
Circadians: Chaos Order
(S J Macdonald, Zach Smith, 2022)
[a pandemia não acabou, se cuida]
Estamos em um cenário de ficção científica no qual facções lutam pelo poder planetário. É tiro, porrada e bomba para tudo que é lado.
Trata-se de jogo temático e pesado de combate e controle do território. Destaca-se pela assimetria das facções, que tem não apenas prédios e poderes distintos, mas também formas diferentes de se vencer. Essa assimetria foi o ponto que eu mais gostei, mas fiquei na dúvida se fato está balanceada. Precisaria de mais jogos para ter certeza.
A seleção de ações também é interessante. Cada facção colocará um marcador de preço sobre uma das 5 ações possíveis. Depois disso, cada pessoa decidirá se fará ou não cada uma delas. Quem colocou o marcador faz de graça, os demais têm que pagar para o dono do marcador.
O ponto baixo para mim foi o combate envolvendo mais de 2 fações do mesmo território. Um dos jogadores decidirá com qual dos outros dois ele enfrentará primeiro. O vencedor desse conflito luta com o que sobrou. O problema é que os conflitos, de uma forma geral, demandam baixas para serem vencido. Assim, quem ficou de fora leva uma vantagem grande. Em alguns momentos fica uma sensação de amarga de “king-maker”. Creio que de todos os elementos presentes nos jogos nenhum é tão unanimemente deplorado quanto “king-maker”, principalmente em jogos sérios.
O “king-making” é baixo em Circadians, o jogo nem de longe se resume a isso. Contudo, independente disso esse não é um jogo para mim. Mas acredito que irá agradar quem procura jogos centrados no conflito direto.
Para você quão ruim é a sensação de “king-maker”?
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