Passo longe de Legacys.

Experiencia de campanha eu tenho jogando meus videogames.

Detalhe é que eu ainda posso rejogar quantas vezes eu quiser esse ultimo, desde o começo e por um só preço.

EDIT: T.I.M.E Stories me parece melhor, no entanto. É facilmente rejogável, não havendo modificação permanente de componente nem impossibilitando revenda, caso queira.

Claro que não estamos preparados. Primeiramente os jogos são caros e o salário é baixo, com isto cada jogo é com sacrificio. Então você compra um jogo com a expectativa de utilizá-lo ao nível de esgotamento e ainda sabendo que se enjoar poderá jogar em outra oportunidade.

Já o Legacy é você pegar um jogo descartável, claro que pode ser um exagero, mas com certeza ao terminar a campanha, sabe que se quiser refaze-la não será a mesma experiência. E terá fatores que provavelmente marcados permanentementes que não podem mais ser desfeitos e que foram decisões de, talvez, outro jogador.

Mas enfim, vamos pelo fato do dinheiro: SeaFall recém lançado pela galápagos, custo de R$ 305,00, o salário mínimo é R$ 880,00. Agora EUA, o jogo custa U$79,95 e o salário mínimo em média lá é de U$ 1256,00. Preciso dizer que é sacrificante comprar um jogo novo? Fora que usado o povo adora vender com o preço de novo ou mais caro, pois sabe que não está em mercado.

Uma opinião do início de 2018. 
A verdade é que no Brasil a maioria das pessoas sofre muito pra comprar os seus jogos e por isso não agrada a ideia de gastar com um jogo "descartável". Nosso amigo @fairdown falou muito bem sobre a realidade do salário mínimo no Brasil: é difícil pra caramba de viver com ele, imagine só de ficar gastando com boardgames. A maioria da população não ganha bem, muita gente sai da universidade e trabalha de graça por muito tempo só para adquirir experiência e um tempo depois ser contratado por um baixo salário, realmente, todos os fatores jogam contra aos jogos como Pandemic Legacy. Talvez os jogos mais baratos como o Exit tenham ganhado mais espaço porque é menos custoso arcá-los. Eu sei que muitas pessoas vão usar o argumento de que as empresas lançarão inovações e por mais que elas não sejam tão importantes iremos comprá-las, só pelo gosto de experimentar algo novo, mas isso no nosso país reserva um outro grande nicho: cobrança de dívidas. É um passo importante demais para o bg popularizá-lo e trazer as massas para este meio, só assim veremos os custos dos jogos sendo reduzidos e mais pessoas formando mesas de jogatina. Sejamos sinceros: a palavra "jogo" no Brasil sempre é vista de maneira negativa pela sociedade, é por isso que o governo não tem nenhum medo de manter altas tributações em cima destes produtos (não só falando de jogos Legacy, alguém aqui acha Century um jogo barato?). Tem muito tempo que há iniciativas para reduzir tributações em jogos (independente se são eletrônicos ou não), mas a visão do brasileiro comum é clara: entretenimento não é um bem "básico" e deve ser altamente tributado. Infelizmente é nossa realidade.