Por Ricardo Gama
Joguei pela segunda vez o Runewars da Fantasy Flight Games. Desta vez foram dois jogadores, onde eu assumi os mortos-vivos e o Emerson ficou com os elfos.
Com o setup realizado com enorme quantidade de componentes, cartas de vários tipos e muitas unidades, nós partimos para a montagem do tabuleiro que é modular. O mapa ficou pequeno já que sorteamos um tile que possui somente um terreno (parte da expansão Banners of War).
Começamos o jogo expandindo para os terrenos próximos das terras natais de cada raça. Logo no primeiro ano de jogo, sofri um ataque inesperado dos Elfos, que conquistaram minha fortaleza. O Emerson partiu para uma estratégia agressiva. Tudo bem que eu havia convertido o herói deles através de uma carta Tática. Mas o ataque foi prematuro e me pegou desprevenido. Tentei retomar a fortaleza mas não obtive sucesso em um primeiro ataque.
Poucas rodadas após este ataque, veio um evento que diminuiu para 1 exército a capacidade limite do Emerson por terreno. Este evento fez que ele perdesse várias unidades e deixasse suas terras desprotegidas.
Reconquistei a fortaleza e o jogo prosseguiu com fronteiras bem definidas e os exércitos fortificando-se sem ataque. Até que eu fiz uma jogada errada selecionando a ação de Harvest e causei a diminuição de meus exércitos.
O jogo foi bem equilibrado e novamente senti que os heróis não tem muito peso na partida. Acontece que você possui tantas opções para fazer com as unidades no tabuleiro que o herói acaba ficando em segundo plano.
Na rodada final do sexto ano (ninguém conseguiu juntar 6 runas de dragão para ganhar a partida) o jogo foi bem divertido. Qualquer um poderia ganhar.
Foi aí que o Emerson jogou uma carta tática que inutilizou uma cidade que estava em meu poder. Esta cidade concedia 1 runa de dragão.
Parti para o ataque e tomei a cidade dele que possuía runa de dragão. A batalha final foi grandiosa, com a vitória dos Mortos-Vivos.
Mesmo assim, na contagem final ele acabou com 4 runas e eu com 3 runas de dragão. Malditos elfos!
Neste jogo achei que as cartas Táticas possuem um peso enorme. Não utilizamos as cartas de Objetivo e Quests para os heróis.
Runewars mais uma vez se mostrou complexo, cheio de detalhes, com muitos componentes, um jogo próprio para jogadores hardcore que curtem Fantasia.