davimds::Gini::davimds::Gini::Vale pontuar que só existe uma carta de maldição com essa mecânica no jogo de tabuleiro, a "Regret"/"Arrependimento" (não tenho certeza quanto ao nome localizado, usei o aplicativo para conferir a biblioteca de cartas).
Sim, até entendo do prejuízo, mas não vejo motivo pra não ter limite de mão como no digital.
Bom, seria a mesma coisa que questionar todas as outras adaptações que foram feitas do digital para o tabuleiro...
Inclusive a própria maldição "Arrependimento" também não é como o digital, lá ela causa 1 de dano por cada carta em sua mão no final do seu turno, então sequer existe a "dor"/situação de comprar uma maldição que retém no digital, pois lá não existe carta de maldição com a mecânica Reter, então eu te devolvo: qual a influência que o tamanho da sua mão teria no digital nessas circunstâncias?
Poderia questionar diversas modificações sim, é natural de uma cross mídia.
Várias vi como positivas , outras neutras e algumas negativas, tamanho da mão é uma delas.
Entendo que perde se um pedaço de estratégia de pensar em girar algumas coisas quando com habilidade reter, cartas que permitem compra durante o turno, potencialmente se conseguir reter algumas cartas aumentar dano de algumas habilidades que são atreladas a determinadas cartas na mão (o que é circunstancial e não necessariamente negativo, mas afeta) e especialmente essa maldição que fica bem enfraquecida ,ainda que ela não seja equivalente ao digital, já que foram a adaptação que fizeram ela acaba sendo diretamente impactada.
O tópico foi aberto exatamente para ver se alguém tem uma opinião sobre o motivo de ter mudado, pra isso servem as discussões. Não consigo ver propósito em não ter limite de mão, e se alguém conseguir me sinalizar eu ficaria grato.
Quanto a ter no digital ou não maldições reter não consigo questionar, pois faltam eu liberar 2, de qualquer forma foi feita uma mudança que impacta diretamente em outra no bg.
Nesse sentido, o meu palpite é que no jogo de tabuleiro existe um espaço muito mais limitado de recursos a se aproveitar (compras, mana/energia, etc), o qual parece ser mais notável a partir do Ato II. No digital costumo pensar que o Ato II é o "vai ou racha" pois ou você deslancha muito fazendo combos consistentemente ou simplesmente sofre até a derrota por ter construído um baralho "insalubre", na versão de tabuleiro o sentimento é que o Ato II é todo tenso e complicado (ainda não consegui derrotar o chefe final do Ato II).
O sentimento que tive é que as relíquias foram "fortemente" adaptadas no sentido de serem bem diferentes do digital, usando em boa parte delas os resultados de rolagens de dado do turno e outros ajustes bem diferentes entre as versões e isso influencia muito nas compras e ganho de energia (no digital existem mecânicas como "na primeira vez que receber dano não bloqueado, compre 3 cartas"). Algumas cartas que possibilitavam combos interessantes (Doppelganger, por exemplo) tem um efeito completamente diferente e até mesmo cooperativo no jogo de tabuleiro.
Dito isso, acredito que ter a mecânica de limite de cartas na mão no jogo de tabuleiro acaba sendo "só mais um parâmetro para o jogador se preocupar" durante a partida, sendo que na prática são poucas as situações em que terá mais de 10 cartas na mão e quando isso acontecer, não vai conseguir extrair imensa vantagem da situação ao ponto de ser indiferente ter mais que 10 cartas na mão.
Lembrando que isso tudo é mais opinião/sentimento meu sobre ambas as versões dos jogos, mas também gostaria de saber se na sua experiência com a versão de tabuleiro se conseguiu "se aproveitar mais" da ausência do limite de cartas na mão, pois pra mim parece algo que na prática não faz muita diferença (já no digital, se não existisse essa mecânica seria uma palhaçada, principalmente com a personagem Silent/Sorrateira que tem boas possibilidades de ganho de mana e compras de cartas).