Farei minhas ponderações tudo nessa publicação:
Nessa eu concordo com o Auone. A velocidade, luz, fluidez movimento da imagem, sedução tecnológica, a meu vez, faz com que as crianças se interessem mais pelos eletrônicos do que o tabuleiro. Os jogos analógicos podem se passar desinteressante para elas. MOITA1980, para mim também está entre os melhores tópicos já levantados pela ludopedia, essa pesquisa sem dúvida foi excelente. Se tivesse uma enquete das melhores publicações eu votaria nessa.
Por outro lado,vejo que os board games caminharam direto para que os bibis se tornaram nessa década, um público mais adulto e muito exigente.
Quanto às mulheres, isso para mim é muito interessante, visto que a competição, o jogo, o afrontamento nunca foram parte da construção do que é ser mulher, ficando isso ao universo dos homens. Será um caminho muito longo para que mais mulheres se interessem pelo hobby.
Se minha esposa/namorida gostasse mais de jogar eu ficaria muito feliz ao te-la como parceira e adversária. Tenho no entanto, que fazer uma auto crítica para saber se eu também não conduzimos as jogatinas ao ponto de excluí-las (as esposas do grupo), não sabendo fazer com que ela veja o jogo como uma possibilidade de entretenimento interessante também.
rafa.soliveira, também acho muito importante, em meio ao momento delicado que vivemos, uma premiação do Oscar nesse ano que não tem praticamente nenhum negro, asiático, latino, concorrendo a ator ou atriz, essa onda de xenofobia que estamos tendo em relação aos árabes, essa discriminação entre a população do norte e nordeste pós-eleição 2014, essa aversão à mulheres que presenciamos cotidianamente. É fundamental para mim tocarmos nesse ponto quando possível, é um exercício social para mim e os jogos de tabuleiros não vive ilhado a isso. Posso parecer chato, mas sempre tocarei nessas questões.
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