A arte de GAH é excepcional por ser feita por Klemens Franz, um cara que sabe o que faz e tem seu estilo próprio, entre jogos com sua arte estão Agricola, Le Havre, Luna, Caverna, Orleans, Isle of Skye, Oh My Goods, Clãs da Caledonia, Mombasa, Lorenzo Il Magnífico, Patchwork Suburbia, Newton, Barenpark, Noria, Port Royal, Santo Domingo ...para citar APENAS OS CONHECIDOS! Podemos dizer que existe todo um multiverso Klemensfranziado por ai! ...Por outro lado, Coimbra, apesar de ser do mesmo design (e da escola italiana) tem um ilustrador diferente, Chris Quilliams, que apesar de ter jogos de renome em seu portfolio (como Pandemic, Azul e Clash of Cultures), ele aposta em linhas menos características, o que dá um tom sempre diferente para cada jogo. (Quero deixar claro que AMO Coimbra, um baita jogo!).
Concordo com o texto quando ele relata que o jogo brilha em 2 jogadores. Realmente é isso. Em mais jogadores não fica ruim, mas mesmo o draft de dados, unido da pouca interação, não agregam muito, portanto em 2 o jogo fica mais marcado, com menos dados (logo menos opções) e mais 'olho no olho'. Por outro lado, não concordo com a falta de sentimento de progressão, pois além de termos cada vez mais cartas de funcionários, conseguimos visualmente ter uma ideia do progresso através dos quartos. Ao final da partida vemos o quanto crescemos, o quão diferente o tabuleiro ficou do começo e o quão diferente foi nossa coleção (quartos e funcionários) entre uma partida e outra.
Acho importante salientar que GAH não é um jogo fácil de pegar as manhas. Já vi diversos jogadores apanhando muito, pois não perceberam (ou tarde demais) a necessidade de se ter BONS FUNCIONÁRIOS. Saber quais funcionários são bons, para quais situações, quais combam melhor com outros e com os objetivos é essencial. GAH é daqueles jogos que só sentiremos mesmo que evoluímos após algumas partidas, não por menos está no meu TOP5.