xeaglenec:: É só o início que vem por aí. Já viu o novo movimento chamado "negralismo"? Dá uma pesquisada por videos no youtube. São mulheres pretas que são contra o feminismo porque dizem que no feminismo só tem mulher branca!!! (e como os brancos ocupam a pior posição na escala de valor esquerdista, elas resolvem sair do movimento).
É tanto vitimismo e divisão que esses esquerdistas criaram que até eles já não conseguem conviver entre si.
Respeitosamente, não sei qual o seu oficio, trabalho ou vida cotidiana, mas percebe-se que realmente, nunca participou de movimento social algum e muito menos compreende a importância histórica dos mesmo, não apenas pelo discurso que propõem um "vitimismo" mas negligencia outras questões. Ao dispor de uma perspectiva rasa no entendimento da estratificação racial, não esqueça que cor (preta) e raça/etnia (Negra), são conceitos dentro de um mesmo universo mas são distintos conceitualmente.
Há alguns anos, eu trabalhei uma pesquisa de 3 anos com os movimentos sociais de raça/etnia, um deles foi o movimentos de mulheres negras (vinculado ao grupo Dandara do Cerrado).
Sim, possuem posições duras, possuem posições radicais, o homem que quer escuta-las tem que estar preparado para ouvir.
No entanto, eu me deparo com uma realidade nacional: "O Brasil é o quinto maior índice em violência contra a mulher no mundo, e isso é velado, pois estima-se que 70% não denunciam (por vergonha, culpa, medo, ou porque são seus próprios parceiros). A maioria são mulheres negras. 4760 mulheres são assassinadas por ano, isso equivale em 13 mulheres por dia, disso, 2800 são negras".
Existe uma responsabilidade do que postamos nas mídias, são veículos de comunicação que atingem grande públicos. Não sei se tem conhecimento, mas as publicações em periódicos da internet, em algumas pontuações para processos seletivos (pós graduação stricto, concurso para prof. universitário, pesquisador) vem ultrapassando a pontuação dos periódicos impressos devido a essa amplitude que internet alcança. Então, temos que ter uma certa cautela no que reproduzimos por aí, e isso não é censurar o colega. É propor um momento de reflexão um pouco mais profundo.
Me parece que desconhece os movimentos sociais (nenhum), não acompanha, não estuda e o pior, destila pré-noções vendo apenas vídeos em youtube, e quer me falar de VITIMISMO?????