brinneroliveira::tboaventura::REVIEW MARCO POLO (por Thiago Boaventura)
Aliás, uma pequena crítica que se pode fazer é referente a ausência de padronização nas regras de alocações. Algumas regras valem para uns espaços, mas não valem para outros, sem que haja um grande benefício para a apreciação do jogo.
- Na minha opinião, não acho que o jogo perde nesse ponto em relação ao conjunto de regras. Pense no Tabuleiro como em 3 módulos (Viagens / Mercado e Afins / Ações Bônus) dessa forma fica mais "palatável" a explicação de alocação dos dados.
tboaventura::No Marco Polo, existem compensações para más roladas de dados, mas ela vai ficando menos relevante com o passar das rodadas, podendo a sorte ficar decisiva na última rodada. É o preço que se paga por querer ter a diversão de jogar dados, coisa que o Tzolk’in não tem.
- Muito bem colocado, tenho já algumas partidas de Marquinhos (como apelidamos aqui) e invariavelmente, todos na mesa sofrem com isso na penúltima e ultimas rodadas.
undefined:A interação também está presente na disputa pelas ações e pelas cidades (a não ser que cada um siga um caminho oposto no mapa). Mas é aí que reside minha principal crítica. Alguns dos personagens que dão aos jogadores uma habilidade especial por toda a partida, na minha opinião, estragam parte do jogo, porque enfraquecem a interação. Por exemplo, há um personagem que permite ao jogador escolher qualquer face do dado (muito apelão!). Tem outro que faz com que não precise pagar para repetir uma ação realizada por outro jogador. Poxa, o legal do jogo é justamente existir esse tipo de regra que aumenta a interação e a necessidade de ponderar quais são as prioridades...
- Eu já acho que o principal charme do jogo e um dos grandes responsáveis pela jogabilidade é exatamente a assimetria dos personagens. A estratégia adotada pode mudar até 180º com a mudança dos personagens (alguns vc investe totalmente nas viagens, outros não viaja nada e investe somente em contratos).
- Notei também que a impressão de personagem "mais forte" depende sempre da mesa. Vc acredita se o q escolhe os dados, aqui nas nossas mesas achamos que o cara que deixa casinha por onde passa o mais forte, em um tópico de do BGG falam do Mercador, que ganha recurso qdo alguém usa o mercado. Mas acredito que vá além, dependendo sempre das estratégias adotadas e do setup da partida. Mas não acho que nenhum deles estrague interação, já que em mesas mais experientes, cada jogador de preocupa em dificultar a vida dos outros amiguinhos, heheh.
undefined:Integração do tema: médio
Baseado no seu ótimo review do Istanbul achei que veria Integração ao Tema Fraco/Médio, já que é mais um jogo de troque recursos por pontos, mas com ótima aplicação de mecânicas.
undefined:Duração da partida: bom
Veredito: tenho algum interesse em jogar e, possivelmente, indicaria para a mesa, tendo preferência pelo modo avançado.
Excelente duração de partida (numero de rodadas e tempo de jogo.).
Eu recomendaria mesa sempre, pra entender como cada um dos personagens funciona e garantir assim uma experiência mais completa 
Mais um ótimo review Thiagão
Grande abraço
Obrigado pelo elogio! Quanto aos personagens que sinto que diminuem a interação, vou explicar melhor. O jogo é work placement com dados, certo? Imagina que no Stone age, um dos jogadores possam colocar os meeples onde outro jogador já colocou. Cadê o work placement? Desapareceu, porque virou uma mera escolha de quais ações realizar. Perceba que o senso de urgência ou de prioridades desapareceu do jogo. Então, na minha opinião, os persongens do jogo básico que permitem colocar dados em locais ocupados, sem pagar, assim como permite colocar o valor que quiser, descaracterizam o jogo. É sem graça jogar com eles, mesmo que não seja desequilibrado. Contudo, o último mencionado não tem quem me convença de que é desequilibrado. Vai depender, como disseram, das ações das cidades serem favoráveis a ele, mas, se isso acontecer, já era.