DCCQM::Tem o ICMS, cacete. O cálculo é por dentro porque ele compõe o total e depois é destacado. A dureza maior é o imposto sobre imposto. Isto não faz sentido. Muito pesado os impostos que você pagou, deu mais que o valor do jogo. Mas somente a título de curiosidade, quanto deu a transação total (jogo+impostos+transporte do porto) em reais? Mesmo o valor abaixo de 50 dólares você foi taxada, muito foda isto. Esse lance de não declarar o frete ajuda, mas pode dar errado? Seria bacana importar e não ter que pagar tantos impostos. Mas você me ajudou a entender um pouco mais sobre como isto funciona. Quem sabe um dia eu importe um jogo. Obrigado.
Um abraço,

O jogo foi, à época, R$ 252,98, com frete embutido.
IOF de R$ 16,14.
II de R$ 145,05.
ICMS de R$ 128,94.
Taxa de despacho dos Correios de R$ 15,00.
Total de R$ 558,11.

Se a ação judicial der certo, zero o II e baixo o ICMS para R$ 80,59. Aí o total ficaria em R$ 364,71.
Noutro ângulo: recupero R$ 193,40.
Mas isso para eu receber daqui dois a três anos o estorno, acrescido só de SELIC (3,5% ao ano hoje, com tendência a subir para pelo menos 4,25%).

Abraços!

Ainda vale a pena o stone age em 2021?

FarmBoy::

G1K4::A primeira coisa que eu pensei ao ver esses preços absurdos que as editoras estão pedindo é que o mercado de usados aqui está inflando o preço dos jogos. É claro que, ao ver ofertas de "Stone Age" usados por mais de R$ 600,00 (e tenho certeza que eles fazem esse tipo de pesquisa), a editora passa a acreditar que o jogo novo por R$ 500,00 vai ter boa aceitação no mercado.

"Alquimistas", "Stone Age" e "Everdell" são jogos que me interessam, mas não nesses preços praticados. São jogos legais, mas não tipo "500 reais legais". Alguém aí falou do "Terra Mystica" e eu concordo plenamente. Não dá nem para comparar o peso do jogo e a quantidade de componentes entre eles, mas estão na mesma faixa de preços.

"Tzolk'in" eu comprei não faz muito tempo um usado aqui (com carinha de novo), por R$ 350,00, achando que o preço estava apenas OK, nem caro nem barato, mas, de repente, sinto que foi um baita negócio.

Para alguém que, depois de muito esforço, acabou de convencer a esposa a comprar "Nemesis" por R$ 900,00 (e achei caro, obviamente, mas queria muito o jogo), fica difícil até cogitar comprar um euro médio agora nessa faixa de preço. Infelizmente, porque faz tempo que estou de olho nesses jogos.

Aliás, pelo visto minha coleção vai permanecer do tamanho que está (cerca de 25 jogos) por um bom tempo, já que nem o mercado de novos nem o de usados está ajudando muito no momento. 

Ah claro, o setor financeiro da empresa estipulou esse preço só pq viu na Ludopedia... não é por causa do câmbio maluco, custo de produção cada vez mais alto por causa da inflação do preço de insumos envolvidos na produção, frete internacional cada vez mais caro, imposto beirando o abusivo, fora o fator risco envolvido em trazer esse jogos num cenário de instabilidade econômica.

Corre o risco de importarmos o jogo, com esse mesmo câmbio maluco, pagando um absurdo de imposto e frete, e ainda assim termos um preço final equivalente ao que é praticado pelas editoras nacionais. Acho, sinceramente, que alguma coisa está errada aí. O mercado de usados não é o único fator, obviamente, mas ajuda bastante a criar esse elitismo no hobby. Não basta comprar hoje e vender amanhã recuperando o investimento (o que já seria algo muito bom, em se tratando de um item usado), não, tem que vender praticamente pelo preço de dois jogos. Sei lá, acho que o negócio, no meu caso, é repensar o hobby e tirar um pouco o pé.

G1K4::

FarmBoy::

G1K4::A primeira coisa que eu pensei ao ver esses preços absurdos que as editoras estão pedindo é que o mercado de usados aqui está inflando o preço dos jogos. É claro que, ao ver ofertas de "Stone Age" usados por mais de R$ 600,00 (e tenho certeza que eles fazem esse tipo de pesquisa), a editora passa a acreditar que o jogo novo por R$ 500,00 vai ter boa aceitação no mercado.

"Alquimistas", "Stone Age" e "Everdell" são jogos que me interessam, mas não nesses preços praticados. São jogos legais, mas não tipo "500 reais legais". Alguém aí falou do "Terra Mystica" e eu concordo plenamente. Não dá nem para comparar o peso do jogo e a quantidade de componentes entre eles, mas estão na mesma faixa de preços.

"Tzolk'in" eu comprei não faz muito tempo um usado aqui (com carinha de novo), por R$ 350,00, achando que o preço estava apenas OK, nem caro nem barato, mas, de repente, sinto que foi um baita negócio.

Para alguém que, depois de muito esforço, acabou de convencer a esposa a comprar "Nemesis" por R$ 900,00 (e achei caro, obviamente, mas queria muito o jogo), fica difícil até cogitar comprar um euro médio agora nessa faixa de preço. Infelizmente, porque faz tempo que estou de olho nesses jogos.

Aliás, pelo visto minha coleção vai permanecer do tamanho que está (cerca de 25 jogos) por um bom tempo, já que nem o mercado de novos nem o de usados está ajudando muito no momento. 

Ah claro, o setor financeiro da empresa estipulou esse preço só pq viu na Ludopedia... não é por causa do câmbio maluco, custo de produção cada vez mais alto por causa da inflação do preço de insumos envolvidos na produção, frete internacional cada vez mais caro, imposto beirando o abusivo, fora o fator risco envolvido em trazer esse jogos num cenário de instabilidade econômica.

Corre o risco de importarmos o jogo, com esse mesmo câmbio maluco, pagando um absurdo de imposto e frete, e ainda assim termos um preço final equivalente ao que é praticado pelas editoras nacionais. Acho, sinceramente, que alguma coisa está errada aí. O mercado de usados não é o único fator, obviamente, mas ajuda bastante a criar esse elitismo no hobby. Não basta comprar hoje e vender amanhã recuperando o investimento (o que já seria algo muito bom, em se tratando de um item usado), não, tem que vender praticamente pelo preço de dois jogos. Sei lá, acho que o negócio, no meu caso, é repensar o hobby e tirar um pouco o pé.

Faz o teste ai, pega esse Lost Ruins of Arbak importado e vê se sai mais barato que a edição nacional, você pode se surpreender, e vou dar spoiler, não vai ser positivamente.

FarmBoy::

G1K4::

FarmBoy::

G1K4::A primeira coisa que eu pensei ao ver esses preços absurdos que as editoras estão pedindo é que o mercado de usados aqui está inflando o preço dos jogos. É claro que, ao ver ofertas de "Stone Age" usados por mais de R$ 600,00 (e tenho certeza que eles fazem esse tipo de pesquisa), a editora passa a acreditar que o jogo novo por R$ 500,00 vai ter boa aceitação no mercado.

"Alquimistas", "Stone Age" e "Everdell" são jogos que me interessam, mas não nesses preços praticados. São jogos legais, mas não tipo "500 reais legais". Alguém aí falou do "Terra Mystica" e eu concordo plenamente. Não dá nem para comparar o peso do jogo e a quantidade de componentes entre eles, mas estão na mesma faixa de preços.

"Tzolk'in" eu comprei não faz muito tempo um usado aqui (com carinha de novo), por R$ 350,00, achando que o preço estava apenas OK, nem caro nem barato, mas, de repente, sinto que foi um baita negócio.

Para alguém que, depois de muito esforço, acabou de convencer a esposa a comprar "Nemesis" por R$ 900,00 (e achei caro, obviamente, mas queria muito o jogo), fica difícil até cogitar comprar um euro médio agora nessa faixa de preço. Infelizmente, porque faz tempo que estou de olho nesses jogos.

Aliás, pelo visto minha coleção vai permanecer do tamanho que está (cerca de 25 jogos) por um bom tempo, já que nem o mercado de novos nem o de usados está ajudando muito no momento. 

Ah claro, o setor financeiro da empresa estipulou esse preço só pq viu na Ludopedia... não é por causa do câmbio maluco, custo de produção cada vez mais alto por causa da inflação do preço de insumos envolvidos na produção, frete internacional cada vez mais caro, imposto beirando o abusivo, fora o fator risco envolvido em trazer esse jogos num cenário de instabilidade econômica.

Corre o risco de importarmos o jogo, com esse mesmo câmbio maluco, pagando um absurdo de imposto e frete, e ainda assim termos um preço final equivalente ao que é praticado pelas editoras nacionais. Acho, sinceramente, que alguma coisa está errada aí. O mercado de usados não é o único fator, obviamente, mas ajuda bastante a criar esse elitismo no hobby. Não basta comprar hoje e vender amanhã recuperando o investimento (o que já seria algo muito bom, em se tratando de um item usado), não, tem que vender praticamente pelo preço de dois jogos. Sei lá, acho que o negócio, no meu caso, é repensar o hobby e tirar um pouco o pé.

Faz o teste ai, pega esse Lost Ruins of Arbak importado e vê se sai mais barato que a edição nacional, você pode se surpreender, e vou dar spoiler, não vai ser positivamente.

Tá, só que em momento algum eu disse que sairia mais barato, e ainda comecei com "corre o risco". 

BrunoRocha2013::Ainda vale a pena o stone age em 2021?

-
Boa, na minha opinião não. Quem procura um euro de entrada, alocação de trabalhadores, etc, eu recomendo Rock'n Roll Manager. Ótimo tema/implementação, fácil de aprender (por experiência, pessoas que nunca jogaram nada na segunda partida estavam jogando sozinhas) e até pouco tempo atrás estava a preço de banana

É pessoal tá bem complicado continuar com o hobby.

Tenho a impressão que quem começou no hobby a mais tempo aproveitou mais, porque eu que tô começando agora com esses preços fica difícil querer ter uma coleção.

Estou a meses atrás do alquimistas, é um jogo que quero muito, mas a R$ 499,00 tá bem salgado.

Souzaaya::É pessoal tá bem complicado continuar com o hobby.

Tenho a impressão que quem começou no hobby a mais tempo aproveitou mais, porque eu que tô começando agora com esses preços fica difícil querer ter uma coleção.

Estou a meses atrás do alquimistas, é um jogo que quero muito, mas a R$ 499,00 tá bem salgado.

Você tem razão, umas coisas eram mais difíceis, mas em termos de preço era mais fácil.

Bozeus::

BrunoRocha2013::Ainda vale a pena o stone age em 2021?

-
Boa, na minha opinião não. Quem procura um euro de entrada, alocação de trabalhadores, etc, eu recomendo Rock'n Roll Manager. Ótimo tema/implementação, fácil de aprender (por experiência, pessoas que nunca jogaram nada na segunda partida estavam jogando sozinhas) e até pouco tempo atrás estava a preço de banana

Lords of Waterdeep é outro de alocação de trabalhadores que é quase unanimidade e pode muito bem ser apresentado como um euro de entrada. 
Tá bem em conta pra importar, mas eu acho que não posso falar de onde, pra não concorrer com os preços abusivos do mercado de usados daqui (o mais barato tá R$ 500,00 parcelado, fora o frete).

G1K4::

FarmBoy::

G1K4::A primeira coisa que eu pensei ao ver esses preços absurdos que as editoras estão pedindo é que o mercado de usados aqui está inflando o preço dos jogos. É claro que, ao ver ofertas de "Stone Age" usados por mais de R$ 600,00 (e tenho certeza que eles fazem esse tipo de pesquisa), a editora passa a acreditar que o jogo novo por R$ 500,00 vai ter boa aceitação no mercado.

"Alquimistas", "Stone Age" e "Everdell" são jogos que me interessam, mas não nesses preços praticados. São jogos legais, mas não tipo "500 reais legais". Alguém aí falou do "Terra Mystica" e eu concordo plenamente. Não dá nem para comparar o peso do jogo e a quantidade de componentes entre eles, mas estão na mesma faixa de preços.

"Tzolk'in" eu comprei não faz muito tempo um usado aqui (com carinha de novo), por R$ 350,00, achando que o preço estava apenas OK, nem caro nem barato, mas, de repente, sinto que foi um baita negócio.

Para alguém que, depois de muito esforço, acabou de convencer a esposa a comprar "Nemesis" por R$ 900,00 (e achei caro, obviamente, mas queria muito o jogo), fica difícil até cogitar comprar um euro médio agora nessa faixa de preço. Infelizmente, porque faz tempo que estou de olho nesses jogos.

Aliás, pelo visto minha coleção vai permanecer do tamanho que está (cerca de 25 jogos) por um bom tempo, já que nem o mercado de novos nem o de usados está ajudando muito no momento. 

Ah claro, o setor financeiro da empresa estipulou esse preço só pq viu na Ludopedia... não é por causa do câmbio maluco, custo de produção cada vez mais alto por causa da inflação do preço de insumos envolvidos na produção, frete internacional cada vez mais caro, imposto beirando o abusivo, fora o fator risco envolvido em trazer esse jogos num cenário de instabilidade econômica.

Corre o risco de importarmos o jogo, com esse mesmo câmbio maluco, pagando um absurdo de imposto e frete, e ainda assim termos um preço final equivalente ao que é praticado pelas editoras nacionais. Acho, sinceramente, que alguma coisa está errada aí. O mercado de usados não é o único fator, obviamente, mas ajuda bastante a criar esse elitismo no hobby. Não basta comprar hoje e vender amanhã recuperando o investimento (o que já seria algo muito bom, em se tratando de um item usado), não, tem que vender praticamente pelo preço de dois jogos. Sei lá, acho que o negócio, no meu caso, é repensar o hobby e tirar um pouco o pé.

Acho que ainda não compensa financeiramente importar jogos vendidos aqui, porque vi o cálculo de outro colega e ainda fica muito caro, com praticamente 100% de taxação. Acredito que as editoras observam essa baliza também, senão seria mais econômico todos importarem. Alguns jogos que tiveram tiragem anterior a pandemia e estão no mercado, encalhados ou não, ainda estão com preços acessíveis (por queda ou estável). Mas isto não é uma regra. Certamente, se tiverem nova tiragem, virão com preço mais alto. Alguns exemplos: Coimbra 170, Terraforming Mars 321, Blue Moon City 111, Rá 220, Dragon Castle 152. O que deve acontecer é uma mudança no consumo do hobbysta. Aquela tiragem ou o lançamento do jogo hypado vai sair caro, e os jogos com menos hype ou mais simples também devem subir. A grande maioria vai consumir menos. Alguns vão optar por jogos mais em conta. Outros vão comprar apenas o hypado. Outros não vão comprar nada e outros vão continuar comprando tudo. Acho que a tiragem menor por parte da editoras já prevê este movimento. Um jogo que estou observando é o Wingspan, ele se encaixa no perfil aqui de casa e a minha esposa gostou. Mas o preço está péssimo (409 pré-venda), e acho difícil o preço cair depois de julho, quando começarão as entregas. Na sua última tiragem os preços estavam entre 280-320.


O mercado de usados está acompanhando o preço dos novos e isto para mim, na minha opinião, não faz sentido muito sentido. Existe uma questão que chamo de preço local, que é aplicável em um país continental como nosso, com um serviço de estregas quase monopolizado. Moro em Palmas e o frete aqui é caro. Então anuncio o meu jogo usado com preço próximo ao do novo para tentar vender aqui mesmo, pois quem comprar vai estar lucrando o frete. Caso não dê resultado, após algum tempo, vou baixando gradativamente o preço para se tornar atraente para outras praças. Não importa quanto paguei no jogo. Isto para mim gera uma distorção, pois usado é usado (sempre há uma depreciação, a palavra lacrado é diferente de novo), ainda mais quando você tem o mesmo produto sendo ofertado nas lojas. Quando o produto é raro ou fora de catálogo, aí é outra história.


O negócio é repensar, buscar os grupos de facebook e instagram, negociar preços, trocas... Se não der, não deu. Importante nestes momentos é estipular um orçamento anual, que não prejudique a renda familiar, e tentar não estourá-lo. Se seu orçamento anual é 1.200 (100 por mês), e o objeto de desejo é 800, vai sobrar 400 para outras peças. É a mudança de postura que tempos assim exigem de nós, um consumo mais consciente. E essa situação deve perdurar por um bom tempo. A não ser que se arrume um segundo emprego, como o pai do Cris, kkk.


Um abraço.