caiosalutte::LucasRey::Fabio Stief::Acredito que essa questão está mais atrelada ao perfil do grupo. Aqui em casa ensinei os jogos de Vital para minhas filhas adolescentes sem problemas, pois elas estão acostumadas a jogar esse tipo de jogo comigo. Por outro lado, no meu grupo de amigos explicar The Gallerist (que nem é do mais difíceis) foi um suplício. É fundamental descobrir qual é o jogo adequado para aquele grupo e estar aberto a jogá-lo, eis que esta é uma experiência coletiva.
É por isso que não curto os jogos do Lacerda no geral, você paga 500 reais num jogo (às vezes mais) e o jogo tem 1001 condições pra ir pra mesa. E quando vai, muitas vezes nem é tão boa experiência assim. No final, você pagou 500 reais num jogo que viu mesa 5x, ou seja, 100 reais por partida.
Discordo de praticamente tudo.
Condições pra ir pra mesa todos os jogos tem. Seja um party game ou algo bem pesadão.
Basta saber o perfil dos jogadores.
Existe o mergulho no raso e o mergulho profundo, ambos são mergulhos, mas pra públicos diferentes (e um não é melhor que o outro pela comparação raso x profundo). No sentido de jogos profundos (na minha humilde opinião) existem poucos autores e jogos tipo os do Vital.
Mecânicas e temas combinando de um jeito muito único e que se você tentar julgar por uma única (ou poucas) tentativa fica difícil de ver tudo o que ele tem a oferecer mesmo.
Nem você acredita nisso que você falou.
Sejamos honestos, a realidade é que pra um jogo do Lacerda ver mesa tem bem mais condições a serem preenchidas do que um euro-médio, por exemplo, que veria mesa com praticamente 90% de todos os tipos de jogadores.
Os jogos do Lacerda são pesados. Exigem um público já apto a entendê-los. Depois, precisa que esse público gosto desse tipo de jogo. E por fim, o público precisa estar a fim de jogá-lo. É outra parada. Negar isso é negar o óbvio, e eu nem tô agora falando de qualidade, tô falando de fatos mesmo.