butilheiro::De tudo o que li, o que mais me interessou foi a regra de já começar com 1 carta de skill já te começo do jogo, o que meio que faz com que cada jogador tenha um início assimétrico. Tirando isso, tenho medo do quanto as cartas alteradas e novas influenciam o jogo positivamente ou negativamente. Eu sempre joguei o jogo com o que tem e nunca vi problema de balanceamento. Inclusive, eu discordo veementemente do que eles falam sobre a Realocation (que ele diz que quase ninguém usa). Se você joga no BGA você vai ver jogadores experientes usando ela o tempo todo. Aqui em casa a gente usa ela sempre que sai.
Quanto ao deck específico de Expansion, a princípio eu tenho minhas dúvidas se limitar a que 1 único jogador possa ter suas 2 naves extras e os demais não é uma solução justa. Se todo o argumento deles é em relação à deixa o jogo mais equilibrado, essa ação vai na contramão do argumento. Apenas 1 jogador, aquele que fizer primeiro, terá a chance de fazer 2 vezes e isso é o oposto do argumento que eles usaram no começo de que novos jogadores podem ter problemas na sua rolagem inicial ou dificuldades para colocar o primeiro cubo contra jogadores mais experientes (que podem simplesmente bloquear o planeta mais próximo e é uma tática comum no BGA, por exemplo).
Curioso que a parte que menos nos agradou foi justamente já começar com 1 carta Branca no começo do jogo e isso se deu pelo fato de, na opinião do meu grupo, algumas das cartas originais serem desequilibradas (úteis em qualquer ocasião). Se você começar com algumas delas, vai disparar muito na frente dos outros. Nesse sentido, cito
Curious,
Brillant e
Eager.
Não citei no tópico, mas utilizei todas as regras da "Edição Comunitária", exceto as novas cartas, pois não parei para imprimi-las. Isso fez com que cada um só tivesse 1 ficha de Míssil (não tinha como obter outras) e as regras originais das cartas (mantendo o desequilíbrio das originais). Reconheço que quase nunca usamos
Relocation e isso pode ser por conta da limitação de apenas jogarmos fisicamente (talvez se a gente jogasse online, teríamos mais partidas e seríamos mais experientes). Entretanto, Quantum foi o meu primeiro jogo moderno e continua sendo um dos mais jogados, apesar que demos uma forte parada por causa da pandemia.
Sobre o baralho específico de
Expansion, acredito que deixou o jogo melhor (minha opinião). Acho isso, pois em algumas partidas simplesmente não sai carta de Expansão para todos e, nestas partidas, dificilmente alguém ganha apenas com 3 naves/dados quando os outros têm 4 ou 5. Ter a opção de pegar 1 Expansão a qualquer momento evita este cenário, haja vista que todos terão apenas 1 nave a mais de diferença.
Outra nova regra que gostei bastante foi a
Card Pick, pois dá uma razão para alguém escolher a carta mais fraca já revelada (ou que não tem função naquele momento) que seria a possibilidade de olhar a primeira carta do baralho e escolher entre ela e a carta revelada a mais tempo no tabuleiro. Isso fez com que o "travamento das cartas" acontecesse menos vezes em nossos jogos. O "tavamento das cartas" acontece muito em nossas partidas porque, quando só tem carta ruim/não útil no momento revelada, ninguém quer arriscar pegar uma destas e "liberar" uma possível carta "forte"/"útil" para o próximo jogador.
A mecânica do Míssil é algo que tenho como neutro, não sei se melhorou o jogo em si. Porém, trouxe uma estratégia extra: a possibilidade de você planejar, uma vez por partida, a jogada perfeita onde não poderá perder uma batalha. Achei isso legal, porém não sei avaliar se melhora ou não o jogo.
Entretanto, tenho que jogar mais vezes com as novas regras para realmente saber se vale a pena ou não alterá-lo.