É um jogo bem legal, no entanto, não achei o espetáculo que poderia ser, e quanto a caixa, achei ela frágil e o tabuleiro com um corte estranho, pois na hora que o dobra e o coloca no insert, sobra as pontas e fica torto. A caixa é muito frágil para o tamanho desse jogo, uma caixa grande dessas merecia um material que o sustentasse melhor (minha opinião).
Achei o jogo complexo, mas isso não é de fato um defeito dele. O defeito dele - para mim - é o fato dele ser extremamente burocrático em seu jeito de jogar, seja nas etapas dos turnos (sequência de regras), seja na construção do jogo (fluxo do jogo), nesse jogo, algo é sempre uma etapa de alguma outra coisa ou outra etapa e, sempre assim sucessivamente, não existe outros caminhos, o que para mim se torna um jogo bem engessado.
Eu gostei, mas não achei um excelente jogo, apenas um bom jogo em meio a tantos e, quando se trata de um jogo econômico, para mim está muito atrás de outros ótimos títulos, como Brass, Tesla vs Edson, Le Havre, Power Grid, Planet Steam, Merchant of Venus, Panamax, Mombasa, Homesteaders, Puerto Rico, etc. Sei que muitos desses citados, apesar de serem jogos econômicos (ou terem uma pegada econômica) pouco tem a ver um com outro ou com o The Gallerist, mas quando quero jogar um jogo econômico (ou com pegada econômica) o The Gallerist não é um dos primeiros da minha lista. Inclusive, tratando da escola portuguesa, acho os jogos do Nuno Bizarro/Paulo Soledade (Panamax, Madeira, Nippon) melhores do que os que joguei do Vital Lacerda.