Thiago vilela::Groo::Tô vendo muita gente recomendar o The Thing (que realmente é muito bom), mas pelo preço que atualmente estão cobrando nele dá pra comprar o Battlestar E o Insondável. 
Bom, respondendo a pergunta, eu joguei ambos, Battlestar várias vezes e Insondável uma partida só. Achei a partida de Insondável muuuuito mais sem graça que as de Battlestar, sem sal mesmo.
Não lembro exatamente quais mecânicas mudaram, talvez algumas coisas tenham até melhorado, mas a alma desse jogo são as interações sociais e a imersão temática... não falo necessariamente de conhecer a série (mais da metade das pessoas com quem joguei não conhecia e adorou o Battlestar), falo do "porquê" e do "como" as coisas acontecem e cada um faz o que faz durante a partida. No Insondável a temática ficou frouxa, os personagens sem graça, o plot central perdeu todo o peso (em Battlestar estamos tentando salvar tudo o que resta da humanidade, né... é "épico"), tudo isso afeta diretamente na parte social do jogo: os blefes são mais sem graça, o clima de desconfiança na mesa é bem menor, a adrenalina na partida do Insondável não chegou nem perto da que rola nas de Battlestar.
Como eu disse, joguei apenas 1 partida, pode ser que jogando outras eu mude de opinião, mas por tudo o que expliquei acima acho muito pouco provável...
PS: Se optar pelo Battlestar, basta uns 10 minutinhos explicando o início da série e como fomos parar ali, na última astronave de combate escoltando o que resta da humanidade, que já é o suficiente para todos que não conhecem a série entrarem no clima épico do jogo. 
Pro meu gosto o tema espacial me segura mais, ainda mais com esse tema todo, então eu tenho certeza que se eu assistir a série a minha avaliação deixará de ser isenta. Talvez o que falte pro insondável é um filme ou série de sucesso com o tema do jogo. Eu acho que a grande inovação do insondável é a mecânica que vai deixando as criaturas pra trás do barco a cada avanço do barco. Isso realmente ficou bem legal, mas não sei até aonde deixa o jogo mais fácil ou mais difícil. Pelo que eu vi os jogadores podem ganhar um respiro bem antes do salto da nave/barco. Uma coisa que me incomodou no insondável foi a possibilidade de dois tipos de traidores, cada um com sua particularidade podendo chegar até três em uma partida com 6 jogadores, a pergunta que fica é? O jogo já não é difícil o suficiente por si só pra ter que colocar três traidores numa partida de 6 pessoas. Um ou dois não seriam suficiente? Se mesmo com tudo isso ainda dizem que o Battlestar era bem mais desbalanceado a favor dos traidores eu pergunto se vale a pena você jogar um jogo de horas se você sabe que se sair do lado dos mocinhos a partida está praticamente perdida pra você?
Sobre o Insondável, que é o que eu conheço, vejo esse ponto da seguinte forma:
O jogo por si só funciona como um player do time dos híbridos, pois o jogo está o tempo todo enfiando crises e ferrando os humanos.
Já o cultista entra pra equilibrar as coisas em um jogo com número par de jogadores, já que este vai ficar naquela corda bamba, ajudando e atrapalhando.
Então, por exemplo:
Em um jogo com 4p, sob o ponto de vista de equilíbrio, é como se fosse 5p (o jogo + 2 humanos + 1 híbrido + 1 cultista).
Ou seja, em 4p, ficaria (2 x 2) + 1 neutro.
(2 humanos x (híbrido+o jogo)) + 1 cultista).
Em 5p, ficaria 3 x 3.
(3 humanos x (2 híbridos+o jogo)).
Sem cultista.
Em 6p seria a mesma coisa que em 4p, mas aqui ficaria (3 x 3) + 1 neutro.
(3 humanos x (2 híbridos+o jogo) + 1 cultista).
Novamente o cultista entra como um neutro pra manter o equilíbrio.
Então eu vejo o cultista como uma gambiarra pro jogo rodar bem em partidas com número par de jogadores.
Dito isso, pra evitar a gambiarra (jogar de cultista é uma bosta), o ideal é jogar em 5p.
Gostaria de saber se no BSG tem alguma gambiarra parecida pra jogar em número par de jogadores.