
Foram dois dias intensos, cheios de conversa, troca e muita gente boa passando pela mesa do Brava Gente.
Teve quem chegou curioso, espiou de longe, perguntou “sobre o que é esse jogo?” e ficou. Teve quem se sentou sem saber muito bem no que estava se metendo e saiu comentando estratégias. E teve também quem já vinha acompanhando o projeto e aproveitou pra jogar de novo, testar novas rotas, ou simplesmente trocar ideia.
Estar com o Brava Gente na área de protótipos foi, mais do que uma oportunidade de apresentar o jogo, um espaço de escuta e conexão. Vi o jogo ganhar vida em cada partida, não só pelas mecânicas funcionando, mas pelas histórias que surgiam na mesa, pelas discussões, pelas leituras diferentes que cada grupo fazia.
Pra quem ainda não conhece: Brava Gente é um jogo sobre sonhos e sobrevivência. Ele parte de um Brasil em transformação, onde diferentes grupos sociais buscavam construir uma vida melhor, tentando encontrar espaço num país que prometia muito, mas entregava pouco. O jogo fala disso, de pequenas conquistas em meio a estruturas maiores, os desafios da adaptação, a preservação das culturas e a construção de novas identidades. E vê-lo nas mãos das pessoas, funcionando, gerando conversa, conflito e riso... foi especial.
Não foi uma apresentação, foi um teste de realidade. E o retorno foi acima do que eu podia esperar. Críticas boas, sugestões certeiras, e acima de tudo: respeito pelo tema e pelo jogo.
Não dá pra pedir mais do que isso.
Fica aqui meu obrigado sincero. A todo mundo que passou, jogou, trocou ideia, ou só me desejou boa sorte. Isso faz diferença. Seguimos.
Caso tenha interesse em continuar acompanhando o projeto ou marcar uma jogatina: instagram.com/orbitaljogos