adrian bueno::Mago do Caos::btecio::Mago do Caos::Olha aí, acabei de perceber que faltou o personagem “O Isentão”.
Desde que não prejudique ninguém, você tem liberdade para ser o que quiser.
Quem se mantém em silêncio e tolerante diante de opressões e injustiças como as quais foram expostas aqui, é cúmplice.
Ademais, você tem razão. Você tem liberdade pra ser cúmplice, de fato.
Sem mais.
Racismo e intolerância precisam ser combatidos em toda a sociedade assim como a liberdade individual precisa ser garantida, ponto. Discussões sobre o "porquê temos poucas mulheres em capas" ou "por que não temos representantes negros em um jogo histórico da Islândia" me parecem ser feitas exclusivamente para gerar conflito e preencher alguns egos.
Lógico que muitas perguntas são relevantes, qual o motivo de tantos temas recorrentes, o que leva uma parcela específica a se tornar mais propensa a criar jogos e como mudar isso organicamente mas ninguém é obrigado a se tornar designer ou participar de um hobby só pq outra pessoa acredita que "sua" minoria tem pouca participação.
Temos que ter um ambiente acolhedor e ter cuidado para manter ele assim sem ser recebido por um dedo em riste apontando "cúmplices".
Muita paixão e pouca sobriedade são uma mistura perigosa...
Alguns esclarecimentos sobre meus curtos comentários que com certeza foram extremamente mal interpretados por você:
- Reforcei a liberdade dele de ser cúmplice. Sim, meu conceito sobre alguém se silenciar diante de uma injustiça histórica como o racismo é muito bem formada como “cumplicidade”. Eu teria o direito de ter essa opinião? Assim como, repito, reforcei e aceito tranquilamente o direito e a liberdade dele em ser cúmplice?
- Neste caso específico, parece que vocês entenderam que eu o considero como intolerante. Não, não, não. Ele é isentão, reforço isso aqui também. O intolerante que deve ser combatido com intolerância (ver sobre o paradoxo de Karl Popper) seria pra algo mais extremo (um nazista, por exemplo). O isentão, repito pela enésima vez, tem todo o direito e liberdade de sê-lo. E eu tenho o direito de criticá-lo, sem que necessariamente eu esteja insinuando que há algum crime ali.