Jairo Tx::Muito bom o texto, parabéns!
Joguei os 2 MP, o primeiro ainda está entre os meus preferidos da escola italiana e não saí da coleção tão cedo.
Ao meu ver o 1 exige uma curva de aprendizado maior, andar nas primeiras partidas é sempre mais custoso, mas com o tempo você percebe que largar 7 casas não é difícil, ele te exige desde o momento em que se pega os objetivos que se trace uma rota e se mantenha nela.
Mas uma coisa que é crucial no 1 que me pareceu menos importante no 2 são as cartas de cidade onde vc larga casas, em muitas circunstâncias elas vão tornando algumas ações principais menos atraentes (como pegar ouro) e colaborando pra minar aquele poder roubado do oponente (como o Mercador de Terabis).
O 2 te entrega muitas ações boas que tornam as das cidades menos convidativas e também te entrega muita ação base que, mesmo em 4 jogadoras, te possibilita fazer até umas 3 alocações sem se preocupar em empilhar dado. No 1 essa interação é mais acirrada, o que torna coisas como viajar bem custoso (no 2 vc não paga pra andar, mas tem pedágio em todas as trilhas, o que dilui aquele custo direto do 1).
Pra mim o 1 é mais limpo, direto, punitivo e rápido.
O 2 te apresenta muito caminho, te possibilita jogar tanto ou até mais com contrato (vc pode pontuar objetivos sem largar em cidades, só com selos), te abre mais opções iniciais e torna versátil até a ação da sacola roxa.
Mas os 2 são igualmente difíceis de se chegar a 100pv.
Eu recomendo jogar o 2 e depois o 1 na colada. É uma experiência bem interessante.
Obs: o 2 tem uma implementação bem boa no Tabletop simulator.
Muito boa a sua análise! Apesar de, à primeira vista, até parecerem jogos muito semelhantes, eles têm suas diferenças nas estratégias e ações mais atraentes às jogadoras. Isso pode mudar as jogadas adotadas em cada um e torná-los experiências diferentes, embora de certo modo complementares.
Obrigada pelo comentário, abraço!