brunosemi::

joaoclaudio::Eu continuo não gostando do nome, mas joguei e o jogo é muito bom.

Além do nome, a sensação de que a memória afetiva é fundamental para apreciar o jogo me deixam desconfiado. 

A nostalgia com certeza deixa a experiência muito mais intensa brunosemi, mas projetamos a jogabilidade para que o jogo se sustente sozinho para quem não viveu a época.

Como o jogo foi baseado em boa parte em minha infância nas locadoras eu garanti que a experiência estivesse de acordo com a vivência da época tanto em ações como estratégias, mas com a assinatura do Patrick Matheus na caixa não espere menos do que foi realizado no Gnomopolis em qualidade de jogabilidade.

Para não ter dúvidas quanto a isso apenas vamos abrir a campanha de Financiamento Coletivo com o manual do jogo completo para conferência e escrutínio da comunidade.

Espero que dê um pulinho por aqui para conferi-lo quando ele sair.

brunosemi::

joaoclaudio::Eu continuo não gostando do nome, mas joguei e o jogo é muito bom.

Além do nome, a sensação de que a memória afetiva é fundamental para apreciar o jogo me deixam desconfiado. 

Não é porque temos jogos excelentes onde o tema pouco influi ou que o tema não gera empolgação que todos os jogos bons devam ser assim, não é mesmo?
O principal, sem dúvida, é a mecânica; mas um tema bem implementado pode valorizar muito a experiência de jogo. Temos bons exemplos de tema bem colado à mecânica em jogos de riqueza mecânica também excelentes como: Um Banquete a Odin, Twilight Struggle e tantos outros.

É uma pena que com a pandemia você não possa ter uma primeira impressão da jogabilidade como tantos outros tiveram nos diversos eventos de jogos que estivemos presentes. Mas talvez os textos já existentes e os vídeos mais livros de regras vindouros lhe dêem boa percepção se o jogo é de fato do seu agrado mecanicamente e te ajudem a perder a desconfiança.

O Bom do Videogame é um Euro de complexidade média, um passo mais gamer que os tradicionalmente citados com essa complexidade(Ticket to Ride Europa) mas que, com boa vontade, facilidade de assimilação por integração com o tema e facilidade da iconografia, possa ser até apreciado por quem gosta dos jogos mais família. É um jogo sem dependência de idioma e fácil de jogar, porém, difícil de dominar(principalmente se estiver numa mesa de "Bons do Videogame"). E mecanicamente único a ponto de ser considerado interessante apenas por suas fundações mecânicas.

Mais um aqui pra lista de ansiosos que já estão guardando o dinheiro da mesada.

Assim como todas as outras do jogo, a mecânica de pegar um tile pra escolher entre duas ações me pareceu de fato muito interessante e única. Uma mera curiosidade: ela foi pensada por vocês do zero ou teve inspiração em algum outro jogo? E, se houve inspiração, isso não desmerece em absolutamente nada a bela criação de vocês.

vinny::Mais um aqui pra lista de ansiosos que já estão guardando o dinheiro da mesada.

Assim como todas as outras do jogo, a mecânica de pegar um tile pra escolher entre duas ações me pareceu de fato muito interessante e única. Uma mera curiosidade: ela foi pensada por vocês do zero ou teve inspiração em algum outro jogo? E, se houve inspiração, isso não desmerece em absolutamente nada a bela criação de vocês.

Obrigado Vinny,

A ideia de fazer um Euro com essa temática foi do André e o jogo nas nossas primeiras gerações de protótipo era um Worker Placement, que apesar de "rodar bem" (após um bocado de trabalho nosso) não trazia novidade, e a temática central do jogo estava muito seca só como acúmulo de recursos estilo Euro tradicional para jogar e zerar os jogos; da vontade de fazer esse diferencial eu me inspirei no poker que dá essa satisfação de "montar a mão" e disputa para dar o sabor que faltava para casar com as dificuldades dos jogos que deveria de fato ter mais holofotes; como não queria perder a parte das ações que já tinha desenvolvido com o André(que já eram temáticas e funcionais), a grade de ações foi a solução, tive a ideia dormindo pouco tempo antes de uma reunião nossa e testamos no meio desse meu brainstorming, literalmente rasgando nosso tabuleiro de papel para criar as ações nas laterais da grade e usando cartas do Battle Line, mesmo nesse teste inicial já dava para perceber o potencial da ideia que cumpria essa proposta de enriquecer a temática central da dificuldade dos jogos com disputa e agilizava a partida. Outro passo interessante foi jogar para dentro dessa nova linguagem a nossa trilha de comportamento, que antes funcionava parecida com a trilha de maldade no Dungeon Lords, e que passou a ser as "promessas de estudo" que você tem que cumprir para poder voltar a jogar livremente.

Então foi sim, pensada do zero, e nasceu dessa vontade de colocar mais complexidade, disputa e sabor com as cartas estilo poker que por fim viraram nossas "fichas de botão" na evolução da funcionalidade do jogo.

E aí pessoal, novidades?