Salve galera, Ismael Descolado na área trazendo para vocês mais um jogo no estilão que eu amo de paixão: DUNGEON CRAWLER! Miniaturas legais, dados, cartas, tática e estratégia, tudo junto e misturado.
Desta vez lhes trago ele, o mito, a lenda, o jogo que (praticamente) criou a mecânica de FURTIVIDADE no universo dos video games: METAL GEAR SOLID - THE BOARD GAME.
Até onde li, METAL GEAR é uma franquia que começou no japão em 1991 nos PCs e só apareceu no ocidente em 1998 no jogo METAL GEAR SOLID para PLAYSTATION 1. O jogo causou um furor imenso e foi considerado uma "obra prima" pelos especialistas, trazendo gráficos inovadores (para a época), uma mecânica até então inédita (furtividade) e explorou como nenhum outro jogo até aquele momento outra novidade para época: o "controle analógico" dos PS1. O jogo fez um tremendo sucesso e vendeu mais de 6 milhões de cópias, arrebatando fãs no mundo todo. Posteriormente vierem MG2, MG3, MG4 e vida que segue.
Eis que agora a CMON nos traz a versão eletrônica do jogo de 1998 portada para o tabuleiro, provavelmente o melhor port de video game para tabuleiro já lançado.
Eu não conheci esse jogo à época (acho que estava entretido com TOMB RIDER), mas ouvi relatos entusiasmados de jogadores e não lembro exatamente porque não fui atrás dele.
30 dias antes da versão de tabuleiro chegar, baixei um emulador e mergulhei no universo do MGS, o que de certa forma me ajudou a entender muitos aspectos "estranhos" contidos nesta versão física. Além disso, assisti dezenas de videos do jogo para já ir aprendendo e levar pra mesa o quanto antes.
Após algumas partidas solo para me aprofundar mais na jogabilidade, levei pra mesa com mais 2 amigos para sentir como o jogo se comportava em modo COOPERATIVO - o que faz toda a diferença pois é possível testar principalmente os DEFEITOS do jogo.
Deixando bem claro que se trata de uma PRIMEIRA IMPRESSÃO pois não joguei nenhum cenário de Campanha, senhores, caprichem na camuflagem, coloquem seus silenciadores e evitem chamar atenção pois vamos mergulhar no mundo de METAL GEAR SOLID.
COMPONENTES
Tiles, cartas e tokens de ótima qualidade, destaque para a qualidade das miniaturas, que é de cair o queixo. O jogo oferece miniaturas para os 4 heróis, 12 guardas e 6 vilões do jogo, exceto os mecânicos como o TANQUE, o HELICÓPTERO e o METAL GEARS REX, que vem em forma de TILE (quem comprou em PRE-ORDER levou uma miniatura incrível desse robô gigante - não foi o meu caso).
Pensa numa mini de qualidade.

Vilões: O que seria da gente sem eles!

Guardas, muitos guardas. Esses caras vão ser o seu martírio.

Tá no video game, galera, não posso fazer nada. Se tá no jogo, é pra usar.

Meryl pode espancar um guarda, roubar suas roupas e passear no cenário. Tô apaixonado!

Só quem pegou em PRE-ORDER levou esta "miniatura" do METAL GEAR REX, o vilão final do jogo. Não foi o meu caso... 
O jogo vem com 4 manuais: O manual de regras, um manual de Campanha, um livro de cenários extras que podem ser jogados isoladamente e um livro chamado "CODEC".
Este último é curioso, ele tenta simular o aparelho de mesmo nome que o personagem usa no video game para conversar com sua equipe. É uma espécie de FAQ onde o jogador pode tirar dúvidas não encontradas no manual, nas fichas ou nas cartas e todos os textos são narrados em forma de conversa, inclusive com cores para destacar quem está repassando a informação ao jogador, algo que deve agradar bastante os fãs mas deve trazer a ira dos jogadores casuais, que precisarão recorrer constantemente a esse manual para esclarecer questões que já poderiam estar esclarecidas.


CODEC sendo usado no video game para conversar com a equipe de apoio...

... e aqui o mesmo CODEC contido num dos manuais do jogo: Diálogos informais e textos coloridos para indicar quem está conversando com o jogador. Até no FAQ foi adotada a mesma forma de abordagem.
O JOGO
METAL GEAR SOLID é um dungeon crawler cooperativo para até 4 jogadores que mistura combate, exploração e ação furtiva. Há uma Campanha com 14 missões onde a quase totalidade delas é jogada SOLO e missões avulsas para até 4 jogadores com os mais variados objetivos. Cada jogador tem habilidades especiais únicas descritas em suas fichas e 4 pontos de ação pra gastar em várias delas, que vão desde movimentos ou corridas, passando por golpes de arte marcial e ataques com armas. Algumas ações exigem rolagens para obter sucesso.
Há guardas inimigos que realizam patrulhas pelos corredores procurando invasores, câmeras de vigilância que alternam suas visões para diferentes corredores e "armadilhas" que podem esconder câmeras ou sensores laser. Durante o movimento os heróis podem produzir sons (intencionais ou não), que atraem os inimigos. Se um herói for avistado, todos os guardas do cenário serão redirecionados para sua posição e atacarão.

VR MISSION #1: Sem esse negócio de "missão tutorial". Aqui o bicho pega e você vai voltar pra casa mais cedo várias vezes até achar o caminho das pedras.
UMA CAMPANHA DE ENCHER OS OLHOS
O jogo oferece dois modos: Uma CAMPANHA com 14 missões e as VR MISSIONS, 7 missões avulsas (6 no livro e +1 que pode ser baixada no site da CMON), estas últimas podem ser jogadas em qualquer ordem e com qualquer quantidade de jogadores.
A Campanha é um verdadeiro espetáculo e deve explodir a cabeça dos fãs. Foi essencialmente feita para ser jogada SOLO (apesar de permitir jogar algumas missões em 2 ou 4 jogadores) e segue fielmente os passos do video game, usando inclusive a mesma narrativa em forma de textos longos. Quem pegou o jogo em PRE-ORDER recebeu um manual de campanha com 100 páginas todo feito em STORY BOARD (uma obra de arte).
Tudo foi "chupado" do console com uma fidelidade incrível: Estrutura de salas, corredores, elevadores, câmeras e armadilhas. Você começa com SNAKE e vai com ele até a missão 3, quando libera a MERYL e pode controlar ambos até a missão 10, onde entram os 2 últimos personagens, podendo encerrar a campanha jogando com os 4 heróis.

No modo "Campanha" suas mecânicas são bastante complexas. Há chefes que exigem quase 1 hora de combate para serem finalizados
Agora, o que realmente chama a atenção são os CHEFES. É simplesmente incrível o trabalho feito pelos criadores para reproduzir a mesma mecânica da versão eletrônica, onde cada chefe tem seu próprio cenário, sua ficha de habilidades, seu próprio deck de cartas ativo e reativo e ainda restringe algumas ações dos heróis de modo que eles só possam realizar alguns ataques exclusivos para ferí-los e alguns podem ser enfrentados com 2 a 4 jogadores.

O tile do helicóptero "gira" ao redor do tile do herói para simular o mesmo tipo de ataque do video game. É puro desafio.

Duelo de Snipers: Os heróis precisam rolar 2 dados para mover a mira pelas linhas/colunas do tile e tentar descobrir qual dos alvos é a SNIPER WOLF enquanto ela move sua mira por meio de cartas até um herói.
Durante essa Campanha vamos desbloqueando EQUIPAMENTOS, que devem ser colocados dentro de uma caixinha chamada MEMORY BOX, que funciona como um "estoque". São 32 CARTAS DE EQUIPAMENTOS e é impressionante a variedade de itens ali contidos (alguns repetidos), tudo tirado do video game. São muitas armas (pistolas, rifles, metralhadoras, granadas, bazucas, explosivos, bombas acionadas por controle remoto) além de vários outros itens extremamente úteis como silenciadores, rações para cura, óculos de visão noturna, cordas para amarrar guardas e por aí vai. Alguns itens são de uso exclusivo de alguns heróis.

Você vai matar por essas cartas!
O manual diz que o DECK DE EQUIPAMENTOS fica bloqueado e os jogadores só tem acesso aos equipamentos desbloqueados contidos nessa MEMORY BOX, mas uma vez desbloqueados, mesmo que sejam descartados, retornam para a caixinha e ficam sempre disponíveis para uso em qualquer outra missão do jogo (Campanha ou VR MISSION) - porém isso só fica claro no FAQ e não no manual, o que nos causou bastante apreensão pois não sabíamos se podíamos acessar este deck jogando as VR MISSIONS.
Portanto fica o desafio de só permitir usar esses equipamentos em partidas casuais depois que você desbloqueá-las nas missões da Campanha. Vai conseguir resistir?
VR MISSIONS: NO VIDEO GAME SÃO 300, NO TABULEIRO...
As VR MISSIONS comportam até 4 jogadores e são compostas de cenários sempre do mesmo tamanho (o que deixa seus tempos de jogo muito próximos) com objetivos bem variados (coletar documentos, fugir de prisões, salvar reféns, etc), alguns com vários andares, com elevadores, portas com vários níveis de segurança que requerem hackeamento além de diversas armadilhas que podem revelar sua posição. São missões complexas com pouco tempo para execução e portanto de grande dificuldade, mas desbloqueiam 1 equipamento quando são finalizadas.

Invadir uma base inimiga na surdina não é fácil.
Nessas missões há ainda a possibilidade de inserir um CHEFE (é opcional e qualquer chefe humano pode ser escolhido), no entanto ele se comporta com uma mecânica bastante simplificada estando ali apenas para atrasar os heróis - porém matá-los nesses cenários libera equipamentos exclusivos - uma tarefa quase impossivel devido a grande resiliência deles.
SOBRANDO HABILIDADE
MSG nos oferece 4 personagens: SOLID SNAKE (personagem principal da franquia), MERYL SILVERBURGH (uma soldado feminina), GRAY FOX (um ciborgue ninja) e OTACON (expert em computadores). No video game apenas SOLID SNAKE era jogável. Cada personagem possui uma série de ações iguais (e algumas exclusivas), habilidades inviduais únicas, um kit de equipamentos básicos exclusivos e "tokens de foco", um dos elementos mais bacanas desse jogo.
Cada personagem tem 4 TOKENS DE FOCO que podem servir para uma série de coisas: modificar rolagens, rerolar dados, ações extras, etc. Esses tokens não gastam ações e devem ser "exauridos" após o uso mas podem ser "reativados" (gastando ações), o que torna esse o elemento tático mais importante do jogo pois é possível reativá-los e reutilizá-los no mesmo turno. Manter esses tokens de foco "ativos" não só podem salvar sua vida mais do que as rações de cura bem como abrir as terríveis "portas bloqueadas" presentes no jogo e muitos personagens podem compartilhar esses tokens com outros heróis o que traz uma SINERGIA enorme entre eles.


Snake com seus 4 tokens de foco (retangulares): Pensa num trocinho divertido de usar.
Apesar desse imenso grau de diferenciação (se somar tudo são quase 20 elementos), até onde percebemos todos os heróis tem seus pontos fortes e fracos. SOLID SNAKE tem ótimas habilidades para eliminar guardas sileciosamente mas começa o jogo sem arma nenhuma. MERYL tem uma das habilidades mais apelonas do jogo que é poder se disfarçar de guarda e assim caminhar livremente pelo cenário, porém se atacar guardas ou atravessar portas de segurança revelará seu disfarce. GRAY FOX é o "tanque" do time podendo atingir vários guardas ao mesmo tempo e podendo assimilar muitos ataques minimizando os ferimentos porém não consegue recuperar foco enquanto seu token de ALERTADO estiver no mapa (o que o prejudica bastante) e por fim OTACON, que pode oferecer ótimos benefícios para o time hackeando terminais porém não pode combater e portanto precisa de proteção. Aliás esse personagem é bastante complexo de usar pois pode acessar um deck de exclusivo de "Cartas de Sistema" que ele pode ir acumulando e assim escolher qual carta dará o maior benefício para os grupo, além de todos os seus tokens de foco poderem ser usados por qualquer jogador em qualquer lugar do mapa (como se ele estivesse passando instruções por rádio). É realmente um personagem bastante interessante.

Entender o funcionamento desse cara demora um tiquinho, mas depois que aprende, você não quer mais jogar sem ele.

Suas cartas de sistema são muito legais, mas precisam ser hackeadas para ganhar os bônus e ajudar a galera.
SNAKE... SNAKE? SNAAAAAKE...
Como todo (bom) Dungeon Crawler a dificuldade é alta e o jogo ajusta essa dificuldade nos cenários conforme a quantidade de jogadores.
Enquanto não houver algo suspeito, o patrulhamento dos guardas se dá de uma forma bastante errática - todos serão ativados para movimento e poderão virar esquinas sem sabermos para que lado irão olhar. E também ao contrário do que ocorre no video game onde é possível se esconder e esperar uma boa oportunidade para agir, na versão de tabuleiro simplesmente não há esconderijos, os guardas podem entrar em qualquer lugar.
O movimento dos guardas requer atenção porque eles usam o conceito de "esquerda e direta" porém a referência é sempre o próprio guarda o que pode dar um nozinho no cérebro, mas nada que atrapallhe.

As carta azuis são seu "relógio". Se deixar entrar no vermelho...
O deck dos guardas decreta o número de turnos do jogo e cada cenário estipula a quantidade dessas cartas, que muitas vezes será bem baixa, forçando os jogadores a se apressarem correndo maiores riscos - é uma boa forma de dosar a dificuldade. Quando o deck está acabando, as cartas mudam de cor, de modo que o jogador não saiba exatamente QUANDO o jogo vai acabar pois no meio dessas cartas há um "GAME OVER" inserido.
A mecânica de furtividade do jogo é bem interessante e permite despistar guardas mesmo que você tenha sido visto ou ouvido, assim como permite armar emboscadas atraindo-os e pegando pelas costas. No entanto ser AVISTADO é extremamente perigoso pois o herói será perseguido e atacado por TODOS que o alcançarem e não é difícil morrer tomando muitos ataques seguidos. Os personagens tem muito pouca vida e a única forma de cura são RAÇÕES que o jogador precisa escolher antes da missão começar e aqui não em essa de levantar o amiguinho tombado: MORREU é GAME OVER.

Chamam reforços, mudam posição das câmeras e ainda patrulham. O sistema de vigilância inimigo é sofisticado.
CONCLUSÃO
Fica claro por tudo visto acima que MSG - THE BOARDGAME foi um jogo feito para FÃS. O simples fato dele ser multiplayer e permitir jogar com personagens importantes do video game (onde nenhum deles era jogável) como MERYL, GRAY FOX e OTACON já seria suficiente para trazer este jogo para a coleção. Mas ele vai muito além ao oferecer uma Campanha que é simplesmente um colírio, ainda que boa parte dela tenha que ser jogada solo (e quem vai ligar uma vez que no video game você só pode jogar com SOLID SNAKE...).
A qualidade das miniaturas é assombrosa e apesar de (ainda) não ter jogado a campanha, assisti vários vídeos, li as fichas e li todas as cartas dos CHEFES, me permitindo afirmar que a melhor coisa desse modulo são esses caras. A criatividade inserida neles para tentar trazer o mesmo desafio da versão eletrônica é de tirar o chapéu, fora a possibilidade de ir desbloqueando EQUIPAMENTOS e poder usá-los na missão seguinte, evoluindo o personagem.
O jogo surpreende pela quantidade de habilidades exclusivas para cada herói. São quase 20 itens de diferenciação entre cada personagem somando ações, habilidades, tokens e cartas, isso para não citar os 32 equipamentos disponíveis que incrementam bastante a rejogabilidade. Para compensar tanta vantagem, a I.A do jogo se mostrou bastante competente, ainda que as vezes os guardas se comportem como "baratas tontas" no cenário fazendo movimentos repetidos. A quantidade de turnos é muito baixa o que nos força a correr, atraindo guardas e tendo que lidar com as consequências e os equipamentos de camuflagem ou "invisibilidade" não funcionam no turno dos GUARDAS, sem contar que podemos morrer ou ficar seriamente feridos com multiplos ataques.
MGS permite um grau de liberdade surpreendente para um jogo do gênero (que geralmente nos força a andar juntos). Se a FURTIVIDADE for respeitada, é perfeitamente possível (e muitas vezes necessário) dividir o grupo para cobrir mais área em menos tempo. Mesmo o personagem OTACON que não luta pode se virar sozinho pois possui um dispositivo de camuflagem que o torna invisível para fugas, mas sempre é bom manter alguém perto dele.

Para aqueles que acham de METAL GEAR é nome de ciderúrgica, este jogo é um Dungeon Crawler muito gostoso e principalmente DESAFIADOR, pois agrega todos os elementos desse tipo de jogo (rolagem de dados, uso de cartas, exploração de ambiente, trabalho em equipe) e com regras bastante simplificadas de ataque, defesa e movimento, principalmente as que envolvem CAMPO VISUAL, sem contar o vasto arsenal de armas e equipamentos táticos. Só que ele vai um pouco além ao incluir o elemento FURTIVIDADE, que tira fãs de Dungeon Crawlers de sua "zona de conforto" ao não permitir sair distribuindo bala pra todo lado.
Como principal ponto negativo eu destacaria o fato justamente do jogo não permitir uma Campanha Multiplayer, que é algo realmente frustante quando você vê quanta coisa bacana está inserido nela, ainda que seja possível jogar as 4 últimas missões da Campanha em até 4 jogadores. Temos a sensação de que MSG é um jogo SOLO onde jogar multiplayer é apenas um bônus para (tentar) atrair jogadores casuais. Ainda que as VR MISSIONS sejam desafiadoras, são apenas 7 missões. Se os criadores permitissem encontrar equipamentos DURANTE a execução dessas missões (e não após as encerrarmos), as VR MISSIONS poderiam facilmente ser jogadas como "Campanha" permitindo evoluir os personagens.

Eu e meu grupo adoramos esse tipo de jogo e METAL GEAR SOLID - THE BOARDGAME nos encantou demais nos impondo um misto de tática e estratégia muito fácil de ser assimilado com uma grande dificuldade e um fator sorte bastante mitigável. Como Dungeon Crawler, MSG vai agradar em cheio os fãs deste gênero, cabendo apenas pesar se 7 missões compensam e a ausência de uma Campanha multiplayer, principalmente devido ao custo desse jogo pois seu peso é grande o que pode encarecer bastante seu preço.
PARABÉNS, SNAKE
- Campanha, cenários e jogabilidade extremamente fieis ao video game;
- Componentes de excelente qualidade, principalmente as miniaturas;
- Personagens com muitas habilidades diferentes;
- Chefes com uma mecânica bastante criativa;
- Um deck de 32 cartas de equipamento garante grande rejogabilidade;
SNAKE? SNAAAAAAAAAKE
- Campanha solo com apenas 4 cenários multiplayer;
- Apenas 7 missões avulsas;
- Peso da caixa bastante alto encarece o frete;
- Manual "CODEC" vai forçar os jogadores a recorrer a esse livrinho constantemente para esclarecer dúvidas que poderiam estar no manual;