rpgumiero::Gameplays no youtube ajudam bem, o que não ajuda são os youtubers kkkk. Nunca vi tanto nego ruim quanto neste segmento, o desespero por um patrocínio de alguma loja ou editora, só para não pagar os jogos, é tanto, que tem mais gente fazendo merd. do que conteúdo bom. Demora mais para achar alguém que explique as regras direito ou faça uma game play explicativa de qualidade do que ler o manual de 300 paginas mal escrito pelas editoras.
Será que os caras tem tesão em serem prolixos e ainda assim escreverem mal, só pra ver os consumidores quebrando a cabeça para entender? Não é possível um jogo que você consiga explicar em 5-10 minutos para uma pessoa (assim que já dominou as regras) possuir 50 páginas. Existem exceções, mas parece ser a regra para as editoras.
Mas o consumidor também tem culpa, porque já vi muita gente falar que jogo com manual pequeno não presta. Entra na mesma discussão dos jogos de 5kg, cada vez a indústria produz mais e mais porque é o que o consumidor pede. Logo logo não terá mais caixas bases simples.
Tesão é investir, incrementar os seus jogos preferidos e não ser obrigado a comprar o jogo base lotado de miniaturas, sem nem saber se vai curtir.
Quando a pessoa faz porque gosta ou amor ao que faz, são outros 500... mas eu digo amor pelo que faz, neste caso, é o desenvolvimento de conteúdo, e não amar o hobby.
Falei demais, foi mal.
Mas agradeço mesmo, seu empenho. É para poucos!
Abração!
Colecionar jogos é mais fácil que ser bom jogador. Mesmo que sejam caros. Parece que você escolher uma pequena quantidade de jogos e se dedicar a eles é algo contrário à onda de aquisição de jogos novos a todo momento. Não aumenta o
social status nas redes.
Quanto a ser prolixo, vixe Maria, vai se preparando aí que o doc aí que eu tô escrevendo é
bastante. Mas acho que esse jogo merece, pois, apesar de ser um monstrengo de iconografia mística, ele é muito bem elaborado e oferece variabilidade para o resto da vida.
A princípio você pensa: poxa, são só alguns cenários para o modo solo (oito), e aí você tem 14 facções e o resto é fixo... então a variabilidade tá aí né? 8 x 14 = 112 partidas... Cara. Não. Nem perto.
Saca só. A variabilidade seria algo mais ou menos assim:
Cada partida conta com 3 Ciclos, que usa uma de 10 cartas de Evento diferentes, disponíveis para cada um, ou seja: 10 x 10 x 10 x 8 x 14 = 112000
A cada partida solo você sorteia 4 casas caídas que te fornecem 2 tecnologias (é assim que se monta o display de techs). Como você tira uma carta do total, que é a sua casa, você tem uma combinação de 13 por 4 =1820 possiveis combinações de tecnologias (multiplique esse número pelo 112000 acima...)
Mas não para por aí, pois toda vez que você joga, você tem uma oferta de Agendas diferente (que é uma das formas principais de marcar pontos de influência)
São 4 decks de 8 cartas diferentes. Possibilidades? 8 elevado à quarta potência = 4096.
Acha que para por aqui? Bom, você ainda tem o tabuleiro de crises que pode ter 3 níveis de dificuldade e que mistura mais 70 cartas de diferentes maneiras que ficaria esdrúxulo calcular aqui. Mas acho que você captou a ideia.
É o típico jogo que você poderia levar para uma ilha deserta e ficar lá, jogando o resto da vida, tomando água de coco e caçando cabras (a lá Robinson Crusoé... que por sinal é outro jogo que eu levaria nessa ilha deserta).
Enfim, sou prolixo. Desculpa. Outro abraço aí!