Obrigado pelos comentários, Iuri e Hudson. Muito enriquecedores! Há um tempo atrás, um professor meu de xadrez me aconselhou a comprar um jogo temático. O argumento dele era que, além do estímulo lúdico que o xadrez temático iria gerar, funcionaria como um reforço mental para jogar xadrez melhor. Ele comentava que, por exemplo, na natação ou no futebol, nos treinos se usavam pesos ou cordas elásticas para forçar os músculos com mais carga. E que, no aprendizado do inglês, alguns professores recomendam a ouvir primeiro áudios em inglês com ume velocidade maior. Isso faria o cérebro ser treinado a ouvir rápido e facilitaria a atenção. Técnicas semelhantes a essa também são utilizadas em escolas para melhor a atenção como contar de 100 a 0, soletrar palavras da última para a primeira letra, ... Resolvi testar esse conselho do meu antigo professor de xadrez. E acreditem, funcionou! As peças temáticas me ajudaram a jogar melhor o xadrez padrão e convencional. Ouvi depoimento de outros colegas que tiveram a mesma experiência. Acho que distrai o cérebro, como bem falou Hudson, e gera um "peso" de distração adicional, mas quando você o retira e volta ao xadrez padrão, parece que o cérebro funciona mais rápido. O outro aspecto, é o de gerar um estímulo lúdico para continuar praticando as técnicas de xadrez e o próprio jogo, conforme citado aqui por Iuri.
Falando de board games, apesar de gostar de jogos mais pesados, com baixo nível de sorte e com elevada estratégia, às vezes costumo jogar Santorini, Azul, Sagrada, Takenoko, Camel Up e outros que possuem peças coloridas e bonitas porque minha família ama esses tipos de jogos. Realmente eles provocam diversão e boas risadas. E creio que o que mais importa é a diversão, a possibilidade de conhecer e interagir com pessoas. E isso, tanto os jogos de tabuleiro em geral quanto o xadrez nos proporcionam muito.
Vida longa, saúde e sucesso aos designers e produtores desse maravilhosos jogos e também a nós jogadores!