Excelente postagem e discussão.

Bem, eu tenho por volta de 15 partidas no marcopolo, sou praticamente o único que tenta viajar mais vezes, nunca ganhei sequer uma partida kkkk uma pessoa do meu grupo tem 10 vitórias nas 15 partidas, e ele nunca cumpriu um único objetivo sequer de viagem, na vdd ele quase nunca nem usou a ação de viajar. Resumindo, não sei se sou eu que sou péssimo, se meu grupo é péssimo, ou se meu amigo é sortudo, só sei que em 15 partidas ninguém que venceu conseguiu cumprir os dois objetifico das cartas de viagem, não vale a pena.

Pes Soberbos::

polimeni::O 1 era bem isso msm de cumprir contratos e a questão da viagem era secundária...quando vc passa a enxergar isso o jogo perde bastante a graça

Desculpe, mas seu comentário não faz muito sentido. Conforme foi amplamente discutido tanto na postagem quanto nos comentários, ficar parado só cumprindo contratos é ineficiente. Não dá pra fazer uma partida decente assim.
Portanto, viajar não é secundário. Muito pelo contrário, viajar é fundamental.
Se ficar só cumprindo contratos, além de ineficiente é chato, a solução é simples: viaje!

Da pra fazer sim, no meu grupo um jogador é o que mais venceu partidas nunca cumpriu uma carta de viajem, ele mal viaja na vdd. Somos parametro? Não. Somos péssimos jogando? Provavelmente. Mas o fato é que ele vence sem fazer viagens e já jogamos mais de 15 vezes.

Neolord::Perfeito meu nobre. Concordo total. 
A casualidade de jogar pouco e querer argumentar algo que de fato o jogo não é.  Não vai mais além do que o jogo entrega em uma mesa mais frequente.
E fora que se algo viral é dito (jogo onde não se viaja ... ganha sem viajar) vira moda repetir sem nem ter jogado antes, como se fosse "a referencia" de aprofundamento no jogo. kkkk 

MP1 é estratégico demais, o nível competitivo, estatísticas, torneios etc. Só provam o qual longe ele chegou e o marco pros Boardgames que ele é.

E como disseram em um comentário acima, vc ate joga sem viajar (brinca), mas resultado bom de verdade em uma mesa boa no BGA, por exemplo, acho difícil.

“Você até joga sem viajar (brinca) mas resultado bom de verdade em uma mesa boa no BGA, por exemplo, acho difícil”. Mas tu joga pra se divertir ou competir!? Eu não jogo online, nem faz sentido pra mim nos jogos de tabuleiro, só jogo com meus amigos e não precisamos “jogar de verdade”, ou ter um desempenho de “competição” profissional, jogo é pra “brincar” mesmo.  
É interessante que pra desmistificar essa lenda de que viajar não é preciso é necessário que os jogadores tenham que jogar dezenas de vezes ou jogar em altíssimo nível pra saber realmente que precisa viajar, marcopolo é um euro leve/medio, não deveria ter um grau tão alto de complexidade pra que fosse aproveitado ao máximo (é como jogar carcassonne e ter que contar as peças pra ser um jogador competitivo).
Dito isso, queria mesmo viajar mais e que meu grupo também fizesse isso kkk mas quase sempre eles (e eu tb apesar de tentar viajar ao máximo) achamos custoso em demasia. Ontem foi nossa mais recente partida (de um total de 15, pouca coisa eu sei), quem ganhou? Meu amigo que geralmente ganha, colocou 3 postos comerciais, eu fiquei em terceiro e coloquei 6, fui o que mais coloquei e sequer consegui ganhar os 5 potinhos. Continuarei tentando viajar sempre, gosto da ideia de mover meu meeple pelo mapa, colocar postos comerciais, ganhar bônus, etc. é um dia ei de vencer uma partida.

Não precisa ser nenhum expert ou ter jogado dezenas de vezes pra perceber que viajar é importante.

fabioT::Gosto muito de Marco Polo! Desde quando eu joguei este jogo ele entrou no meu top 100 e não saiu mais. Hoje ele está em 45° no meu ranking.

Agora vou dar os meus 10 centavos de contribuição sobre o jogo.
Referente ao Marco Polo 1 ainda estar na frente do Marco Polo 2 pode se dar por alguns motivos.
Marco Polo 1 foi lançado 5 anos antes, como já foi mencionado.
O número de cópias registradas na ludopedia são de 1729 do Marco Polo 1, contra 501 do Marco Polo 2. Então obviamente você vai ver mais pessoas jogando o 1 do que o 2.
Marco Polo 2 foi lançado com um preço absurdo de caro, o que não ocorreu com Marco polo 1. E até hoje é mais fácil você comprar o 1 com o preço de 220 do que você comprar o 2 por 350+.
Muita gente que jogou o 1 não jogou o 2. Na ludopedia são 1400 avaliações do 1 contra 300 do 2. Ou seja, a chances do MP 2 passar o 1 é bem grande.
Eu mesmo até hoje só joguei o 1. Vendi para comprar o 2, mas até hoje não coloquei na mesa, então não consigo opinar falando que o 2 é melhor ou pior do q o 1.
Mas dito isso, bora para as minhas considerações de jogador do 1. 
O jogo é muito bom, mesmo ele tendo esse "problema " da viagem, que já vou tecer a respeito, o jogo não é ruim e nem acho ele quebrado por isso, mas de fato os contratos são mais viáveis que as viagens.
Não significa que você em nenhum momento n vá querer viajar, pelo contrário,  a corrida para ver quem chega primeiro na cidade que dá 10 pontos acontece, mas depois disso torna-se muito oneroso viajar. São muitos recursos para serem gastos para pouco retorno. O jogo é muito rápido, 4 rodadas, então no começo você não tem muitos recursos e no final não vale mais a pena viajar pq vc n irá receber as bonificações de início de rodada.
Existem algumas partidas que a pessoa pode ganhar viajando mais? Sim, mas ela vai depender da sorte dos dados para ter dados fortes sempre para colher muitos recursos. Já contratos existem os mais fáceis e os mais difíceis de cumprir, então sempre dá bom.
Resumindo: você sempre acaba fazendo viagens sim, mas você normalmente vai cumprir mais contratos do que viajar devido aos custos necessários para se fazerem várias viagens.
Mesmo assim é um ótimo jogo!
O 2 era para ser uma expansão, mas acabou virando um jogo devido às várias mudanças e queixas referentes ao 1.

Oi Fabio, valeu pelo seu comentário e por enriquecer a nossa discussão.
Na minha visão eu não acho que a viagem vale a pena pra tentar chegar primeiro em Beijing e ganhar os 10 pontos. Acredito que a vantagem maior é pelos objetivo de viagem que, em boa parte das vezes (se optar por 4 cidades diferentes em seu objetivo), vale no mínimo, 20 pontos.
Por isso, não acho oneroso viajar depois que alcanço Beijing, porque o prêmio maior esta nos objetivos de viagens. Continua existindo muito ponto em jogo após Beijing.
Quanto ao Marco Polo 2, não tenho certeza se ele era pra ser uma expansão (depois comenta aqui se voce leu algum comentário do designer sobre esse fato ou se é impressão sua), pois a expansão As Viagens de Marco Polo: Os Companheiros de Marco Polo (que acrescenta o quinto jogador e o tabuleiro anexo de Veneza), cumpre a vez do Marco Polo 2 na minha opinião, pois deixa o Marco Polo 1 um pouco mais solto. Existem alguns benefícios (companheiros) que voce pode adquirir durante os turnos que lhe permite ganhar mais moedas, pagar menos nas viagens, ganhar mais pontos em contrato, ganhar recursos, etc.
Então não acho que havia a necessidade de mais uma expansão com o mesmo propósito.
Quanto ao Marco Polo 2, eu gostei do fato dele ser um jogo próprio e curti muito a decisão temática do designer em criar uma "verdadeira" continuação do jogo (não se trata de uma segunda edição ou edição revisada), pois a partida já começa em Beijing, e agora, os jogadores estão a serviço do Khan.

Perfeita a análise, hildebrando,  sobre as vantagens da viagem. E acrescento mais duas: 1) pontos por postos comerciais que você tira do tabuleiro individual; e 2) as vantagens das cidades com as quais você tem comércio, que podem ser muuuuito grandes dependendo do sorteio das cartas/tiles.

Amaral::Perfeita a análise, hildebrando,  sobre as vantagens da viagem. E acrescento mais duas: 1) pontos por postos comerciais que você tira do tabuleiro individual; e 2) as vantagens das cidades com as quais você tem comércio, que podem ser muuuuito grandes dependendo do sorteio das cartas/tiles.

Sim, tem ações de cidade que são muito fortes, dependendo da sua estratégia. Fora as cidades pequenas, que dão bônus sempre bons no começo de cada turno.
E não custa lembrar: viajar define a ordem do turno seguinte, o que é sempre importantíssimo, especialmente em um jogo de alocação de trabalhadores.

Ericjc::

Neolord::Perfeito meu nobre. Concordo total. 
A casualidade de jogar pouco e querer argumentar algo que de fato o jogo não é.  Não vai mais além do que o jogo entrega em uma mesa mais frequente.
E fora que se algo viral é dito (jogo onde não se viaja ... ganha sem viajar) vira moda repetir sem nem ter jogado antes, como se fosse "a referencia" de aprofundamento no jogo. kkkk 

MP1 é estratégico demais, o nível competitivo, estatísticas, torneios etc. Só provam o qual longe ele chegou e o marco pros Boardgames que ele é.

E como disseram em um comentário acima, vc ate joga sem viajar (brinca), mas resultado bom de verdade em uma mesa boa no BGA, por exemplo, acho difícil.

“Você até joga sem viajar (brinca) mas resultado bom de verdade em uma mesa boa no BGA, por exemplo, acho difícil”. Mas tu joga pra se divertir ou competir!? Eu não jogo online, nem faz sentido pra mim nos jogos de tabuleiro, só jogo com meus amigos e não precisamos “jogar de verdade”, ou ter um desempenho de “competição” profissional, jogo é pra “brincar” mesmo.  
É interessante que pra desmistificar essa lenda de que viajar não é preciso é necessário que os jogadores tenham que jogar dezenas de vezes ou jogar em altíssimo nível pra saber realmente que precisa viajar, marcopolo é um euro leve/medio, não deveria ter um grau tão alto de complexidade pra que fosse aproveitado ao máximo (é como jogar carcassonne e ter que contar as peças pra ser um jogador competitivo).
Dito isso, queria mesmo viajar mais e que meu grupo também fizesse isso kkk mas quase sempre eles (e eu tb apesar de tentar viajar ao máximo) achamos custoso em demasia. Ontem foi nossa mais recente partida (de um total de 15, pouca coisa eu sei), quem ganhou? Meu amigo que geralmente ganha, colocou 3 postos comerciais, eu fiquei em terceiro e coloquei 6, fui o que mais coloquei e sequer consegui ganhar os 5 potinhos. Continuarei tentando viajar sempre, gosto da ideia de mover meu meeple pelo mapa, colocar postos comerciais, ganhar bônus, etc. é um dia ei de vencer uma partida.

Fala Eric, valeu pelo seu comentário.
Entendo a sua posição, mas pra mim, divertir ou competir não são conceitos antagonicos. Também existe diversão na competição. O fato de ser desafiado pelo próprio jogo ou pelos outros jogadores também pode ser divertido. Só que se seguirmos a discussão para essa caminho, entraremos numa seara totalmente subjetiva. Cada um tem seu gosto e seus motivos pessoais para gostar de um jogo ou outro.
Fico feliz de saber que "continuarei tentando viajar sempre (...)" e recomendo, continue sim. Tente, e se errar, tente de novo. Vale muito a pena se aprofundar num jogo. E quando voce ultrapassar essa curva de aprendizado (e te digo que todo jogo por mais simples que seja tem essa curva, uns mais outros menos) vai perceber que valeu a pena insistir.
Cada jogo tem sua profundidade estratégica que precisa ser descoberta, não é exclusividade do Marco Polo 1, portanto, não tem nada de errado em ter que jogar "dezenas de vezes" pra descobrir como viajar melhor. 
Da mesma forma que precisamos de dezenas de partidas no Scythe para descobrir que o jogo não é sobre "guerrear", mas sim otimizar sua máquina da melhor forma possível.
Ou num exemplo mais clássico, como o xadrez, que será necessário centenas de partidas (uma escala bem maior de aprendizado) para compreender e aproveitar a vantagem que existe em jogar com as brancas ao invés das pretas. 


  

hildebrando::

Ericjc::

Neolord::Perfeito meu nobre. Concordo total. 
A casualidade de jogar pouco e querer argumentar algo que de fato o jogo não é.  Não vai mais além do que o jogo entrega em uma mesa mais frequente.
E fora que se algo viral é dito (jogo onde não se viaja ... ganha sem viajar) vira moda repetir sem nem ter jogado antes, como se fosse "a referencia" de aprofundamento no jogo. kkkk 

MP1 é estratégico demais, o nível competitivo, estatísticas, torneios etc. Só provam o qual longe ele chegou e o marco pros Boardgames que ele é.

E como disseram em um comentário acima, vc ate joga sem viajar (brinca), mas resultado bom de verdade em uma mesa boa no BGA, por exemplo, acho difícil.

“Você até joga sem viajar (brinca) mas resultado bom de verdade em uma mesa boa no BGA, por exemplo, acho difícil”. Mas tu joga pra se divertir ou competir!? Eu não jogo online, nem faz sentido pra mim nos jogos de tabuleiro, só jogo com meus amigos e não precisamos “jogar de verdade”, ou ter um desempenho de “competição” profissional, jogo é pra “brincar” mesmo.  
É interessante que pra desmistificar essa lenda de que viajar não é preciso é necessário que os jogadores tenham que jogar dezenas de vezes ou jogar em altíssimo nível pra saber realmente que precisa viajar, marcopolo é um euro leve/medio, não deveria ter um grau tão alto de complexidade pra que fosse aproveitado ao máximo (é como jogar carcassonne e ter que contar as peças pra ser um jogador competitivo).
Dito isso, queria mesmo viajar mais e que meu grupo também fizesse isso kkk mas quase sempre eles (e eu tb apesar de tentar viajar ao máximo) achamos custoso em demasia. Ontem foi nossa mais recente partida (de um total de 15, pouca coisa eu sei), quem ganhou? Meu amigo que geralmente ganha, colocou 3 postos comerciais, eu fiquei em terceiro e coloquei 6, fui o que mais coloquei e sequer consegui ganhar os 5 potinhos. Continuarei tentando viajar sempre, gosto da ideia de mover meu meeple pelo mapa, colocar postos comerciais, ganhar bônus, etc. é um dia ei de vencer uma partida.

Fala Eric, valeu pelo seu comentário.
Entendo a sua posição, mas pra mim, divertir ou competir não são conceitos antagonicos. Também existe diversão na competição. O fato de ser desafiado pelo próprio jogo ou pelos outros jogadores também pode ser divertido. Só que se seguirmos a discussão para essa caminho, entraremos numa seara totalmente subjetiva. Cada um tem seu gosto e seus motivos pessoais para gostar de um jogo ou outro.
Fico feliz de saber que "continuarei tentando viajar sempre (...)" e recomendo, continue sim. Tente, e se errar, tente de novo. Vale muito a pena se aprofundar num jogo. E quando voce ultrapassar essa curva de aprendizado (e te digo que todo jogo por mais simples que seja tem essa curva, uns mais outros menos) vai perceber que valeu a pena insistir.
Cada jogo tem sua profundidade estratégica que precisa ser descoberta, não é exclusividade do Marco Polo 1, portanto, não tem nada de errado em ter que jogar "dezenas de vezes" pra descobrir como viajar melhor. 
Da mesma forma que precisamos de dezenas de partidas no Scythe para descobrir que o jogo não é sobre "guerrear", mas sim otimizar sua máquina da melhor forma possível.
Ou num exemplo mais clássico, como o xadrez, que será necessário centenas de partidas (uma escala bem maior de aprendizado) para compreender e aproveitar a vantagem que existe em jogar com as brancas ao invés das pretas. 


  

Sim sim, continuarei tentando, como disse, gosto da ideia de viajar, o próprio nome do jogo é mto sugestivo, mas ninguém no meu grupo segue meu entusiasmo pelas viagens e como eu nunca ganhei uma partida, não consigo convencê-los que viajar é importante. Somos jogadores casuais, então meio que jogamos apenas pra nos reunirmos e “brincar” juntos. Espero quem sabe um dia que eu consiga ao menos ganhar aqueles 5 pontinhos dos postos comerciais.
Abraços.