fabiomoon007::E se todos os influencers parassem de produzir conteúdo?
Absolutamente nada.
O que aconteceria com o mercado?
O que aconteceria com as editoras?

Arrisca um palpite?

Exercício mental interessante.
Eu acho que só seria possível se fosse o inverso: se acabasse o mercado e as editoras, acabariam os influencers. Ou melhor, nem assim. Só se a atividade humana acabasse.
Explicando: influencer é a nossa cultura atual. É alguém que descobriu algo interessante, decidiu compartilhar, ganhou notoriedade através do acesso promovido pela tecnologia. De forma rápida (demais?), ele começa a ter uma taxa de conversão mais eficiente do que os meios tradicionais de marketing. O que faz a empresa investir nele, ou seu próprio público. Mais um pouco de crescimento, ele vira o produto. Aquela "coisa" que fez ele chegar ali, não importa mais tanto assim. Agora as pessoas entram para consumir o influencer. 
Hoje tem até o conceito que o influencer é o próprio público para outro nível de serviços. Daí temos produtos exclusivos para influencers. Eventos, cursos e coaching de influencer. Isso é tão impactante que alguns querem é ter esse status, e a "coisa" é só um meio. Quantas crianças vocês conhecem que respondem "influencer" no "O que eu vou ser quando crescer?" na escola?  Também não é incomum ver quem atinge o estado de celebridade ou se toca que o meio é lento, pulam fora. Daí parte para amar outra "coisa".
Já vimos isso dentro e fora dos tabuleiros. Temos influencers de lançamentos, de jogos velhos, de carteado, de jogo solo, de jogo de zumbi, de jogo print and play, de lifestyle com jogo, de prensa hidráulica e coisas sendo derretidas por lava.
Influencers serão as nossas pinturas rupestres que vão ficar para as próximas gerações. São a família real que amamos odiar seus gostos, suas falas e suas ações.  Gostando ou não, é a forma de expressão de qualquer nicho. E cuidado para não criticar demais! Ou você acaba virando produtor de conteúdo e, a contragosto, se tornando um influencer!




Edit: não vou lutar de novo com esse editor comedor de quebra de linha desgraçado não. Desculpa aí.

igorknop::Quantas crianças vocês conhecem que respondem "influencer" no "O que eu vou ser quando crescer?" na escola?  Também não é incomum ver quem atinge o estado de celebridade ou se toca que o meio é lento, pulam fora. Daí parte para amar outra "coisa".

(...)

E cuidado para não criticar demais! Ou você acaba virando produtor de conteúdo e, a contragosto, se tornando um influencer!

Sobre o primeiro trecho, acho que o influencer é hoje o que o rock star foi até os anos 90. Há 30 anos era legal demais tocar algum instrumento e montar uma banda, mas de muitos anos pra cá os adolescentes já não dão mais a mínima pra isso. A prova é que Fender e Gibson estão em crise há anos.
Evolução natural da cultura. Exceto Roma, nada é eterno.
Sobre o segundo trecho: touché.

GabrielAlmeida::Uma galera ia até desaprender a escovar os dentes. Tem gente que não vive sem os mandamentos dessa classe.

hauahuahua muito bom

fabiomoon007::E se todos os influencers parassem de produzir conteúdo?
Absolutamente nada.
O que aconteceria com o mercado?
O que aconteceria com as editoras?

Arrisca um palpite?

Penso eu que o "problema" não seja o Influencer, mas o influenciável.

Estamos vivendo na geração (e quando falo geração, falo do momento atual e não especificamente a idade, pois você ve muitos jovens de 17 e caras de 35 com os mesmos comportamentos defasados) de pessoas que não querem mais saber de ler, pesquisar, fazer um mínimo de interpretação ou de definir suas próprias escolhas.

Então, o influencer é o caminho mais fácil que a atual geração utilizada para que ELES façam as suas escolhas para um novo jogo.
De igual, o manolo não quer saber de ler um manual, então prefere assistir um vídeo (que muitas vezes é apenas um fragmento de todo o conjunto de regras) tanto que é comum ver os caras em grupos de whatapp ou foruns perguntando coisas obvias, abordadas no manual, que o mesmo sequer leu!
Você pode utilizar um video de influencer para definir se quer/vai curtir o jogo, sim, pode.....como também não precisa em sua totalidade dele, basta utilizar outros métodos como locação, conversa com amigos menos emocionados, foruns com pessoas reais que ja jogaram/tiveram contato.

Sobre o mercado/editoras
O influencer nada mais é do que o meio mais fácil  - e barato - que as editoras adotaram para fazer suas propagandas de jogos mais elaborados.
Sem eles, as editoras teriam que fazer a sua lição de casa, estudar os jogos, e criar material responsável para todo o casting de jogos que eles tem, visto que a equipe de mkt da editora mais famosa é bem fraco, onde só focam em jogos party, novamente deixando para os influencer os jogos mais elaborados.

Não acredito que o mercado decairia, com a ausência dessas pessoas. A diferença é que agora, os caras(consumidores) teria que ir atrás das informações (igual faziam os Maias e os Astecas) no lugar de esperar elas serem vomitadas no seu colo, conforme a editora/influencer querem.
De primeiro momento, dado a situação hipotética, haveria uma supressão do compartilhamento dessas informações, mas que logo se regularia, com algum novo/velho método.

Uma coisa que eu tenho quase certeza que diminuiria é o FOMO, causado por hype exagerada/duvidosa dos influencers. Outra coisa que talvez minimizaria é essa tendência da galera mais comprar jogos do que realmente jogar.

Mas como nem tudo são flores, o fomo ou a hype também ajuda os lojistas finais, que é de onde nós realmente compramos os jogos, e montamos nossa comunidade. Já que, diante de tantas novidades, aqueles produtos precisam ter uma vazão, para a própria sobrevivência da loja e renovação de estoque. Então a loja também acaba se utilizando do influencer para movimentar alguns produtos, que sem eles, ela teria que fazer sua própria divulgação, abrir algumas caixas para apresentar o produto (e depois ter de vender como usado), fazer open house dos lançamentos, etc.

no final, o influencer faz parte dessa complexa e organizada venda casada.

Lissão Bass::

fabiomoon007::E se todos os influencers parassem de produzir conteúdo?
Absolutamente nada.
O que aconteceria com o mercado?
O que aconteceria com as editoras?

Arrisca um palpite?

Penso eu que o "problema" não seja o Influencer, mas o influenciável.

Estamos vivendo na geração (e quando falo geração, falo do momento atual e não especificamente a idade, pois você ve muitos jovens de 17 e caras de 35 com os mesmos comportamentos defasados) de pessoas que não querem mais saber de ler, pesquisar, fazer um mínimo de interpretação ou de definir suas próprias escolhas.

Então, o influencer é o caminho mais fácil que a atual geração utilizada para que ELES façam as suas escolhas para um novo jogo.
De igual, o manolo não quer saber de ler um manual, então prefere assistir um vídeo (que muitas vezes é apenas um fragmento de todo o conjunto de regras) tanto que é comum ver os caras em grupos de whatapp ou foruns perguntando coisas obvias, abordadas no manual, que o mesmo sequer leu!
Você pode utilizar um video de influencer para definir se quer/vai curtir o jogo, sim, pode.....como também não precisa em sua totalidade dele, basta utilizar outros métodos como locação, conversa com amigos menos emocionados, foruns com pessoas reais que ja jogaram/tiveram contato.

Sobre o mercado/editoras
O influencer nada mais é do que o meio mais fácil  - e barato - que as editoras adotaram para fazer suas propagandas de jogos mais elaborados.
Sem eles, as editoras teriam que fazer a sua lição de casa, estudar os jogos, e criar material responsável para todo o casting de jogos que eles tem, visto que a equipe de mkt da editora mais famosa é bem fraco, onde só focam em jogos party, novamente deixando para os influencer os jogos mais elaborados.

Não acredito que o mercado decairia, com a ausência dessas pessoas. A diferença é que agora, os caras(consumidores) teria que ir atrás das informações (igual faziam os Maias e os Astecas) no lugar de esperar elas serem vomitadas no seu colo, conforme a editora/influencer querem.
De primeiro momento, dado a situação hipotética, haveria uma supressão do compartilhamento dessas informações, mas que logo se regularia, com algum novo/velho método.

Uma coisa que eu tenho quase certeza que diminuiria é o FOMO, causado por hype exagerada/duvidosa dos influencers. Outra coisa que talvez minimizaria é essa tendência da galera mais comprar jogos do que realmente jogar.

Mas como nem tudo são flores, o fomo ou a hype também ajuda os lojistas finais, que é de onde nós realmente compramos os jogos, e montamos nossa comunidade. Já que, diante de tantas novidades, aqueles produtos precisam ter uma vazão, para a própria sobrevivência da loja e renovação de estoque. Então a loja também acaba se utilizando do influencer para movimentar alguns produtos, que sem eles, ela teria que fazer sua própria divulgação, abrir algumas caixas para apresentar o produto (e depois ter de vender como usado), fazer open house dos lançamentos, etc.

no final, o influencer faz parte dessa complexa e organizada venda casada.

Pois é, penso bem por aí. Agora há pouco uma colega de trabalho estava me mostrando faturamento de uma cartomante do TikTok e os absurdos que a dita cuja fala, acho que ilustra muito bem a situação.

Alguns " influencers " são bem humildes e realmente dá gosto de assistir qualquer vídeo que solte em seu canal. Agora, temos dentro do hobby, " peças raras ",  alguns sujeitos de queixo levantado, que, ao meu ver, deveriam ser dispensados da lista dos "beneficiários de jogos gratuitos". 

O melhor e insuperável pra mim foi o Jack Explicador, Nossa, como tenho saudades da meeple maniacs, mas, sabendo que ele ainda continua entre nós no hobby, já fico feliz.