Clauber::Ainda sobre o Agricola, me aprofundando um pouco no que eu acho do jogo:
Em tese é um jogo em que diversas estratégias podem ser adotadas, mas em todos os jogos que joguei uma estratégia equilibrada, principalmente tentando não zerar em nenhuma categoria de pontuação, associada rápida ampliação da família e a compra de cartas que gerem alguma pontuação sempre se mostrou o caminho para a vitória.
É claro que as cartas de oficio e melhorias menores são determinantes e a estratégia deve obrigatoriamente ser montada considerando estas, me incomoda que algumas vezes surjam combos absurdos, mas isso faz parte da concepção do jogo, a grande diferença/desequilíbrio entre as cartas no início me incomodou bastante, mas hoje aceito e acredito que o objetivo do jogo seja mesmo extrair o máximo do que se tem na mão.
Em todas as partidas que disputei usei o deck Easy, mas imagino que nos outros decks o desequilíbrio entre as cartas tende ainda a aumentar.
Nunca fiz o draft de cartas no início do jogo, mas acredito que esta seja uma opção pra equilibrar um pouco mais o jogo.
Por favor, fico curioso em ouvir opiniões diferentes da minha.
Abraço.
Clauber, eu também acabei só jogando com o
deck E. Minha experiência é similar à sua, porém vejo uma questão relevante sobre os possíveis combos.
No meu entendimento e experiência de jogo, o jogador que quiser tentar utilizar sua mão de forma a montar um combo eficaz vai muitas vezes repetir ações como as de ofício e melhorias. Isso deixa, de certa forma, espaço pros outros jogadores fazerem outras estratégias. Ou seja, o equilíbrio vem de outra forma, não pelas cartas.
Mas concordo totalmente na questão de que não deixar nada zerar é uma maneira muito boa de fazer muitos pontos. Eu mesmo, só recentemente, percebi o quão prático era preencher os espaços vazios com campos arados, mesmo que não precisasse deles. Muito mais prático do que gastar 3, 4 ações tentando cercar um pasto. Isso me fez pontuar muito mais no jogo.
Tenho curiosidade com relação ao
draft também.