos escravos do Estado), há muitas oportunidades e facilidade de empreender e mudar de trabalho. No Brasil mudar de empregos é difícil e há poucas oportunidades, mas isso é resultado óbvio da regra 'número zero' de nossa CLT fascista baseada na Carta del Lavoro de Mussolini: "é proibido contratar".
Um país em que o empresário paga por dois funcionários (devido aos impostos) para ter um, enquanto o trabalhador (também devido aos impostos) recebe por meio para trabalhar por dois. Em que o empresário vive como alvo preferencial de um aparato burocrático estatal voltado a roubá-lo para fazer "justiça", por meio da Justiça do Trabalho que, via de regra, não observa méritos, mas sim expropria quem tem em prol de litigantes de má-fé. Neste cenário infernal que só favorece o controle do Estado e a submissão da liberdade e do cidadão, aí é mesmo muito difícil imaginar que alguém que se sinta desvalorizado vá arriscar mudar de emprego, absorvendo o prejuízo de não ter acesso a seu dinheiro sequestrado (pelo Estado) no FGTS, perder o "direito" ao seguro-desemprego (que pagou com seus impostos), perder o acesso à multa por demissão que receberia (e que foi previamente descontado do seu salário pelo empregador, ciente de que um dia poderia ter que pagar mais esse "benefício") para, então, começar do zero em outra empresa correndo o risco de não se encaixar lá e acabar sem nenhum emprego. Entre estar num lugar ruim e estar sem perspectivas... melhor estar num lugar ruim.
Esse cenário deprimente, fruto das escolhas históricas de gerações de brasileiros que entregaram sua autonomia e liberdade ao Estado em troca de migalhas (numa "parafrase social" da passagem bíblica em que Esaú entregou a primogenitura por um prato de lentilhas), felizmente, não é ainda o cenário americano. Sorte deles. Azar o nosso.
Excelente colocação!
Por isso que digo e repito: você, trabalhador "explorado" seja empreendedor e contrate alguém. Volte depois de uns meses e vamos ver se o papo é o mesmo.