Rodrigo Neves::
Tenho um colega que diz não gostar do jogo por causa da sorte envolvida nas descobertas. Nunca dei muita bola para isto. Se bem que na última partida, minhas duas primeiras descobertas foram com uma força de nível 4. 12% de chance de fracassar. Consegui a façanha de encontrar os dois únicos tiles de força 5 seguidamente... Na boa, agora em diante serei mais ousado, creio que nunca mais tenha um azar tão grande destes neste jogo.
Lógico que perdi a partida... mas nunca a elegância. Rsrsrs.
Salve, Rodrigo. Antes de mais nada, fico lisonjeado pelos elogios na sua penúltima mensagem, obrigado

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Sobre as descobertas, não sei como está na nova edição, mas no Age III era a única mecânica que me desagradava. Mas a sorte do tile desconhecido não era o que me incomodava, mas sim que se a descoberta fracassava o tile daquele território ficava aberto e o próximo jogador sabia exatamente que força utilizar para conquistar a região. Ou seja, o primeiro jogador servia como "boi de piranha" a menos que utilizasse força militar 5 (ou 4 se quisesse arriscar com pouca chance ou 3 se realmente precisasse daquela descoberta e estava disposto a arriscar no desespero). A house rule que fizemos para evitar essa desigualdade consistia em reembaralhar entre os tiles não utilizados no tabuleiro - inclusive o da descoberta fracassada - e colocar um novo tile fechado no local.
Eu sei que isso pode gerar estranheza do tipo "Como assim os indios tupis do Brasil agora tem força 5 depois de uma resistência 3 contra a primeira expedição??". Porém, considero isso menos injusto com o primeiro desbravador e pode ser interpretado, para quem liga para tema, como "as tribos indígenas se uniram contra o invasor" (em caso de novo tile mais forte) ou "os indígenas ficaram muito enfraquecidos com a primeira tentativa de invasão" (em caso de novo tile mais fraco).