RaphaelGuri::dharrebola::Não vejo nada de Imoral.
É basicamente jogar com a ansiedade do outro.
Como citado acima, um jogo não é um bem essencial, ninguém vai morrer se não jogar jogo A ou B.
Então, se fulano está morto de vontade de jogar tal jogo, e está disposto a pagar por isso (mesmo xingando muito no Twitter depois), é basicamente uma escolha dele comprar ou não.
"É basicamente jogar com a ansiedade do outro."
E você realmente não acha isso imoral? Não acha que é uma forma de se aproveitar dos outros?
Não, não acho.
Como eu disse, é um bem totalmente supérfluo.
Você comprou um fone de ouvido a 40.
Valorizou por escassez e agora vale 80.
Você não tem mais interesse naquele produto.
Alguém tá super ansioso em possuir aquele fone.
Você vai vender a 40 apenas para matar a ansiedade do outro, ou vai vender a 80 que é o valor que sabe que está valendo?
E o rapaz que comprou seu fone? Caso ele queira vender, se acha que ele venderá a 40 ou 80?
Ninguém é obrigado a tratar os problemas de ansiedade alheios quando se trata de bens supérfluos.
Uma coisa (absolutamente imoral), é a situação veiculada na mídia sobre o RS, gente vendendo água a 100 reais.
Comida é bem essencial, Roupa é bem essencial, um produto de primeira necessidade para alguém , como uma cadeira de rodas ou uma muleta é essencial.
Jogo de tabuleiro não é, é papelão, plástico e muitas vezes mais Ego do que diversão.
Como disse em outro post, não falei que concordo, mas o capitalismo é assim.
Pode ver vários outros posts meus, e o que eu mais falo é para nego não cair no Hype, estamos imersos em um mercado onde quase todo jogo tem um equivalente mais barato (e as vezes até melhor).
Com dezenas de milhares de jogos no mercado é cada vez mais difícil inventar a roda e criar um jogo super original.
Já dizia Schopenhauer: a vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir.