Um dos filmes que eu me lembro que demonstrou muito bem esse negócio de adaptação é o filme Silent Hill.

Apesar do final ter uma galhofada, o filme sempre foi bem elogiado. Mas tinha uma diferença: No jogo, era o pai que ia para a cidade, no filme, a mãe.

No DVD que eu peguei para assistir tinha making off e entrevistas com o diretor, e ele mencionou sobre isso.

Ele explicou o motivo de ter colocado a mãe no lugar do pai no filme, e no final ele disse basicamente: O que os jogadores precisam entender é que um filme é um filme, e um jogo é um jogo (mesma coisa que o Martin disse ).

É muito bom quando o diretor usa sua criatividade para criar algo único em seus filmes, e por mais que haja uma fuga do livro, ela é sempre bem vinda.

bruno::

joaoclaudio::O rafa.oliveira captou a pegada da coisa, os filmes funcionam mais ou menos como foi o Ultimate nos quadrinhos. Um universo com os mesmos personagens mas que as coisas podem ser diferentes e não precisam seguir a cronologia ou fatos do original.

Uma coisa q me chama atenção é como q eles conseguiram fazer um cast, que não precisa se esforçar pra ser o personagem. O Downey Jr é o playboy na vida real, Mark Rufalo sempre faz papel de meio dodói da cabeça, Jeremy Renner tá sempre nessa pegada de agente/soldado e por aí vai. 

Só o Cris Evans que ninguém merece, pegaram ele pra ser o bom moço mas falta nele a liderança do capitão América. O capitão dos filmes tá sempre sendo levado pelos eventos. 

Eu já gosto demais do Capitão America do Cris Evans. Acho que foi muito bem implementado.

Eu ja concordo com joaoclaudio, o capitão no filme não é homem a altura da hq, não impõe nem de longe, o proprio tony stark faz esse papel melhor que ele. Uma coisa que atrapalha é a idade do ator, ele tem aparência de rapaz, e na hq parece um cara de idade demonstrando experiência.

Mesmo assim, eu acho que ele tem melhorado a cada filme, e talvez consiga passar a mesma responsa que sentimos na hq daqui uns anos